A MILITÂNCIA E A PSEUDOETIMOLOGIA com Rafael Rigolon

[@danydearaujo]

Eu conheço o canal a pouco tempo, mas confesso que estou admirando tamanha inteligência. Espero que a Senhorita Bira faça muito gente entender que essa briga e essa separação do povo só beneficia quem está lá em cima. Vamos botar a mão na consciência povo, divididos não conquistamos nada.

[@victorgetter7231]

nem 1000 likes tá ai

[@radio2818]

Exatamente, ficar com briga boba é somente para separar mais quem está no povão e assim fica mais fácil de nos manipular.

[@charlesvictordasilva3005]

Mas quem tá lá no poder é o herói de vcs, o larápio de 9 dedos. 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

[@fernandodupas]

É fantástico como os assuntos são abordados. E sem desespero por atender o algoritmo.

[@mariaanunciada1525]

Parabéns pelo comentário

[@maxsiqueira666]

O problema da militância de hoje é que lutam muito por causa de palavras e termos, adoram "cancelar" pessoas por uso de palavras e fazem pouco ou nada quanto a reais mudanças em relação a problemas sociais mais sérios 😢

[@fernandodupas]

É muito fácil lutar do celular. Mas sair na rua pra mudar a vida de quem precisa..

[@gabrielayyy]

exatamente

[@transgressaopodcast]

O problema tá justamente aí nessa despolitização de não querer entender o significado do que se fala. Se referir às trans, querendo referir-se a si mesmo, em termo que as refere como DOENTES MENTAIS e vir com "ui ui ui, essa militância de hoje", que é o problema!!! Muito fácil defender quando não te afeta diretamente a transfobia. E se quiser aprofundar a discussão, tem um vídeo meu aqui no meu canal lendo manuais psiquiátricos e alguns sites. A informação e o jeito de se comunicar obviamente são importantes! Nós não podemos normalizar termos preconceituosos.

[@garotapirata]

@@transgressaopodcast Acho que o problema está em se fechar demais em si, e acabar esquecendo do mundo ao redor. Digo isso como autista que tava se irritando muito com termos como "anjo azul", mas depois de dar uma olhada na realidade, parei. Tem coisa muito mais f#dida, muito mais violenta e eu não quero perder tempo nem meu foco fazendo escarcéu com uma palavrinha aqui e ali usada por quem mal sabe ler. Transformar faz muito mais sentido do que reprimir.

[@transgressaopodcast]

@@garotapirata Também sou autista e entendo a problemática de "mãe azul", e consigo compreender o seu ponto no seu exemplo, o problema é que não estamos falando de exemplos equivalentes. Não podemos dizer "retardado", "macaco", e vários outros termos pejorativos pq são justamente pejorativos. Atacam minorias, desumanizam lutas válidas, e por isso que temos que lutar contra esses termos. Quando a gente só pontua que há um problema ali pontual, tudo bem, tanto que no vídeo que fiz com o Ricardo Oliveira, de mais de 3 horas de duração reagindo ao Bira, não demos tanta atenção assim ao assunto, não foi o centro de tudo, muito pelo contrário, acho que foi o que rendeu menos tempo de discussão, mas não deixamos de pontuar. E por fim chega o Bira, contrariado, disse que eu CENSUREI ele junto da Samanta só pq levantei a problemática, e o que ele fez? Pois é, foi transfóbico, me negou como mulher, a mim, a Samanta e todas as trans, e ainda quis relativizar termo usando "RETARDADO" como exemplo. A gente, que é deficiente, não pode relativizar coisas que nos patologizam, que quer nos colocar como doentes, e não deficientes. Tem que haver a ordem mínima, o respeito mínimo pelo próximo, coisa que o Bira não tem por nós.

[@vchanumate]

Guerra vocabular, uma cortina de fumaça muito útil para os donos do poder. Exemplo pessoal: inclusão na rede pública para crianças que precisam de auxílio pedagógico específico: não existe mas novos nomes todo dia tem retirando ainda mais a individualidade de cada um. Guerra híbrida é um case de sucesso. Grata pela live, importante demais, demais.

