Eu estou aprendendo a mexer na câmera ainda. São muitas funcionalidades para uma cabeça antiquada como a minha! 🤣 Mas até agora, eu consegui usar zoom 5x no macro com uma qualidade absurda. Não deixa em nada a desejar, comparando com uma câmera digital semi-profissional.

Valeu, Mauricio!

Mauricio, todo "sim" ou "não" nessa direção vai ser repleto de ressalvas. A minha resposta é um "SIM, porém"... Existe um estudo de um professor americano chamado Albert Perkins em que ele tentou responder a essa pergunta com um experimento (não sei como está o seu inglês, mas o artigo é este aqui: www.jstor.org/stable/3287858 ). Os resultados do estudo pendem para o "sim". Mas existem argumentos (e bons) que dizem que, ainda que você possa colher algum fruto paralelo, como melhorar o português, se o seu interesse for só o português, é mais rápido estudar o português direto.

Muito obrigado, Guilherme!

@@mauriciozappa Opa, Maurício! Tudo bem? Como linguista, professora de idiomas e pesquisadora das neurociências, vim aqui dar meu palpite/ contribuição na discussão. De modo geral, o aprendizado de qualquer idioma melhora o nosso conhecimento e nossa versatilidade também no idioma materno, porque com ele nos tornamos mais conscientes das estruturas linguísticas e de aspectos gerais das línguas. Mas, como o Guilherme disse, também podemos atingir isso estudando apenas o português. Nós só temos essa impressão de aprender mais ao estudar outra língua porque isso nos obriga a prestar atenção a elementos que raramente estudamos por vontade própria no português. A aparente vantagem das línguas clássicas PARA NÓS está no fato de essas línguas serem as raízes das línguas modernas. Com isso, conhecer a estrutura (e a história) do latim, por exemplo, facilita nossa compreensão de várias estruturas que parecem confusas e obscuras. Do mesmo jeito, conhecer a etimologia nos ajuda a entender melhor as "irregularidades", a redundância e a aparente falta de lógica da nossa ortografia. Sobre o raciocínio lógico, terei de ser bem simplista, porque é um tema complexo. Primeiro: como qualquer tarefa cognitiva, o exercício da lógica também exige prática e treino. Segundo: ter uma boa capacidade de interpretação de texto é fundamental para a compreensão de conceitos e também para a manipulação deles. Terceiro: Também é verdade que o aprendizado de línguas está entre os tipos atividades que exercitam o cérebro. Isso implica em benefícios para a saúde do cérebro, a plasticidade cerebral e também para a performance cognitiva em certos tipos de tarefa. Mas existem outras formas de exercitar o cérebro: aprender um instrumento musical, praticar atividades físicas - umas mais do que outras -, meditar, exercitar habilidades manuais finas, etc. Cognitivamente falando, não existe um estudo que aponte que a melhora cognitiva seja uma prerrogativa do latim. Na verdade, não existe um estudo que aponte a prevalência de nenhuma língua sobre a outra quanto a esses benefícios. Infelizmente, esse mito da "superioridade cognitiva" das línguas é recorrente entre latinistas e também entre falantes de alguns outros idiomas (como o alemão e o esperanto). E até existem idiomas criados para serem lógicos e objetivos (as chamadas loglangs, de logical languages). Enfim, a conclusão é: leia muito, estude muito, e exercite seu cérebro de formas diferentes. Para leigos da área, eu recomendo uma página que sigo no instagram: @prolinguegp . Eles são um grupo de pesquisa sobre aprendizado de línguas e bilinguismo, e falam bastante de cognição. Abraço.

Sì, ma non avevo mica torto! Dialetto e lingua sono parole impiegate sotto criteri piuttosto politici, sopratutto fuori l'ambiente scientifico della linguistica. Ma sa che la diglossia formata fra l'italiano politico e i cosidetti dialetti è uno degli aspetti dell'Italia che mi incantano di più!

@@guilherme1272 complimenti per l'ottimo italiano.