Grazie mille 🙏

👍👍

Se a certidão de nascimento do filho do italiano constar que o genitor que transmite a cidadania foi o declarante, não existe a necessidade de apresentar a certidão de casamento dele, já que ela serviria apenas para comprovar a legitimidade do filho. 👍

Não, pois pra quem tem 18 anos, é só apresentar a documentação do pai e reconhecer a cidadania. Agr se for menor de idade, o próprio pai/mãe vai lá pra reconhecer a cidadania dos filhos.

Se vc tiver outro filho, sim. E o seu filho tbm vai transmitir a cidadania para o filho dele. Aqui estão comentando de quem tem ancestralidade acima, apartir da 4 geração para fazer o reconhecimento. Por exemplo: se o seu dante causa for, seu avô, bisavô, ou trisavô, e nesse período a lei entrar em rigor, talvez vc perca os seus direitos de reconhecer. Mas se vc fizer o reconhecimento antes desse projeto, quando o seu filho for reconhcer a cidadania, vai pegar a sua certidão pra reconher. E não do seu avô, bisavô ou trisavô.

@@maximusbrutchutchuis2753 valew!

Entendo sua preocupação e fico feliz em ver seu interesse genuíno pela cultura italiana e a dedicação em aprender a língua! No entanto, gostaria de esclarecer que o projeto de lei Ius Italiae ainda está em análise pelos partidos da coalizão do governo e não foi oficialmente apresentado ao parlamento italiano. Mesmo que a proposta seja aprovada, há grandes chances de que ela não retroaja para quem já deu entrada no processo, como é o seu caso. Isso significa que, muito provavelmente, todos os direitos de quem já iniciou o reconhecimento serão preservados. Acreditamos que o governo tenha que seguir o princípio da não retroatividade, respeitando os processos já em andamento. Continue acompanhando as atualizações, mas mantenha a calma e o foco no seu processo. Se precisar de suporte ou de mais informações, estamos aqui para ajudar!

Se você já possui a cidadania italiana e a lei for aprovada, o seu filho nascido após a nova lei ainda teria direito à cidadania, pois a transmissão de cidadania entre pais e filhos já reconhecidos como cidadãos italianos não deve ser afetada por mudanças futuras. As propostas de alteração sugerem limitar o reconhecimento para gerações futuras que ainda não foram registradas, principalmente para descendentes que não deram entrada no processo até a aprovação da nova lei. Portanto, uma vez que você já é italiano, seus filhos nascidos no futuro ainda devem ter o direito garantido à cidadania italiana, mesmo que a lei sofra alterações. Isso ocorre porque a cidadania é considerada um direito adquirido, e é passada automaticamente de pai para filho. De qualquer forma, é sempre importante acompanhar as atualizações, pois detalhes da legislação podem ser ajustados durante o processo de aprovação no parlamento. Se precisar de mais informações ou quiser conversar sobre como isso pode impactar sua família, estamos à disposição!

Sim. Só vc registrar ele no hospital que nasceu na Itália, ou se morar fora, vai ao consulado e diz que quer reconhecer a cidadania do filho. O seu filho ou filha deverão fazer a mesma coisa que você para reconhecer a dos filhos deles.

Você levantou uma questão interessante e complexa! A diferença entre Jus Solis (direito de solo) e Jus Sanguinis (direito de sangue) reflete diferentes concepções de cidadania e identidade nacional. No Brasil, a adoção do Jus Solis está vinculada à ideia de que todos nascidos no território são automaticamente parte da nação, enquanto a Itália, assim como outros países europeus, utiliza o Jus Sanguinis para preservar um vínculo histórico e cultural com seus descendentes. O que está em debate com a proposta do Ius Italiae é exatamente essa "justiça" ou "conexão" com a Itália que muitas vezes é questionada por italianos residentes no país, como você bem mencionou. Por outro lado, para muitos descendentes, a cidadania representa um reconhecimento de suas raízes e um retorno à herança cultural que, em muitos casos, foi mantida viva por gerações. Essas divergências sobre o que é "justo" acabam gerando propostas como a do Ius Italiae, que tenta equilibrar a legislação atual para garantir que o vínculo cultural e social com a Itália seja mais forte. No entanto, qualquer mudança deve ser analisada com muito cuidado para não prejudicar os direitos já adquiridos e respeitar a história de cada família. No fim, é uma questão que envolve mais do que legislação - é sobre identidade, pertencimento e como cada país deseja definir quem é parte de sua nação.