[@uelbersantos6306]

Bingo! É exatamente isso... Deixamos de ser materialistas e observar a realidade concreta para poder reinvidicar, muito mais interessante para os donos do poder, pra quem tem $$$, é essa guerra de conceitos... Não percebem o caso da resposta do "mendingo" (serei cancelado): "vc me dando um prato de comida, vc me chama do que vc quiser", desde mendingo até pessoa em vulnerabilidade social, economicamente vulnerável e etc... Ataca-se a nomenclatura, mas não o problema: a fome. Aliás, a insegurança alimentar, fome tbm tá proibido... Mudamos o nome da fome, colocamos um nome mais bonitinho e as pessoas continuam no lixão, catando osso e com fome. Mudou o que?

[@thiagoandrade3570]

Isso memso. Cortina de fumaça da esquerda burguesa pra desviar o foco das reais necessidades e prioridades que o nosso campo deveria estar concentrando as energias, como a luta pelos trabalhistas, reforma agrária, transporte público de qualidade, saúde pública, educação pública, endurecimento das leis antirracistas, equidade de gênero... Existe um abismo de diferença entre a esquerda burguesa liberal e a esquerda raiz proletária.

[@willianaraujo9608]

​@@uelbersantos6306👏

[@elianebitencourte1525]

Exatamente

[@Gabi_Ramos]

1:15:53 » Nossa, isso foi de socar o ego com verdades apagadas/sufocadas: _"o racista quando quer agredir ou xingar alguém, faz questão de ser entendido e quer que o outro se ofenda usando algo que não é sutil"_

[@DariaNadezhda]

Assistindo a essa live me dou conta de como estamos cercados por informações de fontes duvidosas em muito maior quantidade do que imaginamos. Até mesmo canais que têm maior credibilidade pro povão divulgam inverdades desmentidas aqui. Na correria do dia a dia fica difícil checar toda e qualquer informação que chega até nós, por isso prefiro ficar calada na maior parte do tempo.

[@salanderlisbeth4319]

Bom dia, reflita que aqui a PALAVRA E PODER , está com um Homem, Sulista, Branco..o que nesse Sistema, a priori, já o credibiliza !

[@maxsiqueira666]

​@@salanderlisbeth4319no caso o que da credibilidade ao professor é o currículo dele. Não a cor da pele ou a região do Brasil que ele nasceu ou vive

[@fabir.l.9799]

Pois é. O oposto dessa nova geração, que assiste 1 vídeo de alguém dizendo algo e passa a exigir e gritar lei pra todo mundo como se fosse o xerife do velho oeste. Sempre lembro da minha mãe na faculdade. O professor mandava ler um livro pra prova. Ela ia e lia três, de autores diferentes para ter todos os pontos de vista sobre aquele tema e não uma doutrinação vinda de um simples professor.

[@alnfs]

Não esqueço quando, na faculdade de Letras, no meio da minha apresentação uma colega me interrompeu para dizer que o certo era "pessoa com deficiência" e não "pessoa deficiente". Nem o professor, surdo, ligou pra isso e pediu pra eu ignorá-la.

[@fabir.l.9799]

Essas pessoas tem uma necessidade incontrolável de corrigir os outros pra se sentirem superiores. Sem a comparação constante com os outros, elas se sentem umas bostas.

[@denispereira3199]

Menina passei a mesma coisa. Com um professor que parecia ser NEUTRO. Falei a mesma coisa e ele me disse que: - a atriz Tais Araújo disse que todos somos deficientes e por isso deveria mudar o nome. Eu mandei ele ir se catar e disse que esse mero era usado nos meus estudos da universidade e ponto final.😂 É cada coisa. 😅

[@ClauVenturi]

Em minha humilde opinião, criar polêmica com linguagem supostamente discriminatoria é o fantasma da esquerda (o da direita é o comunismo), utilizada para enfraquecer a luta, que é muito maior do que isso. De qualquer forma, acho que não custa evitar certas expressões, como aconselha o professor, assim como não custa respeitar quem se sente representado.

[@willianaraujo9608]

O Bira fala na live exatamente isso que você comentou.

