A CIDADE MAIS SAGRADA DA ÍNDIA - A vida e a morte em Varanasi

[@LeticiaNaIndia]

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[@sueli60]

Quando conheci a Índia não tive oportunidade de conhecer Varanase, que bom que vc me proporcionou isso agora. Todos os lugares na India nos levam a muita reflexão! Fiquei muito feliz com sua volta aos vídeos senti muita falta, espero que vcs estejam bem!❤❤❤😘

[@annacelia2145]

Ameiii vc aí nessa cidade Letícia, tenho muita vontade de conhecer varanaze na Índia❤

[@MultiRizya]

É sempre muito agradável assistir seus vídeos, grata ☀️⚘️

[@LeticiaNaIndia]

Muito obrigada 🥰

[@dehsu]

Leee!! Obrigada por tanto!!! Quanta riqueza em conteúdo!! Parabéns por tanto amor e dedicação! 😍😘

[@denijor2011]

Varanasi realmente ensina muito. Na minha experiência, quanto mais vejo, mais percebo que menos sei qualquer coisa...

[@LeticiaNaIndia]

Sem dúvidas ❤️

[@tatianalima7382]

Olá Lê! Obrigada por compartilhar 🫰🏽🤗

[@amendoapordutosnaturais9700]

Gostei demais!!! Senti falta de suas postagens!!!

[@LeticiaNaIndia]

Muito obrigada 🥹🥹🥹

[@marciaayres1405]

ÓTIMO vídeo , essas flores tem as cores bem fortes , acho que tem muitas artificial né Letícia ?? O Maike do Canal Sou Mochileiro tomou banho no Rio Ganges , amei tudo ..💙💚🧡💜🧕🧕🧕

[@fernandaferreira5920]

Letícia OBRIGADAAAAAAAA pelo conteúdo maravilhoso de SEMPRE ♡

[@LeticiaNaIndia]

Fofaaa obrigada por acompanhar ❤️

[@ivanezargentarui9467]

Tive a oportunidade de conhecer .era meu sonho

[@LeticiaNaIndia]

Vc gostou? ❤️

[@anahelenasilvamelo2894]

Oi Letícia gostei de te ver de novo.Conheci Varanasi mas me senti muito mal.Acredito que a realidade sobre a morte nesta cultura me deixou muito mexida.A Cremação.

[@HelenaSantos-um9lh]

Muito bom Le obrigada por mais um vídeo 😘

[@roselimartins1814]

Mais um vídeo top da Letícia 😃.

[@heltonsilva8495]

Obrig por nos mostrar a cultura da Índia

[@danielpompeunevespompeu4263]

Show..parabéns..

[@marceladepaiva7467]

Muito bom!!!

[@Xando372]

