A Lenda da Floresta das Cores

Na cidadezinha de Arco-Íris do Vale, três irmãos curiosos - Ana (6 anos), Leo (8 anos) e Clara (10 anos) - descobriram uma antiga lenda sobre a Floresta das Cores, um lugar mágico onde cada árvore, flor e animal era tão colorido quanto um arco-íris.
Diziam que a floresta tinha um guardião que protegia as cores do mundo. Porém, nos últimos dias, as cores estavam desaparecendo misteriosamente, deixando a floresta cinza e triste.
Certo dia, enquanto brincavam perto do bosque, uma borboleta dourada pousou no ombro de Ana. Com uma voz suave, ela disse: - Vocês foram escolhidos para salvar a Floresta das Cores. Venham comigo!
A borboleta os guiou por uma trilha escondida que brilhava levemente. Quando chegaram à floresta, tudo estava sem cor. Os animais pareciam tristes, e o céu estava cinzento.
No coração da floresta, encontraram a Guardiã das Cores, uma árvore majestosa com folhas de cristal. Ela explicou que o vilão Sombrio, um espírito invejoso, roubou os Cristais das Cores - vermelho, azul, amarelo, verde, roxo e laranja - que mantinham a floresta viva.
Sem eles, não só a floresta, mas o mundo inteiro perderia suas cores. - Vocês precisam encontrar os cristais e trazê-los de volta! - disse a Guardiã, oferecendo uma bússola mágica que brilhava na direção certa.
Cristal Vermelho: Eles enfrentaram um vulcão de sombras. Para atravessá-lo, tiveram que resolver um enigma deixado pelo Sombrio: “O que aquece o coração sem queimar?” Clara descobriu que a resposta era “Amor” e, ao responder, o cristal apareceu.
Cristal Azul: No lago congelado, o Sombrio usou um vento gelado para impedi-los. Ana cantou uma música para animar os animais aquáticos, que os ajudaram a mergulhar e pegar o cristal.
Cristal Amarelo: Em uma caverna escura, Leo usou a bússola mágica para encontrar o caminho. Eles precisaram acender tochas douradas usando sua coragem, e o cristal brilhou como o sol.
Quando encontraram os últimos cristais, o Sombrio apareceu, coberto de sombras. Ele queria as cores só para ele, pois achava que ninguém o valorizava.
Clara falou: - Não precisa esconder as cores! Elas podem ser compartilhadas com todos, inclusive com você. O Sombrio hesitou, e Ana ofereceu um cristal para ele segurar.
Pela primeira vez, ele viu como as cores poderiam trazer alegria. As sombras desapareceram, e ele devolveu os cristais restantes.
Com os cristais reunidos, a floresta brilhou novamente em um espetáculo de luzes e cores. Os animais, as plantas e até o céu voltaram à vida.
A Guardiã das Cores agradeceu aos irmãos, e a borboleta os levou de volta para casa.
Às vezes, compartilhar o que é bonito no mundo pode iluminar até os corações mais sombrios.
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