Olá, Flavio! Diversas variáveis podem influenciar na determinação de Ac, desde as cargas atuantes no pilar, a direção de ação dessas cargas, a localização do pilar em planta (pilar interno, lateral ou de canto), as dimensões disponíveis na arquitetura, limites de tamanho padronizados para formas, entre outros fatores.

Olá, Flavio! Agradeço pelos parabéns!

Olá! A norma ABNT NBR 6118 traz poucas menções sobre o comprimento de ancoragem em lajes maciças apoiadas por vigas. A primeira delas encontra-se no item 19.4.1 - Lajes sem armadura para força cortante. Colocando de forma simples o que a norma indica neste subitem, a armadura de tração deve se estender pelo menos lb,nec além da face do apoio. Porém, esse item não indica o valor da força de tração na armadura positiva que deve ser considerado no cálculo de lb,nec. Destaca-se que, de forma geral, a verificação da força cortante de lajes maciças usuais de edifícios apoiadas em vigas é satisfeita com folga, de acordo com o item 19.4.1 já citado. Outra menção sobre comprimento de ancoragem encontra-se no item 20.1 da ABNT NBR 6118, sobre prescrições gerais para detalhamento de lajes, onde está indicado que nas lajes maciças em que seja dispensada armadura transversal, toda a armadura positiva deve ser levada até os apoios, e deve ser prolongada no mínimo 4 cm além do eixo teórico do apoio. Esse eixo pode ser considerado na metade do apoio ou a 0,3 h da face do apoio, o que for menor, com base no item 14.7.2.2 da Norma, sobre vãos efetivos de lajes, sendo h a altura da laje. Em lajes maciças usuais de edifícios, em geral o menor valor é 0,3 h. No item 20.1, a Norma especifica que as barras da armadura de flexão devem ter diâmetro no máximo igual a h/8. Outra menção da Norma encontra-se no item 20.5.1, sobre ancoragem das telas soldadas nervuradas no apoio sobre vigas, onde se encontra que “as armaduras de lajes em tela soldada nervurada, produzidas com barras entalhadas conforme ABNT NBR 7481, devem ser estendidas integralmente até o apoio com ancoragem de 10 diâmetros, não inferior a 10 cm”. Portanto, neste caso de telas soldadas, se o diâmetro for inferior a 10 mm, o que ocorre em geral, a malha deve ser estendida de pelo menos 10 cm, além da face do apoio. Notar que esse critério indicado para telas soldadas, com lb,nec = 10 cm (diâmetro não superior a 10 mm), é mais rigoroso que o do item 20.1, válido para armadura comum. Portanto, por ser mais rigoroso, adotar o mesmo critério das armaduras de lajes em tela soldada nervurada para as lajes maciças está a favor da segurança. Convém observar que, nos citados itens da Norma, não há indicações de que eles se referem a apoios internos ou a apoios de extremidade. Portanto, pode-se admitir que eles sejam válidos para esses dois tipos de apoio. Em apoios internos, com a continuidade das lajes, há espaço disponível para adotar um comprimento maior que lb,nec, além da face do apoio. Pode haver limitação no caso de apoios de extremidade, em que o comprimento de ancoragem não pode ser maior que o valor disponível, dado por lb,disp = bv - c, sendo bv a largura da viga de apoio e c o cobrimento da armadura. Destaca-se, também, que a Norma não menciona a necessidade de ganchos. Portanto, nas condições indicadas, mesmo em apoios de extremidade, pode ser usada ancoragem reta, ou seja, sem gancho. Mas pode haver engenheiros que não se sintam confortáveis para não adotar ganchos nas lajes, junto às vigas de extremidade. Nesse caso, a critério do responsável pelo projeto, uma possibilidade é usar o mesmo procedimento indicado para as vigas, com força de tração baseada no item 18.3.2.4.b da citada ABNT NBR 6118. Para lajes, deve ser considerado al/d = 1,5, como indicado no item 19.4.1 da Norma. Pode-se adiantar que, para lajes maciças usuais de edifícios apoiadas em vigas, essa verificação de ancoragem reta passa com folga, não havendo, portanto, necessidade de ganchos.

Agradeço pelos parabéns! Fico feliz por ter ajudado.

Disponha!

Olá! O ábaco mais adequado ao pilar projetado deve ser escolhido de acordo com o valor de d’/h, com o sentido do vetor momento Md na seção transversal e com a distribuição de armaduras mais adequada. Todas essas informações podem ser verificadas no canto superior direito de cada um dos ábacos. A escolha é feita por tentativas e, nos edifícios residenciais de pequeno porte, em geral, a solução mais adequada é com maior número de barras junto às bordas de maior dimensão ou com uma barra em cada canto do pilar. Se tiver outras dúvidas, estou à disposição.