[@fabir.l.9799]

Não custa os jovenzinhos de internet tentarem conhecer outros pontos de vista que não só o da sua bolha.

[@rafaelrives2986]

Não é atoa que esse é um dos melhores canais do youtube "brasileiro" no bom sentido.

[@adrianacuellas]

Cartilha é igual nota de repúdio: faz quem emitiu parecer preocupado, mas não serve para nada.

[@suelenmoreira2239]

Bira, não para nunca! Eu te amo! Você é uma revolução nos tempos modernos!!!

[@morganalibras]

Trabalho com educação surdos e é difundido, que criado mudo, na vdd é uma palavra ouvintista/capacitista pois na Inglaterra eram comum nobres terem servos "surdo-mudos" para não fofocarem de seus senhores. Quando surgiu essa onda de dizer q tem origem racista, achei ainda mais absurda!!! Ps.: o correto é surdo, e eles são bem fofoqueiros sim, igual nós ouvintes en tá tudo bem! rs

[@Gabi_Ramos]

1:19:09 _"a discussão que temos hoje é por moralidade, porque as pessoas querem se sentir superiores moralmente"_ Nossa, eu tenho observado e pensado muito nisso nos últimos dias, mas não consegui pôr em palavras. E a Heloísa conseguiu expressar muito bem o que eu vinha pensando. Esse vídeo é uma jóia preciosa 💎 💖

[@LCouto-hk9ry]

O conhecimento e pensamento crítico são fundamentais para não cairmos no fanatismo ideológico. Parabéns Srta Bira por levantar sua voz nesse sentido!

[@carolinecabral]

Bira, eu gosto bastante do seu trabalho de produzir conteúdo crítico, principalmente quando você questiona a esquerda pq ninguém faz isso e tem muitas coisas absurdas rolando. Temos que amadurecer nosso pensamento político e trocar mais em conteúdos assim. Estou sempre compartilhando seus conteúdos e acompanho seu canal de pertinho, bjos!

[@leialuiz2]

Gente, que live fodaaaa!!!! Esse é o melhor canal político-pedagógico de todos os tempos. Essa questão punitiva da palavra sempre me incomodou muito por saber que não é esse tipo de discussão que vai interferir na condição sócio-econômica do trabalho, do negro, indígena, das mulheres, enfim das minorias.

[@yin_xing]

Tá na hora de parar de falar minorias também. 😅

[@samyramyla]

Nossa, cada vídeo do Bira eu acho que é o melhor. Professor Rigolon é duma lucidez e duma objetividade reconfortantes!

[@grandexu]

Que show, que aula. Se a Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, tivesse visto essa live, provavelmente ela não passaria vergonha.

[@marializsouza6597]

Eu tava refletindo sobre algo no meu trabalho, meus colegas são homens heteros, usam fivela e "são do agro" eu sou travesti e de humanas... mas nossas mãos ainda estão calejadas, igualmente, nossa vida ainda é trocada por sobrevivência, somos tão proximos. Temos sempre algo em comum

[@ivislima3153]

Olha... Igualmente não

[@Priscilazm]

devemos estar sempre vigilantes e tentar se manter consciente q não é odiar pelo q se aparenta e sim repudiar ideias q segregam, tiram a dignidade ou matam pessoas (se formos pelo q parece e não tentarmos lutar pelas pessoas q estão do nosso lado, mas ainda não perceberam q pertencem estamos fazendo como os conservadores). Sempre tentar entender, debater e por último se não houver opção (porq a própria pessoa não o da, pois assume o papel de inimigo da classe) então combater, porq ficar neutro também não ajuda ninguém, só da mais poder a quem nos quer mal. ❤ boa sorte Maria, espero q seja muito feliz e coisas ruins não apareçam em seu caminho ❤

[@marializsouza6597]

@@ivislima3153 ivis, por mais que eu use palavras simples pra exemplificar as minhas vivências pessoais, eu entendo o que você quer dizer, mesmo, mas no momento nos dividimos experiências em comum! Diferenças a gente tem demais, mas hoje a visão deles mudou sobre algumas coisas por conta de um diálogo, e sinceramente tô cansada de odiar gente de graça, a gente tem que pautar quem são nossos inimigos reais sabe