A explicação está correta quanto ao texto atual do Ius Italiae. A proposta realmente menciona que a limitação seria aplicada somente para os descendentes que nascerem após a entrada em vigor da nova lei. Isso significa que quem já nasceu e tem o direito reconhecido pela legislação atual continuaria protegido. É importante frisar que, de acordo com o princípio da irretroatividade, qualquer lei que altere direitos adquiridos seria passível de contestação jurídica. Sobre a questão das gerações, a proposta realmente sugere um limite de até a quarta geração (bisnetos), a menos que a criança nasça em território italiano, o que "zeraria" a contagem de gerações e manteria o direito para os próximos descendentes nascidos no exterior. No entanto, como a proposta ainda está em análise e sujeita a alterações, é fundamental acompanhar o desenvolvimento e os debates que vão acontecer para entender o impacto real que essa proposta pode ter. No momento, como ela não é uma lei oficial, ainda não há efeitos concretos para quem já está no processo de reconhecimento ou planeja iniciar. Portanto, o importante é manter a calma e continuar acompanhando o andamento para ver se a proposta vai realmente avançar.

A Circular 77/2024 foi publicada pelo Ministero dell'Interno da Itália e é direcionada aos Comuni italianos. Esse tipo de documento normalmente não é disponibilizado ao público geral, mas pode ser acessado através de advogados especializados ou diretamente junto aos órgãos italianos, como o Comune ou Prefettura. Caso você precise de mais detalhes sobre a Circular e como ela pode afetar o seu processo, recomendo que entre em contato conosco para obter orientações específicas. Estamos à disposição!

Entendo o ponto de vista sobre a imigração e a revitalização da população na Itália. É fato que muitos descendentes de italianos, especialmente aqueles de terceira, quarta e quinta gerações, não têm um vínculo tão próximo com a cultura italiana a ponto de considerar uma mudança imediata. No entanto, vale destacar que o reconhecimento da cidadania italiana para descendentes não é apenas uma questão de imigração, mas sim um direito de sangue (jus sanguinis) que está enraizado na história e na legislação italiana. Por outro lado, a imigração de outras regiões também desempenha um papel importante para atender a uma necessidade demográfica e laboral que a Itália enfrenta. Porém, o país precisa equilibrar esses fatores com a preservação das suas raízes culturais e históricas. Assim, cada nova proposta, como o Ius Italiae, busca encontrar esse equilíbrio, mas é sempre um tema complexo e sensível que gera muitas opiniões divergentes. Vamos seguir acompanhando as discussões e os próximos passos para entender melhor o impacto de cada mudança proposta.

Muitas pessoas estão receosas por conta da incerteza gerada pelo Ius Italiae. Mesmo que o projeto ainda esteja em uma fase inicial de discussão e longe de ser aprovado, há um sentimento de urgência para garantir o direito à cidadania italiana antes de qualquer mudança que possa impactar novas solicitações. No entanto, é importante lembrar que o cenário atual não exige pressa desmedida, pois ainda estamos lidando com um projeto que pode nem seguir adiante. Cada caso deve ser avaliado individualmente. Se você já tem interesse e a documentação pronta, vale a pena dar continuidade no processo. Caso contrário, acompanhar as atualizações é a melhor opção para tomar decisões com tranquilidade.