Olá, Amanda! Com a compatibilização dos momentos negativos no vínculo entre as lajes L1 e L2, o diagrama de momentos fletores no trecho da laje L2 é deslocado para cima. Portanto, deveríamos fazer a subtração de 0,41 no momento positivo de 1,94 kN ∙ m/m. Entretanto, não é recomendado adotar momento positivo menor do que aquele relativo a engastamento perfeito nos apoios internos, que é um critério adaptado dos requisitos relativos a vigas da ABNT NBR 6118 (especificamente, o item 14.6.6.1 da norma citada). Por esse motivo, recomenda-se manter o valor do momento positivo da L2, igual a 1,94 kN ∙ m/m.

Olá, André! De forma direta, não há uma relação entre a deformação observada no elemento e o limite de abertura de fissuras wk. Note que o limite wk depende diretamente das seguintes variáveis: ϕ - Diâmetro das barras; σs - Tensão na armadura de tração; Es - Módulo de Elasticidade do aço; fctm - Resistência à tração média do concreto; ρr - Taxa de armadura de tração na região de envolvimento; η1 - Coeficiente de conformação superficial da armadura considerada, em função da categoria do aço.

Agradeço pelo elogio!

Obrigado 😃

Olá, Marco! Agradeço pelo elogio! Fico feliz que esse vídeo foi útil para você.

Olá, Sidnei! Infelizmente, vai ser difícil encontrar material que permita cálculo manual. Caso faça sua pesquisa na internet, recomendo que procure por expressões como “dimensionamento de pilares com seção assimétrica”. Um exemplo de material que pode ajudá-lo é a dissertação de mestrado “DIMENSIONAMENTO DE PILARES ESBELTOS DE CONCRETO ARMADO COM SEÇÃO QUALQUER SOLICITADOS POR FLEXÃO COMPOSTA OBLÍQUA”, elaborada por Ismael Wilson Cadamuro Júnior e disponível no seguinte link: web.set.eesc.usp.br/static/media/producao/1997ME_IsmaelWilsonCadamuroJunior.pdf

Agradeço pelos elogios!

Agradeço pelo comentário!

Agradeço pelo elogio!

Agradeço pelos parabéns, Ismael!

@@prof.libaniopinheiro1931 Tu é lenda professor! Tem que ser homenageado!

Olá! Caso esteja se referindo ao curso “Projeto Estrutural de Edifícios sem Uso de Software Comercial”, você pode consultar mais informações detalhadas, como valores, o que será estudado, etc. no link a seguir: wlcursos.com.br/cursos-on-line/projeto-edificios/

@@prof.libaniopinheiro1931 Vou acessar e ver todas as informações sobre o curso. Obrigado.

Olá, Rafael! Agradeço pela gentileza e pelos parabéns! Bons estudos!

A parte de baixo é para força normal de tração, ou seja, para tirantes.

@@prof.libaniopinheiro1931 Muito obrigado!!!

Agradeço pelo elogios!

Olá, Pedro! O cálculo de armadura mostrado nesta aula é um exemplo genérico. O valor de kc dependerá das dimensões da largura b da seção transversal do elemento estrutural, da altura útil d da armadura na seção e do momento fletor de cálculo, Md. Devo lembrar que, para utilizar a tabela 1.1, as unidades de b e d devem estar expressas em centímetros, e Md deve estar expresso em kN.cm. O resultado, kc, terá como unidades cm²/kN.

O valor de md será multiplicado por 100 então O momento achado KN.m ??

@@prof.libaniopinheiro1931 obrigado pela resposta Mestre.

Olá! Não posso afirmar com certeza qual a fórmula que você está se referindo, mas devo destacar que as equações e valores previstos na ABNT NBR 6118 são requisitos, ou seja, critérios obrigatórios para o projeto de estruturas de concreto armado e protendido brasileiras. Logo, qualquer método alternativo de cálculo deve respeitar os limites das normas da ABNT.

Que bom que gostou, Sidney!

Olá, Diego! Você está correto. De acordo com a Tabela 19.1 da NBR 6118:2023, a taxa de armadura mínima para armaduras passivas aderentes, como é o caso das barras de bordas sem continuidade de lajes treliçadas, deve ser igual ou maior que 0,67 ρmín, em que ρmín é dado pela Tabela 17.3 dessa mesma norma.

Disponha!

Olá, Marcelo! De certo modo, você está correto. Após a concretagem e cura, em geral a forma de reduzir a flecha total da laje - composta pela soma da flecha inicial com a flecha diferida - seria diminuir os vãos das lajes, com a adoção de novas vigas, por exemplo. Entretanto, note que essa solução só reduziria a parcela de flecha diferida, que é aquela que se desenvolve ao longo do tempo, devido à fluência do concreto e da armadura. Outra solução seria fazer a laje voltar à posição desejada, por meio de pontaletes com encunhamento ou o uso de macacos. O ideal é que as soluções para redução da flecha sejam definidas ainda na fase de projeto da estrutura, de forma a tornar a laje e a solução adotada mais eficientes.

Agradeço pela sugestão!

Obrigado, Antônio!

Não há de quê!

Muchísimas gracias por tu mensaje, Jose! Te deseo muchos éxitos!

Eu que agradeço pelo elogio!

Agradeço pelo elogio e pelos parabéns, Fernando!