Além mar

Voz linda! Não conhecia, vou pesquisar acerca de deste cantor! Grata pela partilha!

Amanhã também será o teu dia. A ver vamos a votação na AR!

Adoro ouvir Adriano CD Olveira

Recordar Coimbra e o seu grande mistério! Mondego, rio de encantos tamanhos!

Fantástico. A qualidade não tem idade nem passa de moda. Trovante queremos mais de vocês.

Certamente deve ser de mim, mas a melodia do refrão desta grande música soa-me a melodia medieval portuguesa.

Grande cantor letras verdadeiras

Um. Grande cantor com letras verdadeiras

Um grande cantor e letras verdadeiras

Saudades, dessa voz tão linda, tao suave e doce🍀

Tenho 84 anos e desde sempre fui uma apaixonada pelas canções do Adriano. Esta diz-me muito porque, naquela altura, tinha um irmão a combater em África . Ainda agora é rara a semana em que não coloco um cd do Adriano e fico a ouvir. Às vezescom lágrimas.

Zeca Afonso foi um homem sempre atento às situações dos mais desvalidos ,que cantou , denunciando as injustiças políticas e socias.Muito obrigada, Zeca. Até sempre.

❤

😢Sempre será para mim uma canção com lágrimas...😢❤ Porque choro pelo meu irmão que nasceu no mes6de MAIO e morreu daí por 38 anos, na última noite do mês de Maio..😢😢😢😢😢

Quarenta anos depois continua a saber tão bem ouvir...

Esta roupagem que o Trovante deu ao poema de Mário de Sá Carneiro é uma arrepiante prova da qualidade que o Grupo tem. E digo tem. Há-de eternamente ter e ser para quem admira e reconhece talento.

Do melhor!

Brr

Muito bom.

❤🇵🇹

Grande Adriano Correia de Oliveira, jamais serás esquecido.❤🇵🇹🌷🌷🌷

Fantastica!!!

Tão actual, infelizmente! Que falta nos fazes, Adriano! ❤️

Lindíssimo poema e lindíssima composição. ❤

Este tem a mostra o grandissimo Fausto Bordalo Dias

Trovante e Luís Represas, que coisa tão poética. Fez-me português longe de Portugal. Fez-me tudo que eu era naquela terrinha minha que eu deixei quando era criança. E agora conheço e lembro o meu passado em música

🎻 Diogo Soares O grande general Chamado "o Galego" O homem dos olhares fatais Comanda sessenta mil homens De terras estranhas Vencendo e lutando Por quem paga mais Eficaz nos sermões Insinuante pois Ganhou a simpatia De príncipes e samurais Já é governador Do reino de Pegu Mais forte do que o rei Mais rico por golpes mestrais Naquela cidade Vivia um mercador De nome Mambogoá De fortuna sem fim E naquele dia O dia das bodas Casava uma filha Com Manica Mandarim Diogo Soares passou por ali Ao saber da festa Felicitou noivos e pais E a noiva tão linda Ofereceu-lhe um anel Agradecendo a honra Por gestos puros e sensuais Então o galego Em vez de guardar O devido decoro Prendeu-a e disse-lhe assim: "Ó moça formosa És minha, só minha A ninguém pertences A ninguém, senão a mim" O pai Mambogoá Ao ver pegar o bruto Tão rijo na filha Ouvindo este insulto de espanto Levantou as mãos aos céus Os joelhos em terra No retrato da dor Pedindo e implorando num pranto: "Eu peço-te Senhor Por reverência a Deus Que adoras concebido No ventre sem mancha e pecado Não tomes minha filha Não leves meu tesouro Que eu morro de paixão Que eu morro tão abandonado" Mas Diogo Soares Mandou matar o noivo Que chorava abraçado À moça assustada tremendo E a noiva estrangulou-se Numa fita de seda Antes que a possuísse À força o sensual galego A terra e os ares Tremeram com os gritos Do choro das mulheres Tamanhos que metiam medo E o pai Mambogoá Pedindo pelas ruas Justiça ao assassino Acorda a cidade em sossego: "Ó gentes ó gentes Saí como raios Na ira das chuvas Na ventania do açoite E o fogo consuma Seus últimos dias E lhe despedace As carnes no meio da noite" Em menos de um credo Numa grande grita Pelo amor dos aflitos Juntou-se ao velho o povo inteiro Com tamanho furor E sede de vingança Arrastaram-no preso Diogo Soares ao terreiro E o povo a clamar Que a sua veia seja Tão vazia de sangue De quanto está o Inferno cheio E subiu ao cadafalso Cada degrau beijou Murmurando baixinho O nome de Jesus a meio Seu filho Baltasar Soares Que vinha de casa O qual vendo assim Levar seu pai Lançou-se aos seus pés a chorar E por largo tempo abraçados No abraço dos mortais "Senhor porque vos levam Cruéis e vingativos Senhor porque vos batem E porque vos matam medonhos?" "Pergunta-o aos meus pecados Que eles to dirão Que eu vou já de maneira Que tudo me parece um sonho" E foram tantas pedras Sobre o padecente Que este morreu bramindo O rosário dos seus pecados Ensopado na baba Do ódio dos homens Escuma animal De todos os cães esfaimados As crianças e os moços Trouxeram seu corpo Sem vida pelas ruas Arrastado pela garganta E a gente dava esmola Oferecida aos meninos Dava como se fosse Uma obra muito pia e santa Assim terminam os anais Do grande general Chamado "o Galego" O homem dos olhares fatais 🎻 Fausto Bordalo Dias