Aguadilha benta (Natal de 1995) Decidi terminar a viagem em Varanasi. Visto que esta é uma das, se não a cidade mais sagrada para os hindus, não é de estranhar que seja extremamente intensa em termos sensoriais e emocionais - até para um ateu com fraca capacidade olfativa, como é o meu caso. Vindos de toda a Índia, todos os dias magotes de moribundos hindus entram na sua capital espiritual esperando nela morrer (e cremados junto do Ganges), acreditando que assim os deuses lhes concederão a abençoada moksha (ou “libertação”), pondo um ponto final ao ciclo de morte imediatamente seguida da reencarnação (permanecendo na mesma casta...). A maior parte do meu tempo lá passei-o flanando pelos bairros ribeirinhos conhecidos como ghats, em especial o Manikarnika , cuja arquitetura e rituais sociais que abrigam são deveras fascinantes. O declive da margem direita foi todo coberto por uma escadaria de pedra construída paralela ao fluxo do rio. Ali, a engenhosa mão humana labutou arduamente para não deixar o menor espaço ao verde. Os degraus também impedem o acesso das tão endeusadas quanto famélicas vacas, que deambulam por entre a multidão compactada num dédalo de estreitas ruas, sobrando-lhes comer os cediços detritos que se acumulam por todo o lado. É nos ghats que acontece - à escala industrial, dia e noite - a cremação rústica dos cadáveres. Somos impactados por cenas tão fotogénicas quanto enojantes, principalmente pelo omnipresente cheiro adocicado da gordura humana sendo queimada ( e que deveria fazer correr a sete pés traumatizados sobreviventes de Auschwitz-Birkenau...*). Entretanto, descobriram que untar os corpos com a popular manteiga Ghee anula substancialmente o odor pungente da cremação. Atenção que aos turistas é proibido tirar fotos, por respeito aos mortos e aos seus familiares em luto. Contudo, constantemente nos assediam grupos de crianças que querem nos vender postais com fotografias dos corpos a queimar sobre pilhas fúnebres...Aliás, nessa populosa e caótica urbe, foi difícil encontrar sorrisos, a não ser quando fui abordado com intenções mercantilistas. Atualmente, muito por causa das redes sociais-digitais, exacerbou-se exponencialmente o caráter cénico-comercial, raiando o circense, destes rituais (pujas). Surgiram figuras histriónico-macabras, paramentados da cabeça aos pés, que fazem poses dramáticas e até dancinhas ensaiadas para o TikTok na frente dos cadáveres incinerados , e sendo fotografados e filmados por compatriotas interessados na promoção do negócio. Os mais temidos e até detestados pelos empregados nos crematórios são os aghoris que servem a pavorosa deusa Kali. Atuam apenas de noite. Eles sentam-se em cima dos defuntos recitando mantras e invocando entidades sobrenaturais. As testemunhas dizem à boca pequena que executam sortilégios mal intencionados no campo das vinganças metafísicas pagas por desafetos. A sua pele é coberta por cinzas humanas; usam como malgas feitas de caveiras e nem torcem o nariz à prática recorrente da antropofagia! Como é típico entre os “homens santos” da Índia, vivem intoxicados com maconha e álcool, o que, esclarecem, facilita as suas meditações. Num espantoso ritual a cada amanhecer, quando a luz quase horizontal do sol se mescla com a atmosfera saturada de fumo, imprimindo-lhe uma gloriosa tonalidade dourada-alaranjada (também esta fruto da poluição atmosférica) que nos envolve num ambiente diafanamente onírico, um formigueiro humano desemboca no Ganges, descendo com ordeira solenidade as escadarias dos ghats. Envergando poucas vestes, entram na água, mergulham as cabeças por uns segundos, esfregam-se, fazem orações e bebem diretamente do rio sagrado - mesmo ao lado de bocas de esgoto livre onde caberia uma pessoa de pé! Homens das castas inferiores passam os seus penosos dias enfiados até aos joelhos naquela água imunda, lavando roupa. Ao seu redor, flutuando à mercê da então suave corrente fluvial, encontramos abundantes carcaças - tanto de animais domésticos como de pessoas. Isso porque os abastados podem comprar carregamentos de lenha suficientes (nem em quantidade nem em qualidade) para incinerar os cadáveres dos seus, reduzindo-os a pouco mais do que cinzas e fragmentos de ossos. Mas os pobres (que obviamente são a maioria) apenas conseguem adquirir lenha insuficiente para o propósito. (A próspera atividade funerária contribui vastamente para o desmatamento - até no sopé dos Himalaias.) Com a carne