[@jorgylemos]

Acredito que o maior problema seja a separação de grupos. Um exemplo: tenho amigos de esquerda que vivem postando sobre coisas de esquerda, obviamente. Possuo amigos de direita que também postam coisas de direita e, a pergunta que fica é: consigo me conciliar com ambos? E a resposta é... SIM! Não tem nada me impedindo de que eu consiga conversar e ter amigos com ideias opostas. Sou engenheiro de software e entendo que há poucas mulheres que estão dentro do mercado e, através disso, vou ficar criticando um e outro nas redes? Não! Vou pegar vagas, cursos e tentar fazer com que chegue à elas. No final o que importa mesmo é respeitar as divergências, mas uma galerinha quer somente propagar o "amor".

[@Priscilazm]

@@jorgylemos sempre dá pra debater, ter pessoas próximas e amigos que não tem o mesmo espectro político. Porém a diferença entre pessoa q pensam diferente, e vc ficar em um ambiente tóxico pra qualquer um. Ex.: vc ficaria ao lado de alguém q vive propagando fakenews e desinformação, fazendo discursos preconceituosos contra minoria e q negacionista, sendo q você conversou, alertou e tentou aprender junto com essa pessoa? Entende q há um limite independente do espectro político? Não é achar q dar as mãos para todos q vai ficar tudo bem, porq não são apenas ideias diferentes, as vezes são antagônicas q beiram ao absurdo pra se viver em comunidade. Eu me afastei de diversas pessoas que colocaram suas vidas em risco porq negaram vacina, negaram o entendimento da existência do outro e direito a dignidade. Da pra fazer? Da. Mas até q ponto é a questão principal. Vc fazia amizade com um cara da kkklan, por exemplo, q não quer mudar de jeito nenhum? Temos sim q nos unir ao máximo e aprender, mas quando isso está mais te machucando e prejudicando as pessoas e a pessoa não parece querer ouvir, só ataca. Daí complica né?

[@salanderlisbeth4319]

Pessoa escravizada , se faz necessária, quando alguém usa erroneamente o termo " DESCENDENTE DE ESCRAVOS" !

[@CarlaRibeiroSLima]

Gente, mas o povo implica também com "esclarecer”?! Passada! Porque se for assim, ninguém vai poder dizer "é claro", também! Esse povo tá passando dos limites 🤡🥲

[@vaniacristinasantos6229]

36:46 Há um bloco de carnaval chamado Magia Negra aqui em BH-MG que se refere a uma das muitas linhas das religiões de matriz africana. A meu ver, ajuda a ressignificar positivamente a expressão 😉

[@ynarayb]

Conhecimento, humor, política e reflexão, tem tudo aqui! Bira amamos você e Prof Rafael você é muito querido, obrigada por tanto.

[@jonasteixeira9667]

Tive o prazer de ter aulas e assistir palestras do professor Rigolon. Sempre irretocável! Orgulho em ser UFV.

[@MNuna18]

Eu acho MUITO louco isso que parece q as pessoas n entendem que o dia é claro e a noite é escura, sendo assim, o que for relacionado a claro, pode ser relacionado a uma melhor visão e entendimento, durante o dia não temos problemas em enxergar, mas "a noite é escura e cheia de horrores", quantos mitos não existem de monstros e coisas q só acontecem a noite, pq as pessoas antigas não tinham luz elétrica iluminando tudo durante a noite, então a noite e o escuro traziam medo, portanto tornar escuro e tornar claro podem estar relacionados a isso. Mas a pessoa nasceu com luz elétrica, logo, não tem medo da noite e fica caçando pelo em ovo. É complicado demais.

[@marciadesouzalino7975]

Sou nova aqui, e estou adorando o conteúdo. Amei esta live, como pessoa de Letras que sou e amante da etimologia. E essa história de "estudante" é outro anglicismo medonho que estão nos empurrando goela abaixo.

