Legal amigo! Pe. Serafim foi um sincero aspirante espiritual e certamente esta sinceridade despertou o anseio em muitos.

@@devotoderamakrishna Estou acompanhando seus vídeos sobre a ortodoxia e seu tempo na igreja, quando puder continue falando sobre suas perspectivas da vida oriental do cristianismo, tu tens uma didática ótima.

@@sonnenritter5005 para o proximo ano, se Deus permitir, pretendo trazer algo sobre o ensinamento de Santos cristãos de minha predileção, e muitos desses são cristãos ortodoxos. Penso que você pode vir a gostar.

Que bom que gostou!

Qual entidade? Se você faz menção a Sri Ramakrishna, ele é compreendido de formas muito varidas. Uns o concebem como um grande santo, marcado pelo humor devocional. Outros o consideram como um grande sábio. Outros o consideram como uma encarnação divina, no sentido que a citação de Krishna dá no Bhagavad-Gita: " Embora (Eu) o Si Mesmo imutável, não (seja) nascido, (e) conquanto seja o Senhor de ( todos os) seres - ( não obstante), governando Minha própria natureza, venho a ser, por meio da Minha Própria potência criativa. Pois sempre que há uma exaustão da lei e uma ascensão da anomia, crio a Mim mesmo, numa forma manifesta, para proteger os bons, para destruir os malfeitores, para estabelecer a lei, venho a ser de era em era. Aquele que, dessa maneira, realmente conhece Meu divino nascimento e Minha ação, ao abandonar o corpo, nunca mais sofre o renascimento; ele vem a Mim. " Este é conceito de Avatara, ou descida de Deus. As caracterizações do Senhor Jesus como Segunda Pessoa da Santissima Trindade ou como Filho de deus, são apropriados apenas para o caracterizar, dentro dos marcos da tradição cristã. Mas muitos hindus vão considerar o Senhor Jesus como um avatara, nesses termos do Bhagavad-Gita. Sri Ramakrishna reconhecia Jesus como Deus encarnado.

Fico muito feliz Arthur, por você ter gostado do vídeo! Seja muito bem vindo!

Fico muito feliz Adenir que os ensinamentos de Thakur estejam chegando como uma luz para você. Que muitos outros que estejam destinados a receber com afeição esses ensinamentos possam ser alcançados e cresçam e amor e devoção a Deus!

Tais considerações dos budismos são idealismos. São construções de ideias, elucubrações. O Buda histórico foi um asceta que buscou conhecer uma realidade subjacente, e disse que havia um método para se conhecer tal realidade, mas se negou a desenhar o que era essa realidade alcançada, e que cada indivíduo teria que descobrir por si mesmo o que é esta realidade. Então, percebemos que essas religiões do nada, do vazio, não são continuidades do que o Buda histórico realizou, ainda que o seu nome e experiências sejam anexadas ao patrimônio dessas religiões. A respeito do yoga : Yoga é união. É se unir com algo, que aqui no caso é se unir com Deus. Quem sem une? O eu real de cada um com o Eu Supremo(Deus). Não tem nada a ver com o eu pequeno se aperfeiçoando, mas é o pequeno eu entendendo que há algo além deste personagem que um dia nasce e noutro morre. Quem é esse? É a alma, que advem de Deus. Então, o caminho de qualquer yoga(um método de união da alma com Deus) é buscar essa união. Os cristãos ortodoxos chamam isso de "theosis", ou "deificação". É um processo de tornar-se identificado com Deus, em virtude de termos nos reconhecidos como almas eternas (o atman em questão). Como estamos vivendo esta realidade humana, nós pensamos como seres humanos, e daí é inevitável um certo processo de intelectualização. O que devemos evitar é conceber nossas construções mentais com aquilo que descobrimos além da mente. Sim, pois se somos almas, a nossa mente de jiva é um degrau a ser superado. O samadhi não é imaginação. Podemos entender o amor, pois temos um coração e amamos. Amamos aqui de muitas maneiras, e temos reciprocidades igualmente distintas.Claro, é justo compreender que só se faz possível amar o que se conhece. Sri Ramakrishna explica muito claramente que para conhecermos Deus precisamos desenvolver um apego visceral por Ele, unindo a força dos maiores apegos mundanos por Deus. Então é aí que entra a vida espiritual autêntica: criar meios de aumentar em nós o anseio por Deus. As filosofias que tratam de "matar o eu" são idealismos. Se estamos considerando algo, já somos um eu. É estúpido considerar que existe algum aspecto espiritualmente real em buscar "não ser". Nasce de um exacerbado desânimo com as limitações da vida da jiva tais considerações. Tais concepções são potencialmente adoecedoras.

Em muitos casos é como um conforto de uma "religião sem rendição". A atual modinha da "não dualidade" me parece um tipo de aperfeiçoamento desta tendência.