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A HISTÓRIA DO CRAQUE "MARIO SERGIO" O VESGO, MEIO CAMPO HABILIDOSO E POLÊMICO DO NOSSO FUTEBOL.
Mário Sérgio Pontes de Paiva, foi um futebolista e treinador brasileiro, nascido em 7 de setembro de 1950, no Rio de Janeiro, e falecido em 28 de novembro de 2016, em La Unión, na Colômbia.
Ele era conhecido por sua habilidade e criatividade como meio-campista e recebeu o apelido de "Vesgo" devido à sua capacidade de olhar para um lado e passar a bola para o outro. Além de jogar, Mário Sérgio também trabalhou como comentarista esportivo.
Mario Sérgio começou no futsal do Fluminense, depois jogou no Flamengo,onde jogou de 1969 a 1971, depois de ter conflitos com o técnico Yustrich, que achava mario fominha, decidiu sair do clube.
Mario transferiu-se, então, para o Vitória da Bahia, onde obteve destaque no futebol brasileiro.
Começou a jogar pelo clube em 1971, mas o destaque veio no ano seguinte com a conquista do Campeonato Baiano.
No clube baiano, segundo a revista Placar, Mário Sérgio formou, ao lado de André Catimba e Osni, o melhor trio de ataque da história do clube.
Em 1972, no primeiro jogo da final do Baianão, contra o Bahia, Mario Sérgio fez o único gol da partida. Antes do segundo jogo da final, que o Vitória venceria por 3 a 1, deu a seguinte declaração: “Se o Vitória vencer o jogo, vou dar todo meu material. Vou sair de campo de sunga. Só não saio nu porque complica”.
Em 1973, faturou a Bola de Prata da revista Placar jogando como ponta-esquerda. Em 1974, mudou de posição, e passou a jogar como armador. Mesmo com a mudança, fez novamente um excelente Brasileirão. Tamanha foi a importância do Vesgo para o clube naquela competição, que o mesmo foi premiado com a Bola de Prata da Revista Placar.
Brilhante no Vitória, onde passou quatro temporadas, Mário Sérgio se tornou rei na Bahia e caiu nas graças do torcedor baiano.
Mario Sergio foi contratado pelo Fluminense em 1975 para fazer parte da 1ª versão da "Máquina Tricolor", com Rivelino, Paulo César, Gil, Manfrini e Edinho. Já no seu primeiro ano conquistou um Campeonato Carioca sobre o Botafogo.
Mesmo com o título carioca de 1975, uma indisposição entre o presidente do Fluminense, Francisco Horta e o jogador, acabou com sua passagem pelas Laranjeiras. No início de 1976, o craque foi contratado pelo Botafogo.
No Botafogo, Mario jogou de 76 a 79, e fez parte do chamado "time do camburão", apelido dado pelo botafoguense jornalista Roberto Porto.
Ele justifica: "um time que tinha Dé, Mário Sérgio, Renê, Paulo César, Perivaldo e Nilson Dias. todos com a chave da cadeia!"
Em 1978 Mário teve uma séria contusão no joelho, que o afastou dos gramados por quatro meses. Forçando para voltar rapidamente aos gramados, prejudicou definitivamente seus meniscos. Isso fez com que ele ficasse afastado por mais quase um ano. Neste ínterim, o craque ficou sem ambiente com alguns diretores e acabou negociado com o Rosário Central da Argentina no ano seguinte.
Mario foi para a Argentina, e sua esposa, que cursava engenharia, não o acompanhou nessa breve permanência em território argentino.
Este fato, aliado a seu temperamento forte, abreviaram sua passagem pelo clube.
Na equipe, Mario jogou ao lado de Edgardo Bauza
Em 1979, Mário foi contratado pelo Colorado a pedido de Falcão.
No Internacional, Mário fez parte do time que conquistou o Brasileirão de 1979 de forma invicta. No Beira-Rio, ainda foi à final da Libertadores de 1980 e, após a saída de Falcão para a Roma, tornou-se o principal jogador do time. Naquele ano, e no ano seguinte, voltou a vencer a Bola de Prata. Permaneceu no Internacional até 1981, levantando a taça do Gauchão daquele ano.
Mario Sergio chegou ao São Paulo agosto de 1981 e estreou em 16 de agosto e ficou até o fim de 1982. Neste clube, ele ganhou o apelido de "rei do gatilho" após esvaziar o pente de seu 38, dando tiros para o alto para assustar torcedores do São José, no Vale do Paraíba, que se manifestavam na saída da delegação são-paulina do Estádio Martins Pereira. Na partida de volta, o placar do Morumbi anunciava "nº 11 Mário Sérgio, o Rei do Gatilho"!
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