[@changeyourmind-p1n]

Um bálsamo para minha alma. Bira, vc é o youtuber mais importante do país. Nos podcasts q eu vier a assistir vou comentar pedindo para te chamarem e gostaria que outros fizessem a mesma coisa se concordarem. Vc precisa ser mais visto e ouvido pq vc é necessário a este país e a esta população. Abraço

[@porqueler18]

O que mais amo que Bira é revoltada com tudo ❤ amooo! Não me sinto mais só 😂

[@yin_xing]

Te entendo. Teve uma amiga minha, ela está passando pela fase de militância negra exagerada (isso porque ela é parda, pele clara, nariz fino, cabelo ondulado, etc). Então ela transpira militância o tempo todo, o que não é saudável, é claro. Estávamos no restaurante na Glória, no RJ, e ela começou a brigar com o garçom porque ele disse que não tinha cerveja preta, que não sai muito😅. Ela chamou o cara de racista e eu paguei a conta e saímos de lá. Depois ela disse que eu tava sendo machista por ter pago toda a conta e disse que eu não estava entendendo as dificuldades dela por ser privilegiado (sou descendente de asiáticos) e ela me chamou de branco 😅. No outro dia ela bravejou que eu estava querendo namorar uma garota branca de olhos verdes. Ela falou que eu deveria namorar com asiáticas. Daí eu não aguentei mais e falei tudo que estava guardando. Mostrei pra ela um vídeo que gravei do restaurante. E ao invés dela cair em si, ela disse que iria me processar por ter filmado sem autorização 😢. Desde então falei que não poderíamos ser mais amigos assim, mas que estaria aberto quando ela mudasse. Claro que ela ficou puta com isso😅. E desde então se passou 1 mês. Ela só posta coisas de militância. Ela que está racista contra todos e intolerante para qualquer coisa. Não temos mais contato. Uma pena, porque ela era legal e muito aberta para escutar os problemas dos outros. Acho que nosso laço quebrou de vez. Fico sempre muito pensativo e triste quando perco um amigo. Amizade para mim é muito importante. Enfim, desculpa o desabafo kkk

[@nathalhera]

Esse vídeo é esclarecedor (rs), sempre me incomodou muito a situação de atribuírem significados desconhecidos em palavras que sempre usei sem intenção de ofender, pra mim é muito óbvio que as palavras se ressignificam!!! Obrigada pelo conteúdo te amo Bira

[@rosmaryporto7897]

Tenho 65 anos, amoooooooooo seu canal. Vc é culto e equilíbrado.

[@EloUniversal]

Que live, maravilhosa! Muito educativa e elucidativa. A fábrica de palavras e conceitos que tem se estabelecido no nosso tempo vem disfarçada de auxílio, mas promove, na verdade, terror e empecilho na sociabilidade entre as pessoas. Como foi bem dito pelo professor Rafael, serve apenas à identificação de grupos e delimitação dos limites da bolha.

[@MarceloGuernieri]

abrir espaço para debate e esclarecimento sem viés é muito importante! Parabéns pelo espaço.

[@TatiPascueto]

Ao mesmo tempo eu entendoo quanto essa discussao serve pra afastar ainda mais as pessoas alheias ao debate, causa repulsa da galera, faz a gente parecer um bando de chato cag4d0r de regra... É complicado

[@danilorodrigo19]

Alguns meses atrás vim no KZbinr atrás de um vídeo sobre esse assunto que o abordasse de forma onesta, o único melhorzinha que achei foi um do Karnal, que inclusive disse que usou o termo criado mudo em um de seus livros e deu a entender que se sentiu mau por isso, enfim, bira esse vídeo foi maravilhoso, porque vc trouxe uma pessoa que realmente sabe do que tá falando, é obvio que é muito mais importante focarmos nos reais problemas do que em termos. Bjs só tenho a agradecer

[@user-xf4hn1cc2p]

Sobre a frase “feito nas coxas”, acho que pode variar conforme a região tbm. Meus pais que cresceceram no Mato Grosso do Sul diziam q era uma expressão q se tornou popular por causa das mulheres paraguaias q faziam shipas grandes e vendiam lá, elas ficavam moldando as massas nas coxas para adquirir forma, por isso as vezes as shipas saiam meio tortas… mas isso, foi minha familia q me contava..

