Segundo o livro Guyton, ed.13, a teca interna desenvolvem a capacidade de secretar hormonas esteroide as adicionais (estrógenos e progesterona)

Bom dia ! Obrigado pelo feedback ! Porém existe uma discordância de literatura nesse sentido. O livro utilizado como referência para esse vídeo é o livro do Ross 7a edição e nesse livro o conceito de neurônio pseudounipolar é de um neurônio formado a partir da modificação morfológica de um neurônio bipolar, ou seja, o funcionamento dos dois é equivalente, já que em um contexto funcional não houve modificações, o que muda é estrutura do prolongamento. Porém vale lembrar que esse conceito não é o único existente, quando falamos de histologia e tudo que envolve as células neuronais existem diversas discordâncias entre os autores, especialmente Ross e Junqueira, o que faz com que a gente não descarte nenhum dos conceitos teoricamente.

Sim ! Obrigado pela errata 👍🏻

Bom dia, Eduardo! O jejum por muito tempo não tem impacto consistente na perda de adiposidade! O seu corpo sempre tenta manter os níveis de gordura corporal de forma constante e, em estado de jejum prolongado, a tendência é que seu corpo perca adiposidade e reponha isso rapidamente com alimentação em excesso logo depois, voltando ao "repouso" da adiposidade. Esse efeito é altamente prejudicial já que a alimentação em grande quantidade de forma esporádica após períodos de jejum prolongados configura fator de risco para desenvolvimento de resistência à insulina (que será liberada em larga escala quando ocorre alimentação isolada e em grande quantidade), que é o principal fator para desenvolvimento do quadro de diabetes tipo 2. O emagrecimento envolve manejo da alimentação e realização de atividade física aeróbica e resistida, ou seja, musculação. O jejum de forma prolongada não é interessante.

@@bhmed1 Perfeita a sua colocação, mas voltando a minha pergunta, há um denominador comum em destaque em relação ao estado de jejum, que no caso se refere a todas - todas mesmo - estratégias antigas, ou modernas (cirurgias, aparelhos que estimulam a lipólise, balão gástrico, grampo, anéis estomacais, dentre tantos outros) que tem como finalidade o emagrecimento pelo estado de jejum. Excepcionalmente em pessoas que de fato tem muito tecido adiposo. É estranho que o emagrecimento promovido por esses meios, principalmente os orientados por profissionais da nutrição, como induzir a perda de gordura corpórea através de menos calorias, com mais atividades físicas até, ainda assim a redução de peso e a mobilização dos lipídios ocorrem no estado de jejum, cujo corpo encontra-se em déficit calórico. O que me chama muita a atenção é que em todas essas estratégias alimentares visando a perda do excesso de gordura/peso acontecem no estado metabólico de mal alimentado/jejum. Há de maneira comprovada cientificamente algum indício de processo de emagrecimento em que o corpo humano/voluntário do teste esteve no estado de bem alimentado?

@@eduardodequeiroz8964 O emagrecimento é multifatorial! O emagrecimento acontece por conta do déficit calórico, pois, como disse, o seu corpo sempre tenta manter níveis constantes de adiposidade. A principal questão é que o déficit calórico deve ser controlado e o estado de jejum não é determinante desse déficit, pois é possível estar no estado bem alimentado e conseguir o déficit por meio do aumento do metabolismo por conta de atividade física. Outro fator importante nesse processo é o consumo de alimentos de qualidade, que tragam realmente ganho estrutural em termos de massa magra. A perda de gordura é só mais um dos resultados nesse caso. Então, penando na sua pergunta, sim! Existe perda de peso em estado bem alimentado, já que o déficit gerado suficiente para perda de peso é garantido pelo aumento de gasto e não pela redução do consumo. É extremamente importante que isso seja abordado com os pacientes, já que muitas pessoas pensam que o processo de emagrecimento deve ser sofrível e cheio de privações, quando na verdade, se feito de forma controlada e correta tem o potencial de aumentar muito a qualidade de vida do individuo, além de ajudar muito no quesito psicossocial. Por fim, vale ressaltar que cada caso é um caso, a individualidade de cada paciente determinará muito da conduta, já que a obesidade também é multifatorial e, na medicina, temos que tomar muito cuidado com a padronização do cuidado, que é uma iatrogenia muito cometida.