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Parabéns pelas dicas,sou aluno de pedagogia

Aula perfeita!! ❤

Boa dicas❤

Boa tarde . A senhora poderia explicar um pouco sobre o capítulo 2 do livro Boniteza de um sonho de Moacyr Gadot?

Olá, bjs

Estou adorando, preciso muito. Estou no 1 semestre da pedagogia. Mas sempre tive problema no aprendizado. Obrigada

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Gratidão 🌹🥰

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Amei😍gostaria de ter tido como minha professora rsrs

❤❤❤

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Professora Regina - parabéns pela didática e assertividade em repassar Wallon.

Explicação muito bem clara e objetiva. Em poucos minutos de vídeo, traz um esclarecimento espetacular. Parabéns!!!

Parabéns professora excelente conteúdo!

Fala sobre as tecnologias educacionais e métodos de ensino aprendizagem e metodologia e avaliações. Obg

Obrigada prof.😊

Muito obrigado, teacher!!!

❤olá, obrigada por compartilhar. Estou iniciando na pedagogia sou caloura, estou com muita dificuldades eu e minhas colegas EAD, infelizmente está faltando aulas com esse conhecimento e também vontade 😂. Estou adorando. Caso pudesse estar fazendo aulas para calouros, em aprender passo a passo, como fazer planejamento, como ser professor pesquisador.😢.

😍

Parte 3. Políticas Educacionais Projetos em Disputa. Nós buscaremos demonstrar que o embate pelo projeto formativo em direção a afirmação ou negação da perspectiva integral omnilateral ou politécnica ela ocorre no âmbito do estado e sua relação com a sociedade civil ou nos movimentos sociais, expressam a mobilização do real pelas disputa de projetos societários, as políticas educacionais dos anos 90 elas estabeleceram em seu conjunto a separação obrigatória entre ensino médio propedêutico e a educação profissional e submeteu o currículo á pedagogia das competências e intensificando o caráter instrumental da educação especialmente no campo da educação profissional, ou seja na década de 90 a separação obrigatória aconteceu, essa separação se deu com o ensino médio propedêutico de um lado e a educação profissional de outro, e foi embasado com base nas pedagogias da competência que é uma pedagogia inspirada na filosofia pragmática, em 2004 foi dividida a “Secretaria da Educação Média e Tecnológica” a SEMTEC, criando se a “Secretaria da Educação Básica” a SEB e a “Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica “ a SEMTEC. Fortalecendo esse viés da separação entre a educação básica e a educação profissional. A SENTEC correspondia ao ensino médio desenvolvido na rede federal, enquanto a SEB seria responsável por todo o ensino médio, o que incluiu o “Propedêutico”, “que é o ensino que tem como objetivo e função uma preparação para quem quer prosseguir para o ensino superior”, além disso a SEB também é responsável além desse ensino médio geral o integrado que é desenvolvido nas outras redes públicas. Este movimento também repercutiu nas relações entre o Ministério da Educação o MEC e as secretarias estaduais de educação, assim como no interior de cada uma delas sempre no sentido de dicotomizar as relações, ou seja, sempre a SETEC de um lado e a SEB de outro, as duas não se conversavam, as duas não se coordenam e em decorrência disso foram diferentes e não coordenados os projetos, não é construído na SETEC e na SEB. Podemos ver a separação da SEB que é a “secretaria de educação básica” que é responsável pelo ensino médio e a SETEC “secretaria de educação profissional e tecnológica” que é responsável pelo ensino médio desenvolvido na rede federal. Em 2007 sobre a coordenação da SEB o governo federal lançou o programa Brasil profissionalizado visando os estados a introduzirem um ensino médio integrado, este programa foi estruturado de modo que a união financie a estrutura enquanto os estados eles assegurem algumas contrapartidas e uma delas foi a criação ou uma educação do quadro docente, em razão de algumas distorções que decorreram do pacto federativo, a maioria dos estados apesar de ter apresentado projeto e terem recebido recursos significativos para executar esse programa eles nem constituíram um quadro de professores efetivos especialmente no que se refere ás disciplinas especificas da educação profissional, ou seja, em 2007 o Governo Federal lançou esse programa Brasil profissionalizado que incentiva os estados a incentivar o ensino médio integrado, mas ele pediu uma contra partida: “Estados constituam os quadros decentes, constituam formem adaptem mas tenham professores para dar suporte a esse ensino médio integrado”. Os Estados fizeram projetos, apresentaram projetos, defenderam projetos e receberam um montante de dinheiro suficiente para implementar, mas os estados acabaram por não construir esses quadros docentes, e desta forma o curso técnico de nível médio ele continua sem avançar na maioria dosa estados. Outro movimento que se pode destacar é a expansão da rede federal e a presença do estado brasileiro por meio de instituições reconhecidas como de qualidade na periferia das capitais em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, isso significa a ampliação das possibilidades de muitos brasileiros terem acesso a uma educação de qualidade, já que hoje em dia são poucas as redes estaduais com condições para garantir esse direito á população apesar de ser responsabilidade dos estados, essa universalização de acesso ao ensino médio bom, em contra partida e neste momento o governo criou uma nova configuração para a rede federal e criou os “Institutos Federais” por meio de uma lei de 2008, e antes a centralidade das discussões dessa rede ela estava voltada principalmente para a função social, o contexto da expansão e principalmente no significado do ensino médio integrado incluindo a modalidade de educação de jovens e adultos para a sociedade brasileira, isso antes desta nova configuração dos “Institutos Federais”, antes tinha essa discussão sobre a função social mas depois que foram instalados os IFs Institutos Federais as discussões foram deslocadas para questões de cunho organizativo, ou seja para a infraestrutura física, infraestrutura administrativa das novas instituições e para a ocupação dos cargos criados, neste caminho marcado pelo imediatismo e a improvisação, foi negligenciado a construção de projetos educacionais fundamentados que são coletivamente coerente com a realidade social local e regional de cada nova unidade, ou seja ao invés de fazer produzir um projeto bem embasado e fundamentado elaborado na coletividade e coerente com a realidade social do lugar foi marcado na verdade pelo imediatismo, pela improvisação. Esta perspectiva dessa expansão na verdade era um pouco mitigado porque quero ressaltar que isso ocorre em meio ao recrudescimento do discurso, ou seja, um discurso que voltou ainda mais forte inclusive, oficial de um a pagão na mão de obra qualificada e que por tanto é necessário formar os sujeitos rapidamente para atender as necessidades do mercado, ou seja o discurso oficial deste governo e que há um apagam da mão qualificada e que esta mão de obra esta realmente necessitada e por isso é preciso formar mais sujeitos de forma rápida e atender as necessidades imediatas do mercado. Outros importantes movimentos são as novas elaborações das “Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio”, (DCNEPTNM) e para o Ensino Médio (DCNEM). Embora essa base legal para o ensino médio integrado na perspectiva da politecnia ela seja de 2004 só em 2010 foi retomada esta discussão sobre a necessidade do estabelecimento de novas diretrizes por meio de uma proposta do “Conselho Nacional de Educação” o CNE. O trecho do artigo diz o seguinte: Diretrizes Curriculares Nacionais. Paralelamente ao tramite no CNE, articulou-se um grupo de trabalho na comunidade educacional, formadas por pesquisadores em educação com a participação do MEC e outros órgãos públicos, produzindo-se dois textos relativos os DCNEPTNM e as DCNEM, com propostas encaminhadas ao CNE, ambos apresentam concepção tanto para o ensino médio quanto para a educação profissional, o que incluem todas as suas modalidades, tendo como base a politecnia e a formação humana integral e como horizonte histórico a superação da dualidade entre formação básica e formação profissional, por meio do currículo centrado na concepção de integração, e tendo como eixos norteadores trabalho, ciência, tecnologia e cultura. (Grupo de Trabalho 2010 a 2016) tais documentos tiveram tramites diferenciados no CNE: enquanto o documento sobre os DCNEM foi praticamente incorporado em sua totalidade pelo relator, sendo a base das novas diretrizes curriculares aprovadas parecer (CNE/CEB05/2011), a proposta de DCNEPTNM aprovada pelo CNE. (Parecer CNB//CBE N° 11/2012). Retomam concepções á perspectivas de fragmentação e de competências para a empregabilidade. Carlos Humberto ano 2017