[@PatríciaCosta-p1x]

Live sensacional, gasta-se muita energia com nomenclaturas e nenhum pra mudar a realidade e melhorar as nossas vidas de fato.

[@finosmoais6180]

Muito bom o vídeo. Acho que isso de mudar as palavras e taxar tudo como racismo é um desserviço a causa negra, pois inúmeras vezes já ouvi de pessoas que não eram racistas começarem a se incomodar e diminuir o sofrimento negro, achar que não existe violência policial por motivo de cor de pele, usando da justificativa que "hoje em dia é tudo mimimi, querem até mudar o nome de doce como negra maluca". Isso desvia o foco para o verdadeiro problema e afastam pessoas da causa por fazer parecer que o problema é tão pequeno que se resume a palavras.

[@falcongomes9035]

Exatamente. Também já ouvi muito esse relato. Pessoas que nunca foram racistas começam a criar ranço da causa por conta dessa militância por pequenas coisas como palavras etc

[@deus2222]

O caceta e planeta, abordou isso nos anos 90 começo 2000. Negro,preto,afrodescendente. Como fosse proibido a palavra preto. Aí eles falaram vou fazer uma feijoada com feijão afrodescendente. A coisa não tá preta,tá afrodescendente 😂 Foi genial. Muda palavras e o problema continua.

[@fabir.l.9799]

​@@falcongomes9035 Não racistas, não machistas e não homofóbicos estão sendo atacados o tempo todo. Ninguém aguenta mais.

[@danielmatos7458]

Que honra ver meu professor e amigo em um canal que eu sigo e me oriento, parabéns!

[@gabrielecruz8053]

Se eu pudesse, dava um milhão de likes nesse vídeo para ver se convencia o algoritmo a indicar para mais pessoas. Obrigada senhorita Bira e professor Rafael Rigolon!!!

[@renatas.4688]

Cheguei tarde, mas vi toda live do começo. Nunca tinha pensado dessa forma. Dona Bira e convidados sempre tornando nossos olhos atentos!

[@andersonalves5932]

O professor Rafael tem que ser chamado para algum programa televisivo de grande audiência para esclarecer e desmitificar todas essas barbaridades inventadas por gente ignorante.

[@fabir.l.9799]

Exatamente.

[@marilicasemiro8836]

"Quem não entendeu, não entenderá, mudando a palavra."

[@joaomob.]

O relato do mendigo sobre a problematização do próprio "nome" é emblemático, rs.

[@fernandoasf]

Bira, parabéns pela coragem de abordar essas questões. Essa pseudoetmologia nada mais é que uma maquiagem para os nossos verdadeiros problemas. São questões que em nada ajudam a diminuir as relações de opressão e exploração.

[@natdelune]

Que alegria ver essa live! Adoro a página “nomes científicos” e sempre recomendo pra todo mundo, esse encontro é de uma intelectualidade primorosa!!

[@luferreira7151]

Acredito que o que vale é a intenção e também o significado atual da palavra mas tento me policiar no uso de certas expressões, não pq concorde que sejam racistas/capacitistas, e sim pq não gostaria de ofender ninguém… amei o tema da live ❤️

[@marciavargas2300]

Ao assistir o vídeo, me lembrei do livro "1984" de George Orwell onde o Estado era totalitário e controlava inclusive a língua, pois assim controlava o pensamento. Controlar a língua também é violência.

[@Alicesilva-he4hs]

Tô lendo esse livro agora e vendo essa live pensei logo nele.