Segundo a proposta atual do Ius Italiae, quem já está inscrito no consulado, em teoria, não seria afetado, pois o projeto menciona que não teria efeito retroativo, protegendo os direitos adquiridos. No entanto, é importante reforçar que essa é apenas uma proposta inicial, e até o momento, não há garantias de como será o texto final, caso avance no parlamento italiano. Assim, mesmo com a informação atual, vale a pena acompanhar o desenrolar do projeto, pois tudo ainda pode mudar até uma eventual aprovação e implementação. Minha recomendação é ficar atento, mas evitar preocupações excessivas com base em especulações neste momento.

O comentário do vice-primeiro-ministro Antonio Tajani na entrevista reforça a ideia de que a Itália deseja adaptar as regras de cidadania a um contexto atual, valorizando mais do que apenas a descendência sanguínea. No entanto, ele destaca que a proposta visa incluir quem demonstra uma conexão cultural e educacional com o país. Isso sugere um foco maior em reconhecer como italianos aqueles que mantêm uma proximidade com a língua, a cultura e as tradições italianas, e não apenas quem possui ascendência. Isso não significa, contudo, que a proposta já foi aprovada ou que está em vigor. É importante lembrar que este ainda é um tema de debate político, e qualquer mudança deve passar por processos legislativos, análises e, possivelmente, emendas antes de se tornar uma lei definitiva. Assim, no momento, o que temos são declarações e intenções políticas, mas não uma certeza de como (ou se) isso será implementado. Para quem já está no processo de cidadania italiana ou está prestes a iniciar, o conselho é acompanhar as atualizações, mas não agir de forma precipitada. O contexto e as regras ainda não estão definidos, e qualquer decisão tomada agora pode mudar conforme o desenrolar desse debate.

Não, você não corre o risco de perder a cidadania neste estágio. Uma vez que você já possui a sentença com o trânsito em julgado e seu processo está no comune para a transcrição, o seu direito já foi reconhecido pela justiça italiana. Neste ponto, trata-se apenas de finalizar o procedimento administrativo com a emissão da certidão de nascimento e o registro no comune. Mesmo que novas leis sejam aprovadas no futuro, elas não podem retroagir e afetar direitos já estabelecidos. Como seu direito foi garantido pela sentença, agora é só aguardar a conclusão das transcrições pelo comune. Caso surja algum imprevisto durante essa etapa, seu advogado poderá intervir para garantir que o comune finalize o procedimento conforme a decisão judicial. Portanto, fique tranquilo e apenas acompanhe o andamento junto ao comune e com o seu advogado para verificar se tudo está ocorrendo conforme o esperado!

Quando você faz retificações nos documentos brasileiros para o processo de cidadania italiana, o impacto depende da extensão dessas alterações. Se o sobrenome ou outros dados forem alterados apenas para fins do reconhecimento na Itália e você optar por não atualizar os seus documentos pessoais (como RG e passaporte) no Brasil, é possível manter os dois registros distintos. No entanto, isso pode gerar complicações futuras para outros processos que exijam compatibilidade total de informações. Sobre o uso do passaporte brasileiro: Se as alterações forem feitas apenas nas certidões e você não atualizar o seu CPF, RG e passaporte brasileiros, você ainda pode sair do Brasil e viajar com o passaporte atual. No entanto, é importante estar ciente de que, uma vez que o passaporte brasileiro não reflete as mudanças, em alguns casos de verificação de documentos, como abertura de contas bancárias no exterior ou para processos administrativos na Itália, a discrepância nos sobrenomes pode gerar questionamentos. Sobre a atualização dos documentos no Brasil: Caso você opte por atualizar todos os seus documentos no Brasil conforme as retificações feitas, será necessário solicitar a emissão de um novo passaporte, RG e CPF com os dados atualizados. Se preferir não fazer essa atualização, a recomendação é que você mantenha as certidões atualizadas e todas as mudanças documentadas, para que, em caso de necessidade, consiga provar a continuidade do seu nome entre os documentos brasileiros e italianos. Em resumo: não é obrigatório atualizar todos os seus documentos brasileiros para efeitos do reconhecimento na Itália, mas é altamente recomendável para evitar problemas no futuro, especialmente se você pretende residir ou realizar outros procedimentos na Itália que exijam a compatibilidade dos nomes entre os dois países. Se precisar de mais orientações detalhadas, é interessante consultar um especialista em retificações ou um advogado para avaliar seu caso específico.