Escola Sem Partido: é a Lei da mordaça, uma esfinge do silêncio, o “Ato Institucional de Número 6”, A-I6, isto é anular o AEE, a pedagogia, o professor, o aprendizado e cria o dedo duro o X9, isto é fruto do mesmo movimento do “Golpe”, que todos devem ser neutros. A Escola Sem Partido afeta todos e entre estes os deficientes físicos, porque é despolitização, imbecilização, a verdade única, a ciência positivista burguesa, a meritocracia o individualismo, a perda da liberdade para se expressar e a quebra de confiança na instituição escola e professor. A Escola Sem Partido é a escola da intolerância principalmente contra os deficientes físicos, é a escola do partido político único, do preconceito, do ódio, da raiva. A história já nos mostrou tudo isso com (2) duas gurras mundiais e (300) trezentas outras guerras menores mas não menos estupidas e vários Terrorismos de Estado para salvar o Capitalismo. A Escola Sem Partido tem que ser combatida no detalhe e na profundidade, acabar com a violência da não aceitação de pessoas, da delação do outro. A Escola Sem Partido carrega sim essa marca de ódio, raiva, intolerância, exclusão negação do outo, silenciar a voz divergente, não aceitar o diferente - desta forma a escola passa a ser um lugar de conflitos, medos e tensão. A escola sem partido é a mercantilização da vida, é o pensamento mercantil penetrando na escola pública, nas universidades federais, nos IFS - isto acontece: 1° na gestão, 2° no currículo, 3° no método, 4° na anulação da voz e na escrita do aluno, 5° no dialogo do professor que não pode interpretar e se expressar, 6° o direito de falar, escrever é cerceado, 7° a despolitização no sentido mais profundo da palavra, 8° congelamento de recursos e corte de verbas, contingenciamentos, 9° no cronograma e na dita grade Curricular - isto representa o Deus do mercado econômico que mistura “religião” com “política” - dois fundamentalismos sendo únicos dentro da escola, tudo se transforma em um dogma, sem discussão, sem divergências e da imposição, anula - se a cidadania, divide o grupo e a sociedade. 1. (30) trinta anos o autor vivencia a vida pedagógica dentro e fora do Brasil e jamais poderia imaginar que a “Educação” aqui chegaria a isso. A escola não é lugar de ódio, raiva, intolerância, de não aceitação do outro e denunciantes. A escola não é lugar de guerra. A escola é um lugar de dissenso qualificado e cidadania. Nota AEE: O AEE não existe em nenhuma Escola Militar de ensino fundamental e médio e nem nos batalhões das escolas militares, ANP, Acadepol, ABIN onde ministrei aulas e também não existem nenhum deficiente físico, cego, surdo, mudo, portador de sofrimento mental, altistas, síndrome de Down e cadeirante nestas instituições. O AEE é exíguo nas Universidades Federais principalmente nas disciplinas ligadas a área da saúde, e uma abstração nas escolas e faculdades privadas, que comercializam educação, diplomas e certificados. O AEE é uma perspectívica inclusiva para todas as escolas públicas para os IFS, porque eles foram construídos no governo do Partido dos Trabalhadores PT e 80% de todas as Leis, Decretos e Portarias que estão vigentes até o momento para proteger o direito de todos os deficientes físicos a educação foram articuladas neste governo. Organizador: Professor: Dr. Carlos Humberto Martins. Ano 2017

Tia, leia os meus textos e trabalhe com eles com seus estudantes. Abraços!