[@mardonio.sousa2]

Gente! Eu acompanho a página dele, não sabia quem era e nem que vocês se conheciam. Ameiii! 2 lindos! ❤

[@monicasouza4220]

Estava com saudade da sua inteligência e da sua coragem, Bira! E gostei desse Prof, obrigada

[@carolmariano3791]

Senhorita Bira, sou professora de escola pública e cientista (bióloga, assim como o professor Rafael) e uma das coisas que mais amo na ciência é a mudança de discurso. A ciência vive testando métodos com a intenção de se aproximar cada vez mais da verdade, por conta disso sempre vamos ver notícias no estilo: "O ovo faz mal, tem muito colesterol"; "Ciência confirma que o ovo na verdade é saudável"; "Agora o ovo é maléfico novamente" etc porque sempre estamos descobrindo coisas novas. Defendo com unhas e dentes que a Ciência Humana é uma Ciência séria (igualzinha a Ciência da Natureza), e por isso devemos tratar igual. Entendo quem começou com essa problemática, acredito que a intenção era boa, até ontem eu defendia que deveríamos parar de falar certas coisas (inclusive em sala de aula), depois desse vídeo estou revendo meus conceitos porque alguém que estudou me trouxe uma visão diferente e bem embasada. Ainda acho que podemos evitar, pela nossa saúde mental e se for falar sobre, contextualizar igual vocês fizeram (se não tiver tempo e paciência melhor só evitar mesmo. kk Saúde mental é ouro); Mas é isso, se puder evitar, evite pela sua saúde mental (e porque realmente tem gente se ofendendo com isso porque o cenário já foi criado) e sempre que puder, leve essa informação para frente, mostrando que são só palavras com (hoje) significados diferentes e tá tudo bem. Depois volta pra luta, trabalho de base sempre! Um abraço sou sua fã!!!!

[@silvahumberto]

sou de direita e adoro assistir seus vídeos Bira. conhecimento não tem lado.

[@AnaLuisa05_]

porque você é de direita?

[@silvahumberto]

@@AnaLuisa05_ basicamente, sou cristão

[@julianalopes6819]

Tb sou cristã e acompanho, ainda n decidi meu lado político, tento consumir dos dois lados e pra mim o canal da bira é oq mais faz sentido.

[@silvahumberto]

@@julianalopes6819 Bira é muito honesta e gosto disso. O certo seria não ter lado político. Quem está acima quer que a gente fique brigando desnecessariamente. Como pobres, ou seja, 90% dos brasileiros, temos que nos unir para melhorar a situação atual. Há pautas mais importantes que outras.

[@julianalopes6819]

@@silvahumberto essa união que nem mesmo a igreja propõe, ao contrário do livro de Atos que os membros da própria igreja sanavam as necessidades uns dos outros e tb gosto que a Bira crítica a esquerda tipo esse vídeo, o mundo acabando, os ricos ficando cada vez mais ricos e o povo preocupado com o seu Zezinho que não teve a quarta série completa falando criado mudo achando que isso fomenta o racismo estrutural.

[@miwn1980]

Eu concordo com tudo que foi falado, previsamos urgentemente focar no que é importante, pra não correr o mesmo risco de 2018.

[@fabir.l.9799]

Meu Deus! Aleluia! Finalmente encontrei alguém que enxerga isso. Se continuar do jeito que tá (sempre piora), vai ser isso ou pior que vai acontecer. Tenho tentado alertar, mas sou linchada. Os fanáticos entendem como ameaça (que eu sou bolsominion planejando vingança) e não como aviso. É muito difícil lidar com jovens rebeldes que querem todos os direitos do mundo, mas não querem ceder nada nem repensar suas atitudes. Mesma coisa está acontecendo em relação ao crescimento da xenofobia dos portugueses para com os brasileiros. Foi o comportamento desses jovens que criou isso. Mas eles não querem se comportar no país dos outros e ao mesmo tempo querem que os portugueses os aceitem com todo funk, balbúrdia, sexualidade, palavrorio e falta de educação. Então tá. Vão ficar querendo, como crianças mimadas. Pena que todos pagam por causa de uns que exageram.

[@20luce06]

Meu Deus! Muito obrigada (ou será que eu deveria dizer grata?) por trazer a pseudoetimologia para o meu conhecimento. Fiquei chocada com tanta coisa, como orientar ou esclarecer.