Nesse caso específico, não há risco de perder o reconhecimento da cidadania. A audiência foi marcada apenas para ajustar um erro formal no processo, e isso não afeta a transmissão do direito à cidadania. Esse tipo de situação é comum quando ocorre um erro de grafia ou de informações menores nos documentos, e o tribunal precisa corrigir antes de concluir a transcrição. Como você já fez o pagamento da taxa e o tribunal apenas marcou a audiência para regularizar a documentação, o processo seguirá normalmente após a correção. Portanto, não se preocupe, é apenas uma questão de tempo para a finalização correta do processo!

Aconteceu o mesmo comigo.

@@fernandaqueiroz2480 Fernanda seu processo continuou normal depois da correção? Ou ainda não finalizou

Entendo sua indignação. Esse tema realmente é polêmico e gera muita preocupação. A cobrança de uma taxa retroativa de €100,00 por italiano reconhecido na via judicial veio à tona como uma forma de regulamentar e “organizar” a situação fiscal de quem obteve a cidadania. No entanto, ainda não há nada oficial sobre essa cobrança específica, vimos poucos casos até agora, mas algumas associações e advogados estão se mobilizando para entender porque está sendo aplicado e se seria realmente legal está medida. A Agenzia delle Entrate (Agência Tributária Italiana) está de olho na regularização fiscal de novos cidadãos, mas essa questão da taxa retroativa ainda está em fase de especulação e discussão. De qualquer maneira, essa cobrança é mais um ponto a ser acompanhado para que todos estejam preparados para possíveis mudanças. Obrigado pela sugestão! Vamos ficar de olho nisso e abordar o tema em uma próxima atualização.

@@FMCittadinanza Muito obrigado pelos esclarecimentos. Fiz meu reconhecimento em 2018 e não tenho a mínima ideia de como pagar. Seria fácil criar uma sessão on-line e cada um acessa e paga. Mas é a Itália, pra que simplificar? 🇮🇹🙃

@@Europando pois é, quando se trata de burocracia a Itália é especialista.

@@FMCittadinanza Nessa eles se superaram.

Essa é uma questão bastante debatida. Muitas pessoas buscam a cidadania italiana como uma forma de ter mais oportunidades, seja na Europa ou em outros países que facilitam a imigração para quem possui cidadania europeia. No entanto, a cidadania italiana é um direito de sangue (ius sanguinis), ou seja, ela é transmitida aos descendentes, independentemente do motivo pelo qual eles a procuram. O que está em discussão atualmente com propostas como o Ius Italiae é a tentativa de limitar o acesso à cidadania para gerações mais distantes, considerando justamente o uso da cidadania para objetivos como imigração para países como EUA e Canadá. No entanto, não podemos esquecer que muitos descendentes também valorizam a cultura e as raízes italianas e querem fazer parte desse legado. Por enquanto, é importante acompanhar de perto as discussões e lembrar que o cenário econômico e político muda constantemente. De qualquer forma, a cidadania italiana deve ser vista como uma reconexão com as próprias origens, e não apenas um meio de sair do Brasil.

