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Hoje, vamos explorar uma questão profundamente importante: Mateus 10:28 prova que a alma não morre? Muitas pessoas acreditam que este texto é o principal defensor dessa ideia. Mas será mesmo? Te convido a considerarmos juntos. Este versículo, proferido por Jesus, diz: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo na Geena."
1. Primeiro, vamos analisar Mateus 10:28 em seu contexto. Quando Jesus nos instrui a não temermos aqueles que podem matar o corpo, Ele está enfatizando que o poder humano é limitado ao que é físico. A palavra grega usada aqui para "alma" é "psykhé", que pode ser traduzida como "vida". Reflita comigo, o que vem à sua mente quando ouve essa palavra "psykhé"? Não nos lembra o termo psicologia? Esse é o estudo daquilo que somos além do que é tangencialmente físico. Se refere à mente, ao que somos pela nossa experiência emocional e intelectual juntamente com nossos traumas e sentimentos. Jesus não está afirmando que a alma seja uma entidade imortal, mas sim que os seres humanos não têm o poder de extinguir completamente nossa existência diante de Deus. Se você tiver dificuldade para entender isso, pense num programa de informática que está instalado em um computador. Alguém pode destruir completamente o computador, porém, isso não garante que também tenha destruído o programa que estava instalado nele. Quando tiver a posse de um novo computador, será possível baixar e instalar aquele mesmo programa anterior com todas as informações virtuais - não visíveis - guardadas ali.
2. Agora, vamos entender o que é a Geena e a Segunda Morte. Jesus fala da "Geena", um lugar simbólico conhecido como o "lago de fogo" em Apocalipse 21:8, que representa a "segunda morte". Esta é uma destruição completa, sem esperança de ressurreição. Esse simbolismo fica claro quando consideramos o Fundo histórico. O Vale de Hinom (Geena) ficava fora dos muros de Jerusalém. Por algum tempo foi o lugar de adoração idólatra, incluindo sacrifício de crianças. No primeiro século, a Geena era usada como incinerador para o lixo de Jerusalém. Os corpos de animais mortos eram lançados no vale para serem consumidos pelo fogo, ao qual se acrescentava enxofre para alimentá-lo. Também os corpos de criminosos executados, considerados indignos de sepultamento num túmulo memorial, eram lançados na Geena. Portanto, a menção da Geena não sugere que a alma seja imortal, mas sim que Deus pode eliminar todas as perspectivas de vida, não há esperança de ressurreição, resultando na destruição total.