A LINGUAGEM INCLUSIVA? I Daniel Omar Perez

[@ESPEcast]

O que acharam deste episódio do ESPEcast? Inscrevam-se em nosso site para receberem semanalmente nossos conteúdos! www.especast.com.br 💙

[@lilianlacerda8674]

Perfeito 👏👏👏👏👏👏

[@renanzucato5471]

Muito bom!

[@NanciGomes1]

Adorei: na psicanalise a linguagem é entendida "O campo do mal entendido" 🥰

[@marilenegiraldelli2786]

Parabéns, bem bacana!❤ Poderia fazer um vídeo abordando a relação entre linguaguem e construção da consciência, autolinguagem e autoconsciência?. Grata.🌿👏

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Tema complexo, mas vou tentar sim, acho que podemos falar disso num podcast específico. Obrigado pela sugestão

[@mariaeunicedeoliveira239]

A língua é um organismo vivo e por isso mesmo está sempre em mudança. Muitas palavras são criadas: umas permanecem, outras desaparecem. Tudo tem seu tempo de sedimentação. É necessário aguardá-lo. Não adianta querer enfiar goela abaixo determinados termos. Não funciona e irrita.

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Pois é, se quiser usa e se não quiser pode inventar outras palavras

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Essa irritação....

[@jonathanquest6010]

Um comentário que quebrou meu preconceito: ainda existe vida inteligente no youtube. Ademais, forçar pessoas a falar diferente não irá mudar a maneira das pessoas pensarem, da mesma forma como fazer mais sexo, dissolver a família tradicional e reconhecer outras sexualidades não tornou o mundo menos capitalista, menos religioso e livre de guerras (Escola de Frankfurt).

[@mariaeunicedeoliveira239]

Não se irrite 😄@@DanielOmarPerezinbrasil só acho que o termo não é inclusivo. Só o tempo dirá. 🌹🌹

[@virginiaalves610]

👏👏👏

[@elisabarbosa9470]

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

[@curemos]

Eles será transformado em elos, para se ter elos, elas e eles. A língua não dá conta de tanta insatisfação da humanidade.

[@DanielOmarPerezinbrasil]

O modo como falávamos nos anos 80 hoje é incompreensível

[@Alehernandez07]

A linguagem não consegue satisfazer a necessidade que a inclusão propõe. Isso está para além da linguagem.

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Estou supondo que isso é evidente.

[@jonathanquest6010]

o que chega a ser doentio

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Jonathan, o que seria doentio neste caso? A impossibilidade da linguagem? Não entendi seu comentário.

[@jonathanquest6010]

@@DanielOmarPerezinbrasil DOENTIO = O fato de que se trate de uma intervenção artificial, que está fundamentada pelos antigos projetos nazi-comunistas futuristas de construção do Novo Humano socialista. A Ale Hernandez disse algo muito importante: "ISSO (MUDANÇA) ESTÁ PARA ALÉM DA LINGUAGEM". Todavia, isto não está totalmente correto. Por um lado está certo, existe uma linguagem humana que não será modificada artificialmente. Como afirmou S. Freud, reiterando sua descrença no progressismo marxista: "Mas uma transformação da natureza humana, como esta que pretende, é altamente improvável." Porém, por outro lado, construções artificiais sobre a linguagem podem causar efeitos deletérios terríveis. Um exemplo clássico foi a falácia nomotética criada por Proudhon e Marx, chamada Sistema Capitalista. O problema é a "empresa de propriedade privada" ou o problema são os Oligopólios Industriais e os Monopólios Imperialistas do Mercantilismo Colonialista? Quando Marx chama um modo de produção específico de regime econômico e político ele está declarando ódio não apenas às oligarquias comerciais, mas a todo e qualquer tipo de comércio que empregue gente. Numa era em que até a China Comunista passou a praticar a concessão capitalista, após o colapso do Maoísmo, não faz o menor sentido falar de Sistema Capitalista. A linguagem marxista está repleta dessas armadilhas, cheias de falsas equivalências e espantalhos: burguês = aristocrata, playboy, esbanjador - capitalista = oligarca mono/oligopolista - mercado = plutocracia - capital = ordem de acumulação para criar servidão. É uma forma de causar obscurantismo, massiva confusão mental, através da artificialidade da linguagem.