O primeiro passo é identificar a linha de transmissão da cidadania italiana. Você precisa verificar se a cidadania é transmitida de maneira contínua, desde o italiano até seus filhos, sem interrupções. Aqui está um guia básico para começar: Reúna as informações: Primeiro, você precisa saber quem é o antepassado italiano (bisavó no caso), reunir documentos como certidão de nascimento ou casamento dela que comprovem a cidadania italiana. Certidões dos descendentes: Colete as certidões de nascimento e casamento de todos os descendentes, desde a bisavó até os filhos. Certifique-se de que cada documento seja de inteiro teor, contendo todos os detalhes do registro. Verifique a linha de transmissão: É necessário saber se a cidadania foi transmitida por via materna ou paterna e se há algum caso de nascimento antes de 1948 na linha de transmissão materna (o que pode implicar a necessidade de um processo judicial). Analise as datas e documentos: Verifique se todos os documentos têm os nomes e datas corretos. Erros podem necessitar retificações. Decida a modalidade: Após analisar a linha de transmissão, você saberá se pode seguir pela via administrativa (consulados/comune) ou se precisará entrar com um processo judicial na Itália. Se precisar de mais ajuda para analisar os documentos ou entender melhor o processo, nossa equipe está à disposição para oferecer consultoria e orientações específicas para o seu caso.

@@FMCittadinanza nossa é trabalho né. Meus filhos estão na Austrália num intercâmbio. Sem tempo lá de correr atrás. Eu vou começar essa busca... muitíssimo obrigado. Vamos ver como será, por que papéis de perdem né. Mais uma vez obrigado. Vou assistir os outros vídeos seus.

Sim, atualmente você ainda tem direito a solicitar a cidadania italiana, mesmo sendo trineto. A proposta do Ius Italiae, como está sendo discutida agora, menciona limitar a cidadania a partir da quarta geração (trisnetos e além), mas ela ainda está em fase de análise pelos partidos da coalizão e não há nada aprovado. É importante acompanhar de perto, pois a lei pode sofrer alterações durante o processo legislativo. No entanto, até que algo seja aprovado e publicado oficialmente, as regras atuais permanecem válidas e você continua tendo o direito de entrar com o pedido.

Exatamente, a posição da Premier Giorgia Meloni já foi expressa publicamente em diversas ocasiões. Ela afirmou que é contrária a mudanças na lei de cidadania que possam restringir os direitos de descendentes de italianos ao redor do mundo. Isso é um bom indicativo de que, mesmo que o projeto avance no Parlamento, haverá resistência política. Por isso, é sempre importante acompanhar o desenvolvimento da proposta e entender como as forças políticas se posicionam, já que isso pode influenciar o futuro desse e de outros projetos semelhantes.

Vinicius, seu ponto de vista é bastante comum, e entendemos a preocupação em relação ao uso superficial da cidadania italiana. De fato, muitos requerentes não possuem um conhecimento aprofundado da cultura ou da língua italiana, o que pode gerar a impressão de que o interesse está apenas no passaporte. No entanto, é importante lembrar que o reconhecimento da cidadania italiana, pela atual legislação, é um direito iure sanguinis (direito de sangue), ou seja, o foco não é a afinidade cultural ou linguística, mas sim a origem familiar. Concordo que ter mais conexão com a língua e a cultura italiana agregaria muito valor e respeito ao reconhecimento do direito, e iniciativas como aprendizado do idioma e conhecimento histórico são sempre incentivadas, principalmente para quem deseja viver e contribuir na Itália. Apesar disso, uma mudança para incluir provas de língua ou conhecimento cultural teria que ser muito bem analisada, para não afastar quem realmente tem uma ligação familiar e deseja se aproximar de suas raízes, mas ainda não teve a oportunidade de desenvolver esses conhecimentos. O importante é manter o equilíbrio: respeitar o direito ao reconhecimento de quem tem essa origem, mas também promover a valorização da cultura e da língua italiana, para que esse vínculo não se perca nas futuras gerações.