CARTAS PÚNICAS DE UM TUPINIQUIM VESTIBULAR APARTHEID SOCIAL NO BRASIL. Embora o progresso da civilização alcance posição maravilhosa nas invenções e na tecnologia, produzindo as facilidades inumeráveis, o conforto crescente e a expansão das culturas, as criaturas humanas continuam ainda moralmente na fase dos povos etnocêntricos, ditatoriais, autoritários, xenofóbicos, fascistas excludentes. A visão materialista, consumista da vida e a ausência dos princípios de compaixão e humanidade concorrem para a onda sombria da desigualdade. O capitalismo a gerado imposição de estruturas econômicas, cultural e das sociedades independentes, o capitalismo levou a desigualdade a várias culturas, mas não deu elementos para pensar suas desigualdades, os fins que guiam á vida de uma classe social são evidentes para eles mesmos, em seu “signo e significado”, a atual política econômica neoliberal aumentou enormemente a distância entre as classes sociais, e o controle dos meios produtivos criaram a ilusão de que todos podem desfrutar efetivamente ou virtualmente da tecnologia, ou da Globalização do ponto de vista econômico “O GLOBALITARISMO” ou Império Supremo. Hoje dentro da nossa cultura, sociedade, ou controle de normas de vida é impedido o desenvolvimento erudito, acadêmico, cientifico, intelectual das classes pobres, subalternas, e é assim que um gari, taxista, pedreiro, PM, homem do campo, mecânico trabalham para conseguir manter sua família com honra e dignidade e tentar mandar seus filhos para a escola, ou talvez por um milagre para a faculdade, eles têm o desejo de que seus filhos não reproduzam sua própria situação, dentro de seu contexto social, “isto é chamado de: “Estratégia Familiar”. Hoje dentro das faculdades estaduais e federais qual será o índice de estudantes que sejam filhos de pessoas de classe média baixa, qual será? No entanto a “Ameaça de Estereótipo” é um elemento poderoso excludente ao ingresso de pobres nas faculdades públicas estaduais e federais, ou seja, um pobre em processo de competição com um rico através do vestibular ou Enem sempre perde. Praticamente 100% de todas as vagas das disciplinas mais promissoras e concorridas das Faculdades Federais pertencem ás elites Brasileiras, e estas classe média Brasileira não abre mão destas vagas, filho de rico no Brasil não paga sua graduação. O VESTIBULAR no Brasil é algo perverso, ditatorial, fascista, autoritário e excludente, e inclusive todas as disciplinas do ensino fundamental, médio o colegial são conhecimentos inúteis e indigeríveis que além de não servirem para nada, intensificam as inúmeras “NEUROSES” que carregamos no psiquismo. Não se deve fazer concurso para se graduar, pois o conhecimento ele tem que ser produzido dentro das universidades, é na universidade que vamos produzir pesquisas e conhecimentos e aprender e ter contato com a vida acadêmica e desenvolver o próprio potencial. Como no Brasil não há vagas para todos os estudantes o vestibular é usado como um meio de exclusão social brutal contra os fracos e oprimidos, “os vulneráveis”, “Apartheid Social”, Apartheid Educacional, Apartheid Intelectual. Um dia quando o Brasil acordar e descobrir que para o aluno universitário ser aprovado em toas as disciplinas acadêmicas ele terá que saber igual ou mais que seu professor “e implantar o sistema de finais em cada disciplina”, ou seja, o aluno acadêmico passara por avaliação oral de todas as disciplinas do curso que ele escolheu por grupos de professores que ele não teve contato na universidade, neste dia toda a elite Brasileira migrara para as faculdades e universidades particulares, “a comercialização dos diplomas”. O desenvolvimento do Brasil esta nas mãos dos pobres, pois são estes que se dedicarão ás pesquisas cientificas e serão os grandes acadêmicos do futuro Brasileiro. Recordando: que a maioria de todos aqueles que se destacaram na história da humanidade, dentro das mais variadas disciplinas, compôs, artes, estrategistas, ciências, literatura como um todo, vieram de baixo, foram pobres e tiveram uma vida repleta de faltas e privações Todavia um crime existe mais doloroso pela volúpia de crueldade de um ministério público, judiciário de uma sociedade que escolhe quem frequenta ou não a escola, faculdade e a universidade, Crime Estarrecedor, porque as vítimas de classe baixa, o povo mestiço Brasileiro não tem dinheiro para pagar a escola, cursinho, faculdade, comprar os livros, transporte, alimentação e até mesmo manter seu próprio sustento. Todos nós excluídos deveríamos ter o direito de igualdade assegurado, o direito de aprender, ir para a escola e cursar uma faculdade, todos temos a capacidade intrínseca de assimilar, acumular, armazenar, desenvolver-se, crescer, progredir, vivemos com vários propósitos, “APRENDER” seria apenas um destes, e que não poderia nos ser tirado, negado, roubado brutal mente pelas elites e classe média criminosas Brasileiras, pelo Brasil, pelo ministério público e judiciário Brasileiro. No momento onde se tem um intenso abandono dos fracos e oprimidos pelo Estado Brasileiro e pelas elites criminosas Brasileiras, diante de uma violência brutal vinda deste poderoso sistema excludente Brasileiro, constrói se um campo fértil para a criminalidade, corrupção e dependência química, “a Violência Horizontal”, com um significado nítido em uma escala ampla e aberta, acontecendo hoje pelas mesmas razões dialéticas de uma forma subversiva de um Pseudo Estado Brasileiro que é escravagista, escravocrata dominado pelas elites criminosas Brasileiras que esta ligada às elites internacional. Aprender com amor, significado, paixão, provavelmente romperia ás barreiras capitalista profissionais, “status quo”, colocando o homem enquanto homem a não negar seu próximo e permitir que a vida do outro tenha o mesmo direito de se realizar ser feliz como a sua própria. Maio de 1998 Carlos Humberto Martins.