carbonizada, mantem-se a sua estrutura inequivocamente humana e com frequência numa posição de pendura numa moto, tentando agarrar-se aos ombros, ou omoplatas, do condutor invisível. Um espetáculo dantesco! Têm fé que assim realizam a indispensável “purificação” dos corpos com as almas a caminho do Nirvana... Não deixa de ser um culto de morte, em que os asseclas hindus anteveem os seus corpos encimando pilhas de achas fumegantes como se fossem deuses num trono... (No local, esclarecerem-me que, de acordo com a religião hindu, é tabu queimar os seguintes falecidos: sadhus/homens santos; mulheres grávidas; crianças com menos de dez anos; leprosos; e vítimas de picadas de cobra. Todos estes são amarrados a uma grande pedra e atirados para o fundo do rio.) Distante a montante, oculta por meandros caudalosos, localiza-se uma indústria gravemente poluente que descarrega os seus efluentes não tratados. Surpreendentemente, num passeio de barco nas proximidades, cheguei a avistar o mui ameaçado de extinção golfinho do Ganges! Fiz uma visita à universidade de Varanasi (Banaras Hindu University), mais motivado pelo meu fascínio pela música indiana (e porque precisava da companhia das árvores e dos seus alados habitantes). Por esses dias tinha atendido a concertos da sua música clássica, e ia para todo o lado acompanhado de álbuns do Ravi Shankar e especificamente do do recém descoberto “Music of the Deserts”, de Zakir Hussain. Quase inevitavelmente, acabei por entabular uma curiosa conversa com um professor, biólogo de formação e especialista na qualidade da água, responsável por fazer análises da qualidade da mesma em vários pontos de coleta naquela biorregião - inclusive nos ghats. Falei-lhe do mal-estar que me causou ver os devotos beber água extremamente poluída, suscitando preocupações de saúde pública que a todos deveriam ser óbvias. Esforçando-me para que as minhas palavras não tivessem um travo de arrogância colonialista que previsivelmente iriam irritar o douto e afável anfitrião, ainda ousei fazer-lhe um apelo para que os especialistas da academia saíssem da sua redoma institucional e mostrassem um maior empenho em esclarecer a população para aquele problema, engajando alguns em programas de ciência cidadã e pressionando políticos, empresários, jornalistas, artistas, escritores e outros influenciadores para, se não solucionar, mitigar o problema da poluição na sua cidade. Ele escutou-me em silêncio com uma expressão fleumática de difícil leitura. Depois, com alguma soberba beata, respondeu: “mas eu também bebo essa água cotidianamente. O Ganges é a minha mãe, e eu não volto as costas à minha mãe só porque ela está doente.” Foda-se! Fez-me sentir um homúnculo espiritual. Mas foi só por um par de segundos, até eu perceber o quão estúpida e insana era a sua postura. Não que o Ocidente tenha muita moral para falar sobre cuidar dos recursos naturais, mas, pegando na sua analogia, se a minha mãe está gravemente doente, eu não devo limitar-me a lamber-lhe as pústulas, deixando-a penar em atroz insalubridade. O que eu devo fazer é fornecer-lhe urgentemente assistência médica adequada, assim como melhores condições de vida. Em 2012 li uma notícia que me despertou emoções ambíguas, fundamentalmente de escárnio e indignação. A comunidade católica de Mumbai notou que pingava água de um boneco sacrossanto representando Cristo, e ficou em alvoroço! Perante tal “milagre”, houve quem recolhesse a providencial água e a levasse para casa, tudo aspergindo. Outros, chegaram a bebê-la, na esperança de curar quaisquer tipos de maleitas. (A inquinada água do Ganges recolhida em Varanasi é engarrafada e vendida por todo o país! Para limpar o Karma...) Logo se descobriu que o fenómeno do Jesus copiosamente lacrimoso se devia a um vazamento de uma casa de banho próxima ao crucifixo e que estava com os canos entupidos. Os crentes ficaram furiosos com o esclarecimento dos céticos que expuseram a patetice malsã da sua credulidade, maculando o prestígio da respectiva paróquia e atrapalhando o emergente negócio da peregrinação. O conhecido racionalista que revelou esta fraude foi alvo de uma avalanche de ameaças de morte por parte dos zelotes - em nome do “Príncipe da Paz”...) - e estava prestes a ser condenado e enviado para a prisão (até 3 anos de reclusão) pelo crime de blasfémia (que se sobrepõe ao direito constitucional de liberdade de expressão). Teve que fugir, conseguindo asilo num país escandinavo.

