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Com o número crescente da cirurgia da obesidade ou cirurgia bariátrica os excedentes cutâneos resultantes no abdome tem cada vez mais desafiado o cirurgião plástico moderno a se adaptar e ampliar seu arsenal de técnicas para correção dessa deformidade. Técnicas antigas que haviam sido abandonadas voltam ao “rol” do cirurgião plástico atual.
Basicamente no abdome pós-bariátrico usamos 04 técnicas.
1- A abdominoplastia clássica na qual temos como cicatriz resultante uma “ampliação”da cicatriz cesariana e outra, na cicatriz umbilical ao refazermos o umbigo. É a mesma que utilizamos na cirurgia estética do abdome. Está reservada para pacientes que apresentam flacidez infra-umbilical apenas. (abaixo do umbigo)
2- A abdominoplastia em âncora, cirurgia que admiro muito e inclusive foi fruto da minha monografia de final de curso no Instituto Ivo Pitanguy. Reservada para pacientes que além de flacidez abaixo do umbigo possuem bastante excesso cutâneo acima do mesmo também. A cicatriz resultante é em âncora ou seja, uma mediana vertical até a mama e outra semelhante a da abdominoplastia clássica.
3- A abdominoplastia 360 ou o “body-lifting”reservada para pacientes com flacidez abaixo do umbigo e em dorso. Acredito que essa cirurgia deve ser muito bem indicada pela morbidade alta (risco) do procedimento além da possibilidade de migração da cicatriz em dorso superiormente.
4- E por último a abdominoplastia reversa. Muito dificilmente indicada, para pacientes que tenham apenas flacidez acima da linha do umbigo. A cicatriz resultante é na linha da mama estendida.
Algumas curiosidades sobre o procedimento.
1- Utilizamos dreno por 5 a 7 dias ou quando a drenagem estiver abaixo dos 50-60ml nas 24h.
2- GESSO; Poucos são os cirurgiões que ainda utilizam. Mantenho na minha pratica utilizá-lo por 24h e retirado na alta. O gesso tem o efeito de diminuir muito progressão do edema e acelerar o processo de recuperação tecidual.
3- O famoso “saco de arroz”. Minha marca registrada. Após a retirada dos pontos peço a paciente para utilizar um saco de arroz de 5 Kg. O efeito sobre o edema, diminuição da chance de formação de seromas (complicação comum que será abordada) e sobre a fisioterapia da respiração de uma paciente que foi submetida a plicatura da musculatura do abodme são muito benéficos.
4- A posição encurvada diminui a tensão da cicatriz. Como isso evitamos a migração da cicatriz superiormente além de favorecermos uma cicatriz residual mais bem acabada.
5-Uma das chaves para o bom resultado está na cicatriz umbilical. O umbigo é nossa assinatura. Buscamos sempre o mais natural e harmonioso possível pois é a cicatriz que "aparece" quando a paciente usa roupa de banho.
Todo nosso processo de pós-operatório do abdome, cuidados com cicatriz e demais orientações serão abordados no vídeo pós-operatório
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