Hoje no Diário de Notícias, onde assino a coluna Directo à leitura, escrevo sobre este enorme, enorme poeta, músico. Este romance de Diogo Soares é de fazer estremecer quem somos. Portugueses.

Canção cantada magistralmente pelo Adriano e ,mais tarde, eternizada pelo Tim dos Xutos!!

Obrigado Fausto

Obrigada Fausto !! Musica maravilosa com uma letra fabulosa

Não vi o último espectáculo do Fausto mas, felizmente, vi os 3 cantos, onde também estava o (igualmente) grande e falecido José Mário Branco e o (igualmente) grande, mas felizmente ainda vivo, Sérgio Godinho. Uma noite inesquecível! Teremos sempre a sua música, mas quando morre um génio como este, penso sempre: "Quantas canções ainda não escritas perdemos, agora que ele se foi?" Adeus, Fausto, e obrigada!

Obrigado Fausto !

Descanse em Paz grande Fausto! É pena que este album nunca tenha o devido reconhecimento

Un grande cantante,sempre attuale.

Música bonita e um grande artista. Tive de traduzir as letras e gosto ainda mais delas agora que sei o que dizem. Saudações do meu país que não tem mar. Saudações da Suíça

Eu era professor nos Estados Unidos. Metia Os Trovante a tocar. Já foi a décadas, lembro-me dos alunos perguntando quem era. Eles gostavam

Pano-Cru Baixo - Paulo Godinho Bateria - Guilherme Scarpa Guitarra - Sérgio Godinho Gravado em - Estúdios Arnaldo Trindade Editora - Arnaldo Trindade & Cia. Lda. Arranjos de - Carlos Zíngaro (O Homem Fantasma), Sérgio Godinho Capa de - José Brandão Música e letra - Sérgio Godinho Fotografia - Nádia Feres Vilela Técnico de som - Moreno Pinto Edição: Arnaldo Trindade & CA., Lda. - Porto - Lisboa - Faro Gravado no Estúdio A. T. entre Março e Abril de 1978.

Feiticeira Baixo - Paulo Godinho Congas - Carlinhos Tumbadoura Guitarra - Sérgio Godinho Guitarra [Solo] - Armindo Neves Percussão - Shila

Mais um falhado com sua revolução---Bater palmas a um comunista falhado, que vive na democracia , mas querendo a ditadura comunista a revolução-É lamentavel que pessoas dessas vivam na democracia-----só iletrado mesmo

Este fanhais mais um esquerdista que falava em liberdade -- Só se for a liberdade para os comunistas, pois a maioria do povo não quer ditadura. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Adriano, sempre!

Marfor? Sigaa

Grande Fanhais. Grande amigo.

Saudoso Adriano e bons tempos de Coimbra que a Saudade não deixa nem permite esquecer..... Quem poderá prender estas letras de Chuva ..... quem poderá prender os cavalos do vento ?

Inigualável!!!

Recordar esta voz maravilhosa.Conseguimos

O caminho é só um é sempre em frente.

Uma dor imensa quando vejo cinquenta criaturas da extrema-direita na AR no mesmo ano em que se celebram os cinquenta anos de liberdade! Graças a todas as pessoas que lutaram contra a ditadura!!