[@Opdf88]

Vim pesquisar por conta de um vídeo no IG. Que triste ver pessoas se banhando e bebendo dessa água.

[@adrianarossi2144]

Que saudades dos seus vídeos ! Senti muita saudades .Mas ainda bem que voltou 🌹😘

[@LeticiaNaIndia]

Obrigadaaa Dri!! 🥰🥰🥰🥰

[@daraujohelder1486]

o rio tem apenas cheiro de rio... lindo!

[@rtyy690]

Legal muito bom parabéns BRASIL OK 👌.

[@FauziNomad]

Muito Bom Leticia

[@LeticiaNaIndia]

Obrigada

[@denisecosta1346]

Estava com.saudades!

[@LeticiaNaIndia]

Eu tambemmmm ❤️

[@Famous_Mist]

Faltou dizer que crianças, grávidas e uns poucos mais não são cremados, são amarrados a pedras e largados no meio do rio... Imagina o fundo desse rio...

[@ygordemiciano7288]

Crianças, grávidas, animais, mortos por picadas de cobra, gurus e pessoas que morreram por hanseníase

[@julianogallon1]

Dicas anotadas! 😉

[@LeticiaNaIndia]

Quando vcs vão?

[@luiscarlosnunes7766]

Oi Letícia, você sendo casada com um Indiano conseguiu a cidadania?

[@LeticiaNaIndia]

Não consigo não, eu teria que morar na Índia uns 12 anos depois de casar (se não me engano) e abrir mão da cidadania brasileira. O que eu consigo é residência permanente

[@fabricioireno4272]

Rio sagrado deve ser só de não voltar de novo aqui vale a pena.

[@artur-carneiro-RJ]

pretende viajar mais

[@LeticiaNaIndia]

Simmmmmm

[@MultiRizya]

Letícia, por que vcs estão usando máscara? Pouquíssimas pessoas estão usando, só curiosidade...

[@LeticiaNaIndia]

Esse vídeo é pouco antigo. Eu só compartilhei agora

[@daniellemenper6401]

Letícia vc sente muita falta da sua família? Eu estou pra fazer uma mudança com minha filha eu vou casar e vou sair do Rio de Janeiro. Tenho tanto medo...vc teve medo?

[@LeticiaNaIndia]

Olha, eu fui sozinha, solteira e sem conhecer ninguém. Senti bastante falta sim, especialmente antes de casar, quando não sabia se a família dele me aceitaria. Deu medo sim, e vou te dizer que não é fácil se adaptar à Índia. O que vcs vêem hj eu falando tranquila nos vídeos me levou mto tempo pra chegar nessa fase. Foram uns 4 anos de muita dificuldade pra mim. Mas a Índia tem mtas coisas boas também. A família ajuda na criação dos filhos, a cultura é incrível, tem locais maravilhosos pra conhecer e assim por diante. Depende mto do quanto vc estiver aberta e o quanto vc for resiliente pra passar pelas dificuldades e aceitarem as coisas que vc não consegue mudar

[@daniellemenper6401]

@@LeticiaNaIndia obgd por responder, desejo somente que vc seja feliz, seus vídeos são ótimos, me dá muita força...namastê

[@rosita9330]

Mil curtidas 👍👍

[@rafaeldossantos2445]

muito bacana esse vídeo., mas a Índia é um dos países que eu não tenho vontade de conhecer

[@marisneves6709]

Nem eu

[@lainepinto1534]

Nem eu, um dos países que mais persegue os cristãos 😢

[@ednacruz42]

Comer onde crema os corpos 😢

[@artur-carneiro-RJ]

like

[@thiagomarques1967]

Eu não queria chegar mem perto de um rio desse

[@elenaeckert5495]

Hola hola bien venida

[@fernandomachado4589]

até em um táxi ou um aplicativo em VARANASI tem uma figura do orgulho ( um dos muitos) Português, CRISTIANO RONALDO!

[@ivonealexandre5121]

E cada deus povo enventa deus e só um

[@lainepinto1534]

Esses deuses têm: olhos mas não vêem, boca mas não falam, pés mas não andam, braços mas não abraçam 😢

[@valdirbarbosaalves6928]

Videos com essa legenda ... ninguem merece,,!!

[@Misticodosoraculos12]

Pois é ai esta o povo do criacionismo do sul do mundo

[@marciaasaventurasdafamilia4394]

Contaminação da agua

[@ivonealexandre5121]

Kkkl vão si arrepende dos pecado nao com cinsa vão já ponta deus viu

[@ericoferraz8782]

A cidade mais nojeira do mundo

[@fabricioireno4272]

Varanasi capital de utha 😂😂😂😂😂😂.

[@Mimichan-fk2cv]

Riu mais podre do mundo kkkkkkk só perde pro Tietê

[@thiagomoraesdasilvamoraesd927]

Errado perto desse rio de imundície o Tietê e sagrado o Tietê e só sujo nesse rio eles jogaram e cadáveres contaminação da água que eles mesmo bebem

[@CENTURION-xo5ps]

País sujo, poluído, povo idolatra