Рет қаралды 3,715
A HISTÓRIA DE "JAIRZINHO", O FURACÃO DA COPA E DA TORCIDA BOTAFOGUENSE
No início da década de 1960, o jovem menino Jair Ventura Filho, nascido no município de Duque de Caxias, em 25 de dezembro de 1944, chegava no Botafogo. Olhava para um lado e tinha Garrincha, seu grande ídolo; para o outro, nomes como Didi, Gerson, Zagallo, Nilton Santos. No meio de grandes craques, o menino não demorou a sobressair.
Jairzinho se mudou com a família para a rua General Severiano ainda no fim da década de 1950. O menino logo começou a treinar nas divisões de base do Botafogo. Até que chegou ao profissional para jogar com seus ídolos.
A parceria com Garrincha não durou muito. Em 1966, o Gênio das Pernas Tortas foi para uma aventura no Corinthians. Naquele mesmo 1966, porém, os dois voltaram a se encontrar: ambos estariam entre os convocados por Vicente Feóla para a Copa do Mundo.
Uma hora antes da estreia, o técnico Vicente Feóla definiu o time, e o jovem Jair seria titular, só que na ponta esquerda (o atacante costumava jogar do outro lado). Garrincha seria o ponta direita. O Brasil estreou com vitória sobre a Bulgária, com um gol de Garrincha e outro de Pelé. Jairzinho foi bem.
Mas aquela Copa acabou com decepção: a seleção brasileira perdeu para Hungria e Portugal e acabou eliminada ainda na primeira fase. O melhor para Jairzinho ainda estaria por vir. Quatro anos mais tarde, ele chegaria ao topo do mundo.
Com dribles desconcertantes, Jairzinho assumiu protagonismo em um Botafogo sem Garrincha. Apesar de não ter atuado na Taça Brasil conquistada pelo Botafogo, em 1968 (por lesões e convocações para a seleção), o ponta, em 1967/68, conquistou o bicampeonato da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca. Em 1970, o jogador seria protagonista sem o ídolo, Garrincha, também na seleção.
No México, apesar de a seleção ter Pelé, Tostão, Gerson, Rivellino, em um dos melhores times da história, quem conseguiu grande destaque foi Jairzinho. Logo na estreia, o ponta botafoguense marcou dois gols na goleada sobre a Tchecoslováquia.
Jairzinho ganhou o apelido de Furacão porque atropelava os zagueiros. Driblava com e sem a bola. E, quando era necessário, resolvia as coisas com gols. Contra a Inglaterra, marcou o único gol da vitória brasileira. Nas quartas, com um tento aos 30 do segundo tempo, acabou com a esperança do Peru, do craque Cubillas.
Na semifinal, contra o Uruguai, e na lendária final, contra a Itália, Jairzinho marcou. Foram, ao todo, sete gols em seis jogos. O Furacão marcou em todos os jogos daquela Copa, e acabou celebrando com título, no topo do mundo.
Atacante não conseguiu levar Bota ao topo do Brasil e da América
Jair voltou em alta ao Rio e seguiu com grandes feitos no Botafogo. Em 1972, marcou três vezes na goleada botafoguense sobre o Flamengo, por 6 a 0, a maior do clube em Campeonatos Brasileiros. .........