CARTAS PÚNICAS DE UM TUPINIQUIM A METÁFORA DA PONTE. Dizer que a cultura é social e historicamente construída, que a narrativa é um modo de conhecimento primário, talvez o modo de conhecimento primário dos seres humanos, que montamos as individualidades em que vivemos com o material que existe na sociedade ao nosso redor e criamos: “uma teoria da mente” para compreender as individualidades dos outros. Que não agimos diretamente sobre o mundo, mas sobre as crenças que alimentamos sobre ele: “o mundo”. Que somos todos desde o nascimento “criadores de sentido” ativos e apaixonados á procura de histórias plausíveis, e que “a mente não pode ser considerada natural ou nua em nenhum sentido, pensando se a cultura como acréscimo”. Toda essa visão corresponde á bem mais do que uma correção no meio do caminho; considerada em conjunto, ela equivale a adotar uma postura que bem pode ser chamada de radical, para não dizer subversiva. Os bebes, as crianças e os adolescentes são agentes ativos determinantes á dominar uma forma particular de vida, a desenvolver um modo operacional de ser, “estar no mundo”. “Isto exige que se repense todo o processo Educacional”. Trata se menos de dar a criança algo que lhe falta do que facilitar algo que ela já tem: O desejo de dar sentido ao self, e aos outros, o impulso de compreender que diabo esta acontecendo. Aquilo que Concentra a Mente é a Cultura. O modo de viver e pensar que construímos, negociamos, institucionalizamos e por fim, (depois de tudo acertado) acabamos chamando de Realidade para nos consolarmos. Hoje sabe se cada vez menos sobre cada vez mais disciplinas. O que não chega propriamente a surpreender, dados os recentes avanços da teoria do discurso, da analise dos atos da fala, da interpretação das culturas e da hermenêutica da vida é a “Narrativa”. Contar histórias, sobre nós mesmos e o outro, a nós mesmos e aos outros é a “maneira mais natural e mais precoce de organizarmos nossa experiência e nosso conhecimento”. Mas dificilmente se imaginaria isso a partir da Teoria Educacional Prussiana: Padronizada, Adestrada, das Fabricas, Quartéis, Sirenes e Uniformes, Estruturas Verticalistas, Claustrofóbicas, Opressão, Desumanizado, Pressões, Exclusão Social, Números, Consumistas, Prisão, Castigos, imposição de conhecimentos que não são fidedignos, Escolas Normoticas, Neuróticas e Psicotizantes, Escolas Mínimas Minimorum, em fim o Tylorismo como é em testes e receitas. “O Mito da Caverna”. A convenção da maioria das escolas tem sido o de tratar a arte da narrativa, as canções, o drama, a ficção, o teatro, seja lá o que for mais como uma decoração do que uma necessidade, como algo que enfeitar o lazer, ou às vezes, até como algo moralmente exemplar. Apesar disso formulamos os relatos de nossas Origens Culturais e das crenças que nos são mais caras sob a forma de historias, e não é apenas o conteúdo dessas historias que nos atrai, mas seu “artifício narrativo”. Nossa experiência imediata, a que aconteceu ontem ou anteontem, é formulada dessa maneira historicizada. O que impressiona ainda mais é que representamos a nossa vida para nós mesmos e para os outros sob a forma de uma narrativa. Não é de se surpreender que os Psicanalistas reconheçam agora que a identidade implica a narrativa, sendo a Neurose um reflexo de uma história insuficiente, incompleta ou imprópria sobre o próprio sujeito. Lembremos de que quando Peter Pan pede a Wendy que volte com ele para a terra do nunca, a razão que fornece é que ela poderia ensinar os meninos perdidos de lá a contarem histórias. Se soubessem contá-las, os meninos perdidos poderiam crescer. Crescer entre narrativas, as próprias, as dos professores, colegas, amigos, pais mestres e vários outros tipos, é o palco essencial da educação. “Vivemos num mar de histórias”. Aprender a nadar nesse mar, a construir histórias, entender histórias, classificar histórias, verificar histórias, perceber o verdadeiro sentido das histórias e usar as histórias para descobrir como funcionam as coisas e o que elas são, é nisso que consiste no fundo a escola, e além dela toda a Cultura da Educação. O Xis da questão: o que o aprendiz aprende, não importa o que o professor ensine, é que os seres humanos dão sentido ao mundo contando histórias sobre ele, usando o Mundo Narrativo para Construir a Realidade. As Histórias são ferramentas instrumentos da Mente em prol da Criação do Sentido. NOTA Á medida que aprende o aprendiz, ele se solta, liberta se, reflexiona, e pode lançar se pelos caminhos do conhecimento, pesquisas, analises investigações e desvendar fronteiras e dissolver barreiras. O seu conhecimento, pensamento vai longe, defronta se com o desconhecido que pode ser: exótico, surpreendente, maravilhoso, fascinante, insólito, fantástico, desterrificante e até absurdo. Tanto se perde como se encontra, ao mesmo tempo que se reafirma e modifica, aprende. No curso da aprendizagem há sempre alguma transfiguração, de tal modo que aquele que parte para descobrir o intangível “desconhecido” nunca é o mesmo que regressa. Texto Antropológico, Etnográfico. Organizador Humberto Martins. Ano 2007.