Bruno, seu comentário é muito bem colocado e reflete um sentimento que muitos ítalo-descendentes compartilham. Realmente, a ligação cultural, histórica e emocional entre as comunidades ítalo-brasileiras e a Itália é profunda e merece ser valorizada. Entendemos a preocupação com o impacto que uma mudança drástica na legislação poderia trazer para essa herança. Por enquanto, o projeto Ius Italiae ainda está em análise e longe de uma aprovação definitiva. A intenção é acompanhar de perto, fornecer informações claras e estar preparados para qualquer mudança. Acreditamos que esse vínculo, que vai além de um passaporte, deve ser respeitado e defendido, e torcemos para que o governo italiano considere isso ao avaliar o futuro da cidadania italiana para os descendentes. No entanto, é importante manter a calma e agir com estratégia, preservando o que já foi conquistado e buscando o reconhecimento com o respeito que a história de cada família merece. Vamos seguir acompanhando e informando qualquer atualização relevante!

Que ótimo, Inês! Se o seu bisavô veio da Itália, pode ser que você tenha direito à cidadania italiana por descendência. A primeira etapa é reunir todos os documentos que comprovem sua linha de descendência até ele, como certidões de nascimento, casamento e óbito. No momento, há um projeto de lei em discussão (o Ius Italiae), mas ele ainda está em análise pelos partidos e não há garantias de que será aprovado, muito menos no formato atual. O ideal é não se precipitar com base em especulações e sim começar a preparar a documentação com calma, pois o processo exige bastante atenção aos detalhes. Se precisar de ajuda para entender melhor os próximos passos, estamos à disposição para orientar!

Será se vc como Ítalo descendente fizer, se vc não fizer e seu filho estiver na 5° gerações da família, por exemplo, ele não terá direito

Diego, excelente pergunta! No momento, a proposta de lei Ius Italiae ainda não define claramente todos os cenários, mas pelo que se entende, a ideia principal seria limitar a cidadania para descendentes de gerações mais distantes, especialmente para aqueles que nascerem após a vigência da lei. Se a proposta for aprovada, é provável que os filhos de italianos diretos (ou seja, filhos de cidadãos italianos no momento do nascimento, independentemente do local de nascimento) continuem a ter direito à cidadania, como acontece hoje. Isso significa que, mesmo se um italiano tiver filhos fora da Itália, eles ainda poderiam ser reconhecidos como cidadãos, mantendo o princípio de jus sanguinis para filhos diretos. O que a proposta poderia impactar é a linha de transmissão para descendentes que se encontram além da 4ª geração, como trisnetos e gerações mais distantes. Mas até o momento, tudo isso é especulação, pois a proposta ainda precisa passar por várias etapas e, se for adiante, pode ser modificada. Por isso, é fundamental acompanhar as discussões e ver como será definida a versão final, caso avance no parlamento italiano. Se precisar de mais detalhes ou quiser debater mais sobre o tema, estamos à disposição!

@@FMCittadinanza perfeita explicação, muito obrigado!

