Essa visão sobre a arte, como algo parte do cotidiano e não como um "fazer artístico", me lembrou a dos antigos sambistas dos morros.
@Imaginationdoor2 жыл бұрын
Foi uma das leituras mais densas que ja fiz, video esclarecedor, obrigado
@TheXm20123 жыл бұрын
Live hard. Die fast. Excelente vídeo, como sempre. A música como ritual dionisico é uma leitura cirúrgica; e não reclamo, sou produto completo desse pensamento (geração 2000), mas acho sensacional pegadas como essa. Isso transparece também na cadência e no tempo da música (e das outras expressões artísticas também): cada vez menores, cada vez mais recortaveis para caber em Instagram, TikTok e por aí vai. Daí pegar um Blues aleatório, um Neil Young, Bob Dylan ou alguém mais "jovem", como o Nick Cave, soa muito diferente pra mim. Tive que treinar a minha atenção para tal. O mesmo com obras cinematográficas ali dos anos 30, tive que me adaptar ao tempo delas, pq sempre consumi, voluntária e involuntariamente, obras desse "não amanhã": coisas super rápidas e feitas para durar somente a sua aurora. Deve ser aí uma grande graça dos quadrinhos: você impõe seu tempo a ele. O tempo que você fica numa página é o seu tempo, não o da obra, (obviamente, há sempre um grande esforço para "driblar" isso). Abraços, professor!
@Geovano.042 жыл бұрын
Excelente análise, parabéns!
@leavemealone8029 ай бұрын
Falamos de Blues, eu lembro de Terapia do Mario Cau
@laboexit14573 жыл бұрын
Muito bom! A 'juventude' como a vemos desde o pós guerra é criação da indústria cultural. "(...) uma banda numa propaganda de refrigerante".
@caltamoio67053 жыл бұрын
Esse Canal me representa, é um reflexo da minha visão crítica. Esse Canal é necessário.
@agnaldoalves60783 жыл бұрын
Alexandre ouvir vc falar de qudrinhos é sempre muito bom...uma aula dinâmica sobre HQs...obrigado pelo vídeo-resenha...como sempre vc nos presenteia com mais uma análise da nona arte...valeu...abração carioca...
@juliocesarduartegarcia59623 жыл бұрын
Essa HQ é sensacional. A 1a do Crumb que eu li e me ensinou muita coisa. Comprei a da Conrad num sebo 1 ano depois que saiu, quando vi em casa, a minha veio encadernada de cabeça pra baixo 😅 mas gostei pq tornou ela única (ou não, de repente foi um lote todo 🤷♂️)
@wilsonjoseferraz91773 жыл бұрын
Excelente resenha, professor Alexandre! Tenho a versão antiga deste álbum (saudosa Conrad), mas estou pensando em adquirir este da Veneta. Vale sempre ler as HQs do Crumb ao som de blues: inclusive a Veneta sugere uma playlist para ouvir acompanhando a leitura deste álbum. Obrigado. Abraço 👍🏻
@cafeinablue2 жыл бұрын
Tenho a edição Conrad. Em "É a Vida" eu fiquei pensando em Mississippi John Hurt. Excelente!
@reythervilard36953 жыл бұрын
Pô Alexandre, passando só pra agradecer pelas reflexões. Seus vídeos me instigam cada vez mais a pesquisar sobre quadrinhos, fica aqui minha gratidão pela sua contribuição ao pensamento critico através dos quadrinhos. Parabéns pelo trampo!
@thedouglasabc3 жыл бұрын
Cara, tem um canal que analisa bilheteria de filmes. Deve ser para investimentos futuros.
@DrLeolocke3 жыл бұрын
Fantástica análise Alexandre, como sempre! Parabéns!!!!!!
@luciogregorio56033 жыл бұрын
Muito bom, cara. Excelente vídeo pra esse momento que a gente vive. Esse terrível momento :/
@chackal75963 жыл бұрын
Gosto de crítica que me deixa feliz. Esta foi muito feliz em me deixar assim. Felicito-o, por mais uma feliz crítica feliz.
@alcebiadesdiniz3 жыл бұрын
O ponto de vista de Crumb é interessante, mas um pouco passadista ou “conservador”, em sua condenação muito específica da modernidade. Compreendo que a industrialização da cultura popular por uma classe média sedenta de “entretenimento” tenha produzido horrores sem fim em termos estéticos, mas é complicado afirmar que o avanço inexorável (ou não) do progresso leva a isso. Daí que a visão de Crumb se revela bastante romântica, de certa forma, pois como um Novalis, para ele há um passado em que os valores não estavam completamente perdidos. E, isso, claro, não é apenas uma idealização: é uma fabricação.
@cafeinablue2 жыл бұрын
Extato. Não pude deixar de pensar em "Meia Noite em Paris" em que todos os escritores apreciam melhor o passado. Por outro lado, o exagero tem a função de despertar nossa atenção.
@emoliv763 жыл бұрын
Apesar de eu discordar muito de algumas opiniões suas, esse já é meu canal favorito sobre quadrinhos. (Isso é um elogio) :-)
@napoleaogaby98833 жыл бұрын
Essa espontaneidade da arte, falando em HQ eu via nos franzines também. Aqueles autorais feitos em xerox.