CARTAS PÚNICAS DE UM TUPINIQUIM UMA EDUCAÇÃO PARA A VIDA Eu participo e tenho sido um operário de uma Universidade holística da paz. O que é holística? É uma palavra que vem do Grego, “holos” que quer dizer inteiro, totalidade. Uma educação para vida há que ser uma educação para a inteireza, e nós então temos que constatar que vivemos ou sofremos os reflexos de uma educação que nos leva a uma fragmentação, a uma dissociação e a uma desvinculação, e provavelmente o consumo crescente de drogas juntamente com outros sintomas alarmantes, o aumento do suicídio infanto juvenil é algo estarrecedor, nos Estados Unidos temos estatísticas de 60 crianças por dia, que mundo é esse que nós inventamos? Onde as crianças não estão aguentando, e que educação é essa que se sustenta em um paradigma que é mais que uma teoria, do que uma filosofia, um paradigma é um aprender á aprender, é uma estrutura que gera pensamentos, que gera abordagens ideológicas, metodológicas que surgiu no Século XVII e encontra-se esgotado, eu me refiro ao racionalismo científico, que é necessário e nós temos que manter o positivo do racionalismo científico, porém a maior descoberta talvez do racionalismo científico foi a disciplina, e a disciplina nos levou ao enfoque da especialização, e a especialização é um tipo de modelagem para a alienação, nós temos que encarar os fatos. A definição que eu lapidei ao longo de muitos anos mais própria do que isto que é o especialista, é uma pessoa um pouco exótica, que sabe quase tudo de quase nada, dotado de uma certa imbecilidade funcional, que aprendeu a fazer um cacoete, aprendeu a dar uma resposta pronta, decorada, que tem uma viseira, que se orgulha da unilateralidade de visão e de ação e que perdeu desgraçadamente a visão da inteireza. Portanto eu absolutamente não pretendo fazer uma critica inconsequente da especialização, nós não propomos um retorno completamente ingênuo ao generalista, depois da revolução científica, industrial, informacional um generalista como um Copérnico, Galileu, Decartes, Bacon, Newton um, Hoobs, um Loock nos tempos atuais é completamente absurdo essa meta, porem eu proponho que no cerne de uma educação para a vida tenha que ser uma educação para a vocação, e a vocação é um conceito que eu tenho proposto como uma transcendência do enfoque da especialização, sem negar, porem abrindo os horizontes. O que é uma educação para a vida? A vida é a grande mestra, a grande vida e a educação é facilitar um terreno propicio, fértil para que o aprendiz da grande vida possa se tornar que ele é, nem mais, nem menos, isso que significa educação, é facilitar que cada um encontre a sua palavra, como diz um grande amigo e poeta Jean Yves Lelovo: [“Nós somos o nosso livro de estudo, você é seu livro de estudo, basta ir virando as paginas até encontrar o autor”]. Uma educação para a vida é uma educação que se compromete com esta auto investigação, é uma educação que não vai apenas parcializar a visão das pessoas. Em 1986 a declaração de Veneza da UNESCO proclama a transdisciplinaridade, que é uma convocação urgente para transcender o enfoque da disciplinaridade que dividiu, repartiu, fragmentou e retalhou tudo, e onde tem fronteiras há conflitos, e nós perdemos a visão da inteireza. Estudando Julius Robert Oppenheimer no projeto Manhattan, quando a Bomba Atômica explodiu em Hiroshima e Nagasaki ele quase enlouqueceu, ele era um homem sensível, ele percebeu o que fazia, a colaboração dele para essa tragédia, catástrofe, destruição, para esse genocídio, depois ele estudou profundamente Ciências Sociais e lançou uma frase célebre: [“O pior perigo da humanidade é o cientista alienado”]. Nós temos que estender esta frase, é o educador, o politico, o terapeuta, o sacerdote, o empresário, o juiz alienado, é uma pessoa que não sabe o que esta fazendo, para onde esta indo. Nós estamos na terra da escola de samba, que é uma grande virtude essa nossa, e a forma mais simples que eu tenho para definir transdisciplinaridade, que é a abordagem que encontra se desde o inicio das nossas atividades como ensaísta - analista e com a arte de viver em paz do Pierre Weil que já foi traduzida em diversos idiomas, foi para mais de vinte países, portanto a questão da arte de viver em paz, a questão da abertura para o resgate das articulações do corpo para você poder vivenciar esse conceito que eu tenho muito simples do que é transdisciplinaridade, é você evoluir do cacoete para o samba. A dez anos atrás na nossa oficina de seres humanos nós a sentávamos em uma mesa redonda, esta messa precisa ser redonda, um circulo, para discutir o que é uma educação nova, uma educação centrada na inteireza, que é o encontro da Ciência com a filosofia, a arte, a literatura, poesia, a cultura popular, a omnilateralidade e as tradições espirituais que é o cerne da transdisciplinaridade, e eu tinha lá meus cacoetes de um ensaísta, de um analista que estudava o DSM - VI e várias outras disciplinas, participava de congressos, de patotinhas e tinha lá meus cacoetes, mas então eu tinha que ouvir o matemático, o engenheiro, o físico, o monge, o promotor, o pedagogo, os terapeutas e cada um com cacoetes diferentes, e é interessante cada um faz um cacoete diferente, e se você tiver persistência, é preciso ter humildade, abertura, disponibilidade, insistência, teimosia, mas se você tiver essas virtudes você vai aprendendo outros cacoetes e de repente você esta sambando, isso é que é transdisciplinaridade, é sair do nossos cacoetes sem sentido, para o grande samba da existência, de uma existência com sentido, portanto educar o corpo e resgatar a inteligência do do corpo, também educar os desejos, a psique tem toda uma dimensão do emocional, do mental. Á alguns anos eu fazia muitas palestras no MP, CTPM, IBDFAM, BOPE, auditórios de TV, em tearos, e dizia que é muito importante a questão da segurança, de se colocar limites, as leis, a repressão que é necessário porém isso não é suficiente, porque não é com a lógica que criamos os problemas que nós vamos resolver os problemas, você desarma toda uma população e eu te pergunto, como você vai desarmar os pensamentos? Há pensamentos que são pivetes, que nos assaltam, há sentimentos que nos atacam pelas costas. Portanto como diz um dos princípios da ONU a guerra nasceu no espirito do homem, é portanto no espirito do homem que nós temos que construir os baluartes da paz. É preciso facilitar que a pessoa reconheça e de uma direção aos seus desejos, “porque uma pessoa adoece quando ela se desvincula dos seus desejos”, “quem já viveu uma depressão sabe o que é não desejar”, e neste sentido os terapeutas de Alexandria estavam muito próximos da psicoterapia contemporânea, e o desejo mais intimo, mais profundo é de se tornar quem você é. O que eu quero dizer é que nós não estamos aqui para um piquenique, nem para uma aposentadoria, todos nós somos filhos e filhas de uma promessa que nós fizemos, há uma semente inserida no amago do nosso mistério, e a isso eu chamo de vocação, que é o desejo mais íntimo, mais profundo do nosso ser. Gostaria de encerrar recordando uma frase celebre dos terapeutas de Alexandria que diz: [O homem troca de roupa em 5 minutos e leva se uma existência inteira para trocar de coração de consciência].