@@diegoveras7559 nós que agradecemos você por acompanhar nosso canal

Para a sua situação específica, como sua avó nasceu antes de 1948 e seu pai em 1931, o reconhecimento da cidadania deve ser feito exclusivamente pela via judicial, pois estamos lidando com um caso de cidadania via materna anterior a 1948. Aqui estão as respostas para suas dúvidas: Posso realizar o meu processo via administrativa? Não. Como a transmissão é feita através de uma mulher antes de 1948, esse tipo de pedido só pode ser feito pela via judicial. Se o nascimento fosse posterior a 1948, você poderia optar pela via administrativa ou judicial. Preciso de um advogado na Itália? Sim. A via judicial requer um advogado especializado para representar o processo diretamente nos tribunais italianos. O ideal é buscar uma empresa que tenha experiência nesse tipo de procedimento. Judicial precisa retificar quando há erros de troca de letra? Depende do tipo de erro. No caso da via judicial, pequenos erros de grafia (letras trocadas ou pequenos desvios ortográficos) muitas vezes não exigem retificação, especialmente quando não causam dúvidas sobre a identidade do requerente. No entanto, erros graves, como nomes completamente diferentes ou omissões importantes, podem sim requerer ajustes. Uma análise técnica detalhada é necessária para determinar quais erros devem ser corrigidos. Preciso de todas as certidões em inteiro teor? Sim. É fundamental que todas as certidões de nascimento, casamento e óbito (quando aplicável) sejam emitidas em formato de inteiro teor. Esse formato contém todas as informações detalhadas e evita problemas na análise documental. Além disso, é necessário que estejam apostiladas e traduzidas. Necessário certidão de inteiro teor de nascimento do meu marido? Se o processo for apenas para você e seus filhos, a certidão de nascimento do seu marido não é necessária para a transmissão da cidadania, pois ele não faz parte da linha de transmissão. Se precisar de uma análise mais detalhada, sugerimos realizar uma consulta técnica para verificar todos os detalhes do seu caso antes de iniciar o processo judicial. Isso garantirá que você tenha clareza sobre os próximos passos.

Obrigado pelo comentário, Jonathan! No momento, realmente não há garantias de que essa proposta será aprovada. A lei Ius Italiae ainda está em fase de análise pelos partidos da coalizão do governo e pode enfrentar várias barreiras políticas e jurídicas antes de seguir adiante. Continuaremos acompanhando de perto para trazer as atualizações mais recentes e manter todos informados. Vamos torcer para que as mudanças, se vierem, não afetem os direitos dos descendentes que buscam o reconhecimento da cidadania italiana!

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Nesse caso, o problema está relacionado ao fato de que ele precisa primeiro regularizar a residência na Itália para conseguir emitir a Carta d'Identità. Aqui estão os passos sugeridos para resolver essa situação: Obtenção da Residência: Ele deve procurar o Comune (Prefeitura) da cidade onde pretende residir e solicitar a residência. Para isso, é necessário: Um contrato de aluguel, contrato de compra de imóvel, ou uma declaração de hospedagem (se estiver ficando na casa de alguém). Apresentar o Codice Fiscale que ele já possui. Documento de identidade (pode usar o passaporte italiano ou brasileiro, e apresentar a certidão de nascimento transcrita no Comune Italiano). Visita do Vigile: Depois de solicitar a residência, o Comune enviará um agente chamado Vigile para verificar se ele realmente reside no local declarado. É importante que ele esteja presente no dia dessa visita, pois a ausência pode causar atrasos ou até mesmo a recusa da residência. Conclusão do Processo de Residência: Após a confirmação do Vigile, ele será oficialmente registrado como residente no Comune. Com isso, ele poderá então solicitar a Carta d'Identità no próprio Comune. Dicas Importantes: Se o problema for a falta de um contrato de aluguel, ele pode buscar a ajuda de um CAF (Centro de Assistência Fiscal) ou de um Patronato para orientar sobre como resolver a questão de regularização do endereço. A residência é essencial para emitir não apenas a Carta d'Identità, mas também para facilitar outras solicitações futuras, como a inscrição no Servizio Sanitario Nazionale (Sistema de Saúde). Se ele tiver mais dúvidas ou precisar de ajuda com os documentos, pode entrar em contato com o Comune local ou buscar um suporte presencial para agilizar o processo.

