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Você já ouviu falar no termo “tempestade perfeita”? É utilizada com frequência quando um evento desastroso pode ocorrer como resultado de uma série de fatores simultâneos. O termo foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos, quando uma sequência de furacões se somaram e causaram muitos desastres e mortes. Embora sua origem seja essa, não está relacionada apenas à eventos climáticos.
A recente epidemia de Ebola também podemos dizer que foi uma tempestade perfeita, pois ela se iniciou em países onde estavam reunidas todas as pré-condições: miséria da população, serviços de saúde precários, décadas de guerra civil e a proximidade da população com animais que transmitem a doença. Todos esses fatores se somaram para desencadear a epidemia.
Os economistas também costumam utilizar o termo “tempestade perfeita” quando vários e grandes distúrbios estão presentes para causar estragos a ponto desestabilizar a economia, como ocorreu na crise mundial de 2008. Pois é, e agora o governo brasileiro parece que criou todos esses fatores para desencadeá-la aqui.
Temos um crescimento econômico irrisório, um governo federal que gasta mal e mais do que pode; as contas externas estão deterioradas, os dólares continuam saindo mais do que entrando; a inflação anual continua no sexto andar com preços da energia elétrica e combustíveis que foram represados até o limite para não influir na eleição.
O governo agora terá que permitir o aumento da energia para não quebrar o setor, terá que aumentar o valor dos combustíveis, para também não quebrar a Petrobrás, e tudo isso aumentará o custo de produção, o valor de cada produto e, consequentemente, da inflação, que já está fora de controle. Daí, para tentar controlar a inflação, o governo terá que subir ainda mais os juros, como já está fazendo, mas a subida dos juros causa a diminuição do consumo, que já diminuiu, e pode causar uma recessão no país maior do que a que já temos.
Ufa !!
Nesse ambiente pouco animador, que empresário terá coragem de investir seu dinheiro para gerar desenvolvimento para gerar mais empregos?
Que Dilma corrija a herança maldita deixada pelo seu próprio governo, antes que os brasileiros passem a acreditar que seja verdade a máxima de que a única saída para o país é o aeroporto.