O Dr. professor Paulo Freire escreve sua grande obra: “A Cultura do Silêncio na Pedagogia do Oprimido” que foi traduzida em (30) trinta idiomas. Ele também escreveu “A Pedagogia da Autonomia”, Freire é um dos educadores brasileiros mais lidos no mundo e de forma genial explana que: “Só existe saber na invenção, na reinvenção e na busca inquieta e permanente que as pessoas fazem no mundo, com o mundo e com os outros”. “Não há docência sem deiscência”, o professor deve se assumir como educador, pois os seres humanos são seres históricos e inacabados, a incompletude. Freire buscou Marx junto com Cristo para poder entender cada criança sem escolas nas esquinas. Ele foi contra todas as práticas de desumanização em todas as áreas pedagógicas e apoiador de todas as marchas dos que querem e não podem e ensinando a respeitar os saberes do educando. (FREIRE, 1968). A professora Dra. Lucília Machado diz que o ensino politécnico não se satisfaz só com o domínio da técnica, é preciso dominar a técnica a nível intelectual, ou seja, não é interessante que o trabalhador operador saiba apenas operar o maquinário, é preciso que ele domine a nível intelectual este processo produtivo, que ele tenha um conhecimento cientifico, tecnológico para que o operário seja um ser humano mais completo e saiba tudo realmente do produto que está sendo produzido. O ensino politécnico contribui para o desenvolvimento das condições objetivas de transformação da sociedade já que o capital ele concede essa formação educacional mesmo que de forma especializada de forma a atender aos interesses do mercado capitalista, mas já é uma primeira concessão que desenvolve uma condição objetiva de transformação da sociedade, porque se esta semente for regada será possível que a classe trabalhadora se supere, e supere a classe burguesa dominante e tome o poder no sentido da revolução social. (MACHADO, 2007). O professor Dr. José Claudinei Lombardi define a concepção marxiana em três parâmetros, sendo o primeiro uma crítica a educação, ao ensino e a qualificação profissional burguesa, o segundo é a relação do proletariado com a educação e cultura, e a terceira é uma educação comunista e formação integral do homem. (LOMBARDI, 2010) Antonio Gramsci expõem o trabalho em suas dimensões “ontológicas” e “históricas” e reconhecendo como princípio educativo fundamental. O princípio educativo seria para ele a integração entre trabalho, ciência e cultura. A dimensão “ontológica” ou “ontologia” é um ramo da filosofia que: “estuda a natureza do ser”, e consiste em uma parte da filosofia que: “estuda a existência e a própria realidade”. Engloba também algumas questões abstratas como a existência de determinadas entidades através da “metafísica”. Quando se diz sobre estas dimensões ontológicas do trabalho fala-se também qual é a essência fundamental do trabalho, se percebe que o trabalho na sua essência é um princípio educativo, pois através do trabalho vários aprendizados são realizados. (GRAMSCI - MATOS, 2015). A professora Dr. Acácia Zenaida Kuenzer diz que a politécnica supõem uma nova forma de integração entre vários conhecimentos, e que conhecer a totalidade não é dominar todos os fatos e sim “dominar a relação entre os fatos”. (KUENZER, 1998). O Dr. professor Gaudêncio Frigotto é um dos autores muito importantes que fala das práticas pedagógicas em ensino integrado, ele vai esclarecer que existem dois conjuntos de categorias filosóficas e pedagógicas, e politicamente articulados e estes dois conjuntos são: a formação humana omnilateral, politécnica ou tecnológica de Marx e Engles, e a escola unitária, porque a formação omnilateral se articula, se integra, articula com a ideia de escola unitária desinteressada de Antonio Gramsci. (FRIGOTTO, 2018). Dr. professor Dermeval Saviani ele vai defender e ensinar que a superação da dicotomia entre trabalho manual e trabalho intelectual e entre instrução e profissão profissional e instrução geral é o domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas. Para o Dr. Saviani superar está dicotomia é dominar os fundamentos científicos das diferentes técnicas. Ele ainda acrescenta um enfoque muito importante para as ciências, porque é justamente na ciência e na tecnologia onde está a diferença na educação que é destinada para as classes média e alta e para os filhos da classe trabalhadora. “Politecnia é o domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas”. (SAVIANI, 2003). O Professor Dr. Paolo Nosella é um dos pesquisadores que vai discordar do termo politécnica, então é muito importante este enfoque, pois ele coloca alguns argumentos de natureza semântica ou seja, de sentido histórico e político. Para Paolo Nosella o termo politécnica transfere o sentido atribuído a essa palavra, ele exageradamente atribui de forma exacerbada um sentido que a própria palavra em si não tem. A palavra politécnica quando falada para uma pessoa leiga ela automaticamente vai pensar, “poli” = muitos, “tecnia” = técnicas, “muitas técnicas”, e na verdade politécnica não significa muitas técnicas, mas sim uma “formação humana integrada dos fundamentos de todas as ciências que embasam as diversas tecnologias”. Dr. Paolo Nosella enfatiza que o termo politécnica está equivocado porque ele não abarca todo este sentido que foi pensado por Karl Marx, Engels e Gramsci anteriormente. Para Nosella é preocupante esse radical “técnicos” porque é uma supervalorização do instrumento de trabalho e ele não está supervalorizando o homem que está por de traz de tudo isso, então quando se fala em politécnica o problema não está nem em “poli” mas sim em “técnica” porque valoriza muito mais a técnica que é um instrumento de trabalho, este é um dos motivos que Paolo Nosella desaconselha o uso do termo politécnica. (NOSELLA, 2007). O Dr. Clifford Geertz no livro “a nova luz da antropologia” coloca a narrativa como um dos principais instrumentos pedagógicos, contar histórias, entre nós, os outros, colegas, professores, pais, mestres - que a as histórias a narrativa são instrumentos em prol do desenvolvimento e entendimento da mente humana, mas que dificilmente se pensaria isto nas escolas com uma educação adestrada e padronizada. Gerrtz compara as escolas atuais como campos de concentração, desumanizadas, dos números, claustrofóbicas, todos uniformizados, padronizados, como em uma linha de montagem das fabricas onde todos tem que ter o mesmo tempo, ritmo de aprendizado, se não conseguem são descartados. Ele cita ainda em seu livro uma diálogo entre Peter Pan e Wendi. [“Peter Pan pede a Wendi que voltasse com ele para a terra do nunca, assim ela poderia contar histórias para os crianças perdidas para que eles pudessem crescer”]. Crescer entre narrativas, viver neste mar de histórias é sem dúvidas o palco essencial da educação, da educação infantil - no entanto usam-se grades curriculares, que talvez tenham sido feitas por carcereiros desempregados, assim as escolas poderiam dar asas a todas as crianças e não grades, gaiolas, campainhas cortando o tempo do pensamento, notas, avaliações, uniformes, comparações e julgamentos. (GEERTZ, 2001). “A Teoria do Contraste” diz: “Se não há contraste não há consciência, o contraste gera o estado de consciência e nos retira do pré-condicionado, mentira e da repetição de erros acreditando ser verdades e evita a alienação por só vermos um único lado da moeda”. Neste sentido podemos também citar a Lava Jato e a Rede Globo de Televisão como uma violência pura contra o processo democrático, as políticas públicas para a inclusão e universalização da educação e ainda criminalizam a igualdade de direitos e privilegiam um sistema político que foi moldado para ser corrupto através da elite, mercado econômico e financeiro. “A rigor, cada aprendiz, cada aluno, cada pesquisador, cada criança abre seu caminho não só quando desbrava o desconhecido, mas inclusive quando redesenha o conhecido”.