Nesse caso, o ponto principal é verificar como foi feita a retificação no registro de nascimento do seu pai. Aqui está o que você precisa considerar: Análise do Registro de Nascimento: Se o seu pai foi registrado originalmente apenas com o nome da mãe, e o pai só o reconheceu posteriormente durante o casamento, a situação de transmissão de cidadania pode ser impactada, porque a cidadania italiana é transmitida pelo genitor que declara o filho no nascimento. Reconhecimento Pós-Nascimento: Como o seu avô reconheceu seu pai após o nascimento e após o casamento com sua avó, a transmissão de cidadania pode não ter ocorrido automaticamente. Se o pai biológico não consta no registro original e foi incluído apenas posteriormente, isso pode ser interpretado como uma adoção tardiva. Possível Solução: Para casos assim, uma das opções é apresentar provas que confirmem a paternidade desde o nascimento, como certidões de batismo, documentos antigos ou registros históricos que possam demonstrar que seu avô sempre teve relação de pai com seu pai. Outra alternativa seria fazer um processo judicial para regularizar a questão e tentar uma equiparação dessa situação no Brasil ou diretamente na Itália. Ação Judicial: Pode ser necessário entrar com um processo de reconhecimento de paternidade retroativo ou usar documentos suplementares para comprovar que, mesmo com o nome sendo acrescentado depois, a relação de paternidade existia de fato desde o nascimento. Orientação Jurídica: Esse tipo de situação é bastante delicada e requer uma análise técnica detalhada. Recomendo que consulte um especialista em cidadania italiana judicial para revisar os documentos e, se necessário, orientar sobre um processo de regularização na linha de transmissão. Se precisar de ajuda para organizar os documentos e verificar a viabilidade de um processo judicial, você pode entrar em contato com nossa equipe para uma análise técnica mais aprofundada.

Entendo a sua preocupação, mas quero reforçar que todas as informações que compartilho são baseadas nas análises atuais do projeto e na legislação italiana vigente. O objetivo é manter todos informados sobre possíveis mudanças que possam afetar os descendentes de italianos, especialmente porque essas alterações podem impactar muitas famílias. O Ius Italiae ainda está sendo debatido e não há motivos para pânico neste momento. O mais importante é acompanhar de perto para estar preparado caso alguma mudança seja aprovada. Se tiver alguma dúvida ou quiser discutir mais sobre o tema, estarei à disposição para ajudar!

@@FMCittadinanza vocês sabem que isso nunca será aprovado, os recém chegados acham que o mundo está acabando, as informações no vídeo são verídicas mas a também é bem apelativa e não condiz com a realidade

@@FN-lb3by Entendo o seu ponto de vista e agradeço pelo feedback! O objetivo é realmente apresentar os fatos da maneira mais clara possível, mas sabemos que a maneira como o tema é comunicado pode influenciar a percepção de quem está buscando informações sobre o assunto. O projeto de lei Ius Italiae ainda está em fase inicial de discussão, e há muitos fatores políticos e jurídicos que influenciam a sua aprovação. Nosso papel é trazer uma visão realista para que todos fiquem informados e preparados para qualquer eventual mudança. Mas é verdade, não há razão para pânico no momento, e seguimos acompanhando de perto para trazer atualizações sempre que houver novidades.

Entendo sua frustração, Leandro! 😕 A sobrecarga nos consulados italianos realmente é um problema frequente e causa muitos transtornos para quem precisa de serviços básicos, como emissão de passaportes e atualizações de AIRE. A questão é que a demanda é alta e, muitas vezes, a estrutura consular não acompanha esse crescimento, gerando atrasos e complicações. A proposta do Ius Italiae tem gerado polêmicas justamente porque ela levanta o debate sobre a capacidade do sistema em lidar com tantos pedidos. Vamos continuar acompanhando para ver se surgem soluções mais eficientes para melhorar o atendimento. 💪

Obrigado pelo comentário, João Roberto! 👏 O princípio da irretroatividade realmente é um ponto fundamental no direito italiano, assim como em muitos outros países. Até o momento, a proposta do Ius Italiae está em fase preliminar e ainda precisa passar por muitas etapas antes de se tornar uma lei definitiva. A ideia de aplicá-la apenas para nascimentos futuros é uma forma de evitar complicações jurídicas, mas tudo dependerá de como o texto final será redigido e aprovado no parlamento. Vamos acompanhar atentamente para ver como essa discussão se desenrola. Tenha uma ótima semana também! 💪