srº José Joaquim nao quero que interpete mal , eu nao tirei o valor ás "charolas" , disse e é verdade o unico canto e musica que se mantem numa charola é o estilo velho as restantes musicas de ano para ano sao criadas por autores conhecidos alguns deles , isso nao tem valor para a representação do antigamente se recuarmos no tempo pouca intelegencia tinham para todos os anos inventarem ou fazerem se novas musicas , por isso eu referir que as charolas aparecem nos anos 40 e nada tem haver com a etnografia logo se apresentam e vestem ao ano actual , NAO QUERO DE FORMA ALGUMA TIRAR O VALOR ÁS CHAROLAS até porque ja fiz parte de charolas alguns anos mas vejo que é uma tradição que se recriou e muita fama tem de Faro a Vila Real de Santo Antonio o qual nao lhes quero tirar o seu valor com a minha simples explicação . Janeiras nada tem haver com Charolas ambas ... cada qual tem o seu valor e a sua maneira de se apresentar eu referi me que a sjaneiras remontam anos mais idos dos que as charolas . o srº José Joaquim sabe que um rancho folclorico nao deve inventar musicas nem trajos , temos que recuar no tempo e tentar representar aquilo que os nossos antepassados o fazia nos seus divertimentos e no seu dia a dia , foi o que tentamos fazer nesta representação . ( PEÇO PUBLICAMENTO DESCULPAS POR ALGO MAL ENTENDIDO )

Sidonio mendonça Boa tarde amigo Sidónio, A Internet é um poderoso meio de comunicação e divulgação e por isso fiz o comentário ao que ouvi no seu video, na tentativa de dar mais informação sobre as Charolas. É também nesse sentido que acrescento agora que segundo estudos conhecidos, as Charolas têm raízes medievais (séculos I a XV) na tradição de na época natalícia, cantar loas ao Deus Menino e no final da actuação atirar chacotas em honra dos anfitriões e a pedir esmola. Actualmente o canto de uma charola é um louvor cantado por um grupo de pessoas ao Deus Menino, armado numa charola (caixa enfeitada) móvel. Assim, uma Charola é mais que o seu simples reportório musical, qualificando-se como uma ancestral manifestação cultural que felizmente em Portugal, ainda perdura no sotavento algarvio. Um abraço JJ Rodrigues