[@CarlaRibeiroSLima]

Sobre "escravo" e "escravizado" eu entendo a mudança, mas não é pela questão da palavra, mas das pessoas mesmo. Porque a única referência do negro na escola, nas aulas de história, pelo menos até os anos 2000, era como escravos, então eu via muita gente usar a palavra escravo praticamente como sinônimo para negro… Mas o caminho certo seria mudar as aulas de história né… não sei como tá sendo hoje…

[@Fernando-on2nh]

"as coisas hão de mudar para permanecerem as mesmas"

[@maxsiqueira666]

Grande aula. Obrigado aos dois

[@thiagolobo66]

Eurekaaaa!! Isso que deveria passar na tv aberta.....Obrigado professor pelos esclarecimentos....

[@higoralexandre2799]

Wow que aula muito obrigado Senhorita Bira e professor Rafael

[@Cinefila86]

Grande aula!!! uma vez um filósofo (cancelado inclusive por muitos) disse que "o cancelamento só bneficia o cancelador". Hj sabemos que não beneficia ninguém, só tumultua mesmo.

[@tatianaoceano7562]

Caramba me senti uma Aluna nessa aula , que maravilha.

[@aleniazzi]

Excelente a conversa! Alto nível e extrema relevância! Bora pra cima com essas discussões, Senhorita Bira! É bem como você disse, não adianta explicar ou argumentar pra quem não quer entender. Não desanima, por favor, e bora! A gente precisa demais fazer as conversas que você puxa, minha querida!

[@MsDebora1976]

Bira e Prof. Rafael, vocês são muito necessários.

[@paulinhoadorador12]

O tema, como sempre interessante neste canal, deve ser tratado com cuidado. Uma das formas de dominação mais fortes é a cultura e disso ninguém duvida e a língua é uma das expressões mais fortes da cultura. Será que analisar o que falamos, não como uma imposição, mas como uma forma de contraponto não seria também uma forma de luta contra a cultura hegenônica? O argumento de que a palavra foi ressignificada tem sido usado por muitos que cometem atos racistas e preconceituosos em sua defesa. Um grande exemplo disso foi o caso de um ex-piloto e campeão de Fórmula 1 brasileiro que, no final do ano passado, deu declarações extremamente racistas contra o Lewis Hamilton, e sua defesa alegou que o termo que ele utilizou foi ressiginifcado e que era uma expressão de carinho. É preciso ter cuidado para não cair na cilada das narrativas equivocadas, mas ao mesmo tempo não podemos dar munição àqueles que querem usar da linguagem para continuar perpetuando seus preonceitos. Enfim, a discussão precisa ser feita e como sou apenas um espectador continuo daqui vendo e aprendendo.

[@ilovegodard]

Cultura contrahegemônica vindo dos meios de comunicação hegemônicos. Essa é nova.

[@LeonLacerda]

Concordo. Muitas pessoas ainda são racistas com orgulho e intenção. Nas capitais principalmente, como quando morei em Belo Horizonte, vi muitos racistas usarem algumas palavras como "nego" e "negas" em sentido pejorativo e se escudarem na ambiguidade como forma de atacar impunemente e desestabilizar pessoas negras de forma debochada. Dizer que foi ressignificado também é uma imposição e cai como uma luva para essas pessoas.

[@fabir.l.9799]

Aí é uma questão de importância Branca. Do mesmo jeito que um estuprador rico e branco sai ileso. Dá para saber as intenções. O problema é que proibir palavras que não necessariamente são ofensivas e preconceituosas, faz toda uma nova geração não saber observar intenções. E ao meu ver isso é mais perigoso do que tudo. Uma pessoa pode te ofender usando palavras de elogio. Ou seja, proibir palavras não acaba com o problema das agressões, mas causa o problema da perda de habilidade social. Juntando com uma geração que não conversa nem com a família, só fica com a cara enfiada no celular ou vídeo game, isso é muito sério.

[@fabir.l.9799]

​@@LeonLacerdaO problema está em deslegitimar uma nação inteira por causa de uma minoria de opressores. Podem tirar todas as palavras do mundo. Dá pra ofender e oprimir com grunhidos. Isso não resolve a causa da opressão.

[@shrekverde]

1:00:37 uma nova visão sobre a língua portuguesa ❤

[@dri4574]

Caraca Bira, cada tapa na minha cara! Eu mesma ando cheia de dedos e com medo de falar algumas coisas pois, eu "