Conclusões Finais AEE: Escola Sem Partido: é a Lei da mordaça, uma esfinge do silêncio, o “Ato Institucional de Número 6”, A-I6, isto é anular o AEE, a pedagogia, o professor, o aprendizado e cria o dedo duro o X9, isto é fruto do mesmo movimento do “Golpe”, que todos devem ser neutros. A Escola Sem Partido afeta todos e entre estes os deficientes físicos, porque é despolitização, imbecilização, a verdade única, a ciência positivista burguesa, a meritocracia o individualismo, a perda da liberdade para se expressar e a quebra de confiança na instituição escola e professor. A Escola Sem Partido é a escola da intolerância principalmente contra os deficientes físicos, é a escola do partido político único, do preconceito, do ódio, da raiva. A história já nos mostrou tudo isso com (2) duas gurras mundiais e (300) trezentas outras guerras menores mas não menos estupidas e vários Terrorismos de Estado para salvar o Capitalismo. A Escola Sem Partido tem que ser combatida no detalhe e na profundidade, acabar com a violência da não aceitação de pessoas, da delação do outro. A Escola Sem Partido carrega sim essa marca de ódio, raiva, intolerância, exclusão negação do outo, silenciar a voz divergente, não aceitar o diferente - desta forma a escola passa a ser um lugar de conflitos, medos e tensão. A escola sem partido é a mercantilização da vida, é o pensamento mercantil penetrando na escola pública, nas universidades federais, nos IFS - isto acontece: 1° na gestão, 2° no currículo, 3° no método, 4° na anulação da voz e na escrita do aluno, 5° no dialogo do professor que não pode interpretar e se expressar, 6° o direito de falar, escrever é cerceado, 7° a despolitização no sentido mais profundo da palavra, 8° congelamento de recursos e corte de verbas, contingenciamentos, 9° no cronograma e na dita grade Curricular - isto representa o Deus do mercado econômico que mistura “religião” com “política” - dois fundamentalismos sendo únicos dentro da escola, tudo se transforma em um dogma, sem discussão, sem divergências e da imposição, anula - se a cidadania, divide o grupo e a sociedade. 1. (30) trinta anos o autor vivencia a vida pedagógica dentro e fora do Brasil e jamais poderia imaginar que a “Educação” aqui chegaria a isso. A escola não é lugar de ódio, raiva, intolerância, de não aceitação do outro e denunciantes. A escola não é lugar de guerra. A escola é um lugar de dissenso qualificado e cidadania. Nota AEE: O AEE não existe em nenhuma Escola Militar de ensino fundamental e médio e nem nos batalhões das escolas militares, ANP, Acadepol, ABIN onde ministrei aulas e também não existem nenhum deficiente físico, cego, surdo, mudo, portador de sofrimento mental, altistas, síndrome de Down e cadeirante nestas instituições. O AEE é exíguo nas Universidades Federais principalmente nas disciplinas ligadas a área da saúde, e uma abstração nas escolas e faculdades privadas, que comercializam educação, diplomas e certificados. O AEE é uma perspectívica inclusiva para todas as escolas públicas para os IFS, porque eles foram construídos no governo do Partido dos Trabalhadores PT e 80% de todas as Leis, Decretos e Portarias que estão vigentes até o momento para proteger o direito de todos os deficientes físicos a educação foram articuladas neste governo. Organizador: Professor: Dr. Carlos Humberto Martins. Ano 2017

1° Parte. Trabalho, Formação Humana e Educação Escolar Sob a Égide do Capital. O que é Égide? Proteção; aquilo que pode servir para amparar; o que oferece defesa. Ou seja: trabalho, formação humana e educação escolar defendida pelo capital. Reflita: Que formação humana e educação escolar o capital defende? Com que interesse? O Interesse do capital esta na valorização do lucro, sempre esta na questão da subordinação destes sujeitos. Trabalho Intelectual Divisão do trabalho Estratégia de Subordinação Trabalho Manual A formação humana é uma perspectiva de uma sociedade justa, é a formação omnilateral integral ou politécnica. Ominilateral significa: “Todas as dimensões do homem”. Com a apropriação indevida de dois bens coletivos a natureza e a terra, alguns homens passaram a viver através do trabalho de outros, isso se deu no modo de produção asiático e subsequentes, assim surge a escravidão e a divisão do trabalho intelectual e do trabalho manual e isto é uma estratégia de subordinação a escravidão. No Egito Ptahhotep 2.450 a.C ensinava a oratória como arte política de comando, na Grécia Quintiliano 30 a 100 d.C Skholé Paidéia que significa inserção da criança na cultura, e o oposto Skholé Duléia significando escravidão e a conformação do escravo a sua condição. A escola no Império Romano do latim otium, ócio, tempo livre, lazer. Depois com a Revolução Industrial Inglesa e Revolução Francesa surgem escolas através da ideologia do estado onde há também a divisão da educação, nasce um sistema metabólico escolar classista que sempre separam o trabalho intelectual e o trabalho manual, o trabalho simples e o trabalho complexo, cultura geral da cultura da técnica, ou seja uma escola que forma seres humanos unilaterais, alienados, despolitizados, fragmentados e mutilados tanto para as classes dirigentes como das classes subalternas, percebe-se que até as escolas formadas para os dirigentes são escolas unilateral e mutiladas, onde se recebe uma educação apenas para valorizar o capital, formar uma pessoa que atenda de forma satisfatória e que produza mais valor para o sistema capital, formando gerações de caixinha e de gaveta. Karl Marx: Educação que compreenda: 1° Educação Intelectual 2° Educação Física 3° Educação Tecnológica - Formação Omnilateral - Politecnia Karl Marx diz que a classe trabalhadora deveria ter uma educação tecnológica, isto é uma educação “omnilateral”, uma formação integral do ser humano, essa denominação mais tarde foi incorporada á compreensão marxiana de politecnia. Uma formação integral só será possível no futuro segundo Karl Marx, porque é preciso superar a hegemonia da burguesia é necessário que a classe trabalhadora tome o poder e supere em nível intelectual a classe dominante, atualmente a elite, mercado econômico e classe média para poder instalar de forma definitiva esta formação humana omnilateral e integral de acesso básico e complexo para todos. A politécnica se origina da própria transformação da indústria, pois a indústria moderna tende a exigir um trabalho de maior versatilidade, uma indústria que tem maquinas cujo funcionamento é complexo e vai requerer pessoas, profissionais que consigam operar a maquina para a produção e gerar valor, é do interesse do próprio capital que a classe trabalhadora tenha essa formação. O objetivo político de Karl Marx é que os trabalhadores voltem a ter domínio sobre o conteúdo do próprio trabalho. Atualmente os trabalhadores produzem um trabalho e o conteúdo deste fica nas mãos das elites, classe média, dos dirigentes, do mercado econômico, e dos patrões, já que todos estes pagam apenas ao trabalhador pela energia muscular animal de escravo que ele fornece e seu tempo, assim o produto final pertence sempre ao sistema capitalista. A conjugação entre trabalho e instrução é a primeira e insuficiente concessão do capital, a classe operária ela tem uma formação fragmentada que torna o operário uma pessoa alienada e mutilada de conhecimentos, ele só sabe aquilo, e nada mais, não tem uma visão da totalidade social, ele tem somente uma visão fragmentada do trabalho e do próprio sentido do seu trabalho.