@maisumcanalderesenhas68123 жыл бұрын
Sobre "Uma Breve História da América" acho impossível não comparar com o "Aqui" do McGuire, afinal, é a história de um canto qualquer e suas mudanças ao longo do tempo. Claro que cada um com propósitos diferentes, mas ainda assim um tanto similares. Mas uma das histórias que mais me chamou a atenção foi a "É a Vida"; uma historinha curta, concisa, lindamente amarrada e que, além de outras coisas, mostra as várias facetas da exploração.
@foxmementoart7773 жыл бұрын
Viver no presente é fazer da vida uma liquidação. Entra aí na rádio Accuradio, um milhão de blues pra ouvir.
@guilhermesantiagolimasanti11963 жыл бұрын
Eu considero um material obrigatório
@andreibressan21643 жыл бұрын
melhor canal!
@ALESSANDROJEFF2 ай бұрын
Ótimo!
@ninjagau36363 жыл бұрын
Carai mano, virei sei fã 👊
@ramonbacelar20663 жыл бұрын
Ótima análise.
@mauricionavarro44283 жыл бұрын
vim ver por causa do Crumb, mas o que marcou foi o sommelier de trailer
@jacobtattoo23373 жыл бұрын
Gosto de seus comentários e criticas certeiros! Canal vai crescer!!
@giulyanoviniciussanssilva29473 жыл бұрын
Não dá só lembro do mangá, Me and The Devil Blues que foi cancelado, porque querem o autor nos Hentais. A pegada é muito diferente é uma ficção baseada na vida do Robert Johnson, mas vale a pena dar uma olhada é totalmente um retrato, sobrenatural dos anos 30.
@giulyanoviniciussanssilva29473 жыл бұрын
Mas pra deixar claro, o mangá retrata muito bem essa pegada do Blues de algo regional, mas que era visto como algo do diabo por pessoas próximas, você vê como era parte da cultura desse povo e como fã de Blues como hoje em dia fica apenas no passado pela leitura do Crumb.
@ivyjmarinho3 жыл бұрын
Fiquei feliz ao ler essa HQ porque me descobri um cara legal por ter escutado (qiase) as mesmas coisas que Crumb llkkkk
@brunosilveira50902 жыл бұрын
Ouçam Charlie Patton.
@matheusferreira-pk9lb3 жыл бұрын
Confesso que não esperava ver você citando Lana Del Rey nesse vídeo, mas isso despertou uma curiosidade. Sei que aqui talvez não seja o lugar, mas fale um pouco mais de música que você gosta
@tubedobrunodeoliveira2 жыл бұрын
Pegando um pouco o gancho dos youtubers de quadrinhos serem superficiais, acho que isso não é algo específico desse segmento. Se você for ver os da literatura, pegue a Tati Feltrin, por exemplo, eles são bem toscos também, apelam para a identificação do leitor com os personagens, os sentimentos e tal, mas não têm capacidade de questionar o livro de forma mais ampla.
@ramonlimberger3 жыл бұрын
Não é verdade essa história de estar tocando Die Young na boate Kiss. A banda que estava tocando era Gurizada Fandangueira.
@MsValdenor3 жыл бұрын
Sei lá às críticas do Crumb em parte estão certas em outras equivocadas, já que muito do sucesso dele é ligado a essa música que ele despreza, pra quem não sabe inclusive ele fez uma capa do disco da Janis Joplin, portanto ele meio que está cuspindo no prato que comeu
@lucasperuzzo233 жыл бұрын
cacete, esse ai preciso ler! nunca li nada do Crumb… preciso correr atrás
@paulopaulada39203 жыл бұрын
eita. corre lá
@pedrocenturion75993 жыл бұрын
Precisa se precaver porque há iletrados dos dois lados do espectro político. As pessoas progressistas cometem erros pela boa vontade, mas ter boa vontade e fazer o que é certo são coisas bem distintas. Como dizem: o inferno está cheio de boas intenções.
@pau1no2ceu3cu4googl13 жыл бұрын
saindo levemente do assunto, agora que eu percebi que você deixa o nietzsche ao lado do Heidegger. Cuidado com essa combinação ai
@gabriel.gg__2 жыл бұрын
ih cara, nada a ver....
@lendoanona46883 жыл бұрын
Não seria de todo ruim não é mesmo?
@Reikairuler6663 жыл бұрын
Eu ia curtir mas como está 666 likes, eu não quis acabar com a magia, então deixo o meu like simbólico e mantenho o 666 em homenagem ao Robert Johnson
@mxmarcoscraft3 жыл бұрын
Devo disser q nao sou fã do Crumb. A leitura me incomoda prefundamental (talvez como o proprio queria q fosse). Como vc mesmo disse, Crumb nao é um racista mas seus desenhos e texto as vezes podem ser facilmente utilizado como panfletagem de grupos como a KKK pois o mesmo deixa muito pouco claro que certas coisas não passam de ironia. Acho q a edição merecia um texto como os mangas de Tesuka e os livros de Dr. Seuss explicando a representação caricata e preconceituosa feita de certos grupos étnicos.