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A religião maia era uma força onipresente que moldava todos os aspectos da vida e sociedade. Eles acreditavam que os deuses influenciavam diretamente o cotidiano e que fenômenos naturais eram manifestações divinas. Essa crença se refletia na criação e uso de calendários intrincados, que guiavam tanto as atividades seculares quanto as sagradas. Os maias mantinham dois tipos de calendários: um secular, para marcar dias e estações, e um sagrado, que permitia prever eventos futuros e rastrear o movimento das estrelas. Esses calendários, vistos como conjuntos de engrenagens interligadas, destacavam a percepção maia do tempo como um ciclo eterno.
Os rituais religiosos dos maias envolviam uma complexa mistura de oferendas, incluindo sacrifícios humanos. Esses sacrifícios, muitas vezes omitidos em narrativas turísticas modernas, eram realizados para apaziguar os deuses e garantir a prosperidade da comunidade. Os sacrifícios podiam variar de vítimas lançadas no Cenote Sagrado a rituais elaborados nos templos, sendo o sangue considerado o alimento dos deuses.
O jogo de bola Pok-a-Tok tinha um significado religioso profundo, simbolizando a luta entre vida e morte. Representado no Popol Vuh, este jogo envolvia jogadores tentando passar uma bola de borracha através de um aro sem usar as mãos ou pés. Prisioneiros de guerra jogavam como sacrifício, e acredita-se que a equipe vencedora ou seu capitão fosse frequentemente sacrificado, garantindo-lhes uma passagem direta para o paraíso.
A visão de mundo maia estava fundamentada em ciclos eternos, sem um fim definitivo. A famosa data de 21 de dezembro de 2012, que muitos interpretaram como o "fim do mundo", era, na verdade, apenas o término de um ciclo (Baktun) e o início de outro. Para os maias, o tempo era um deus eterno, e a existência seguia uma mudança contínua, sem fim. Essa percepção cíclica era central para a vida e crenças maias, demonstrando uma profunda interconexão entre a religião e a visão de mundo desta civilização antiga.
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Sugestões de leitura
Popul Vuh: O Livro das Criações dos Maias
A civilização Maia, de Paul Gendrop
O colapso da civilização maia, de Luciana K. haotica
O grande livro dos mistérios antigos, de Peter James e Nick Thorpe
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CAPÍTULOS
00:00 Introdução
02:19 A Integração Divina
04:26 Ciência, Religião e Poder na Sociedade Maia
06:06 A Jornada da Alma Maia
07:33 Pok a Tok, Um Ritual de Sacrifício e Competição
09:37 Popol Vuh e a Importância do Pok a Tok
11:11 O Tempo Eterno e a Natureza Cíclica da Existência
12:51 Conclusão