Diante da premissa dos fatos aqui expostos a classe média brasileira compra o tempo a preço vil, "Rouba todo o tempo dos pobres, dos escravos, da ralé", pois não existe nada mais precioso nesta pós-modernidade que o tempo. E este tempo roubado dos pobres que e tudo que eles têm além da energia muscular animal e dado um salário de miséria, salário de sub escravidão, assim a classe média tem tempo livre - e pode investir seu tempo disponível para estudar, se graduar, fazer uma pós-graduação, mestrado, fazer outra faculdade, estudar línguas, fazer musica, estudar artes. A própria classe média não precisa fazer sua comida, passar roupa, cuidar de seus filhos, lavar seu carro, arrumar sua cassa, e este “fato” evita também a guerra de gênero entre a classe média, todo este trabalho é feito por escravos a ralé. A classe média tem todo o tempo livre e disponível para investir e fazer o que quiser - e pode além disso ganhar (100) cem vezes mais do que ela paga para o escravo alienado, fragmentado, despolitizado e mutilado de conhecimentos, que são os pais das crianças que estão nas escolas públicas do Brasil, isto é um privilégio da classe média. Estes privilégios tornam-se invisíveis, ocultos nesta sociedade, isto é "Uma Opressão de Classes", "Isto é a Modernização da Escravidão". “O Escravismo no Brasil é um Contínuo, é Cíclico”, e condenando classes subalternas á um eterno ciclo de miséria, e incluídas neste processos estão principalmente as crianças das escolas públicas brasileiras unilateral e muito precária para elas não ascenderem de classe. No livro “O Anti-valor”, “nex-plus-ultra” é descrito o Socialista como aquele que tem em primeiro lugar a pessoa humana, e entre estas os mais vulneráveis, os mais pobres, esta é uma luta socialista, quem luta com os Povos da Floresta, os Negros, Quilombolas, Favelados, Crianças Abandonadas, Sem Terra, Deficientes Físicos, pela mulher discriminada negra, os sem teto etc.… Agostinho Neto, diz: [“Que quem é o ti moeiro é o povo, e a nossa luta e entendimento é para discernir daqueles que vão á luta com um bolsa cheia de ódio, ou daqueles que vão á luta para encher de dinheiro...”] [“A nossa luta é outra, queremos terra para quem precisa produzir, queremos escolas para quem precisa de escolas, queremos moradia, dignidade, e para todos que merecem dignidade, não basta dizer que nossa causa seja justa, nosso lema não é o ódio, nosso lema é a justiça”]…… A escola, a universidade são os lugares, o espaço por excelência do dissenso qualificado, e isto não é uma tese de socialistas e nem de comunistas, isto é do próprio ideário da revolução burguesa progressista, não do liberalismo, e nem do ultraliberalismo neoliberal, a escola tal qual á conhecemos hoje é uma instituição criada na modernidade dentro de um ideário que não pode ser cumprido nesta sociedade em que vivemos de classes, mas é dentro desta sociedade que nós temos que arrancar o novo. A escola nasce para se contrapor contra o Estado Absolutista e com uma visão de que a verdade dos homens é uma verdade revelada, portanto é uma luta contra a visão teocêntrica, religiosa, metafísica, uma luta contra o monarca e o rei que tinham o poder de vida ou morte sobre seus súditos. Se defende neste trabalho e pesquisa cientifica também: “A Escola Pública, Universal, Gratuita e Laica”. 1° Universal para atender o direito de todos. 2 Pública, pois se não for pública não pode ser universal. 3° Gratuita para todos e principalmente para os que não podem pagar. 4° Laica, isto significa que a escola é uma instituição da sociedade, não é do presidente da república, governador, prefeito, do Bispo, nem do diretor. A escola, a universidade são instituições que têm que serem atravessadas pelo contraditório da sociedade. Neste sentido, nesta premissa os inquisidores que são: o capitalismo, a elite brasileira, o mercado econômico, financeiro e a classe média brasileira são nocivos interditando as escolas públicas, o conhecimento, a democracia e mantendo as injustiças sociais. Organizador: Professor: Dr. Carlos Humberto Martins.

Aula maravilhosa, obrigada!

Obrigada pela aula.

excelente vídeo! vou apresentar um trabalho sobre Wallon essa semana e me ajudou muito! 1° semestre pedagogia UFMS ❤👏🏻

Que aula maravilhosa, obrigada por compartilhar seu conhecimento 🥰☺️👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

O método montessori e a pedagogia waldorf se encaixam em qual tendência?

Conheci hoje o seu canal, e amei!! Essas aulas que se chamam: descomplica a vida!😊😊

Ótima aula ❤ obrigada por nos ajudar, um abraço!

Adorei a explicação, tenho um seminário para apresentar e tinha muitas dúvidas que foram esclarecida .

Gente, que aula maravilhosa, parabéns!!😘

Aula maravilhosa👏👏

Professora Regina eu adorei esse vídeo, muito obrigada mesmo pela abordagem sobre essa mulher que contribuiu tanto com a educação! 👏👏😍