[@jonathanquest6010]

@@DanielOmarPerezinbrasil MAIS SOBRE O DOENTIO Os neocomunistas pretendem isolar psicologicamente os filhos dos pais: quem decide o que se é serão os filhos e não os pais. Então, até a maioridade ou até o filho optar por um gênero, não existirão garotos nem garotas, só existirão garotes (seja lá o que isso for). Isto contraria, inicialmente, o fato de que filhos sejam, antes de mais nada, desejos dos pais. Os pais querem que os filhos adquiram identidades e valores semelhantes aos deles. Em experiências comunistas, os filhos recebiam educação coletivista em creches e não dos pais. Parece até o modelo de juventude descrita na ficção de Orwell, do tipo que entregaria os próprios pais ao governo por "crimes de opinião".

[@aguasaguas9972]

Tudo é linguagem. Françoise Dolto

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Nem tudo é linguagem

[@aguasaguas9972]

@@DanielOmarPerezinbrasil, e o que não é linguagem? Gostaria de ouvir a sua opinião, aprendo muito consigo. Sou portuguesa e vivo em Portugal, adoro psicanálise

[@tiagobressan5408]

O que me incomodaria no uso da linguagem neutra seria a sua obrigatoriedade e a consequente discriminação de quem dela não faz uso. Fora isso, não vejo problema nenhum. Lido cotidianamente com grupos que se comunicam em gírias, o que eu detesto, mas respeito, já que não sou e nem pretendo ser o centro do mundo ou do universo. Portanto, não recorro às girias desses grupos para me comunicar com eles e nem eles recorrem à uma sofisticação de vocabulário para se expressarem comigo, e apesar disso, conseguimos nos comunicar e até rir juntos. Acho que tem coisas muito mais sérias no Brasil do que nos determos nesse tipo de questão, que me parece uma preocupação tipicamente burguesa, importada de sociedades ricas e cada vez mais narcisistas. Não adiantaria nada incluir o E na línguagem e não incluir os indivíduos desses grupos cadeia de produção e consumo, que é onde ocorre a verdadeira inclusão. Mas é somente a minha opinião.

[@elmefaria]

Professor, penso que há uma diferenciação necessária. Quando de fala em Linguagem Inclusiva, estamos falando de evitar o masculino plural num frase ou chamamento, por exemplo, "falo com os professores", "todos os ouvintes". Nesse caso há possibilidades de "inclusão", pq podemos dizer "falo com as pessoas que ensinam", ou "todas as pessoas que me ouvem". Já a Linguagem Neutra, que propõe formas como "todes", essa pede mudanças estruturais na gramática, e certamente será alvo de debates, rejeição, apoios. Então as duas linguagens podem e devem ser divulgadas e discutidas para um amadurecimento da questão. Abraço, Denise Faria

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Deixo as definições conclusivas para o futuro

[@DanielOmarPerezinbrasil]

Fico surpreso como o que incomoda é a inclusão da diversidade sexual e não a mudança da forma de falar. Expliquei a história e a geografia da língua, mas o problema é o gênero.

[@jonathanquest6010]

Acho que a influência do marxismo está corrompendo a saúde dos seus neurônios. O identitarismo marxista começa assim, meu caro psicanalista: "é só uma letrinha E"... depois de algum tempo, passarão a dizer as coisas mais imbecis e da forma mais nazista possível: "Se você usa as palavras buraco-negro, mulato e denegrir, você é um racista." "Se você chama a sua pequena filha (fêmea) de menina, você é um homofóbico." "Torcida branca do São Paulo é descendente de europeu safade." Aaaah, meu caro, psicanalista. Vocês acham que poderão substituir a psicanálise pelo oxímoron freudomarxismo? Continuem, sigam em frente, vamos ver o que acontece...

[@orsonwellesrodriguesdasilv6869]

Falou, falou e não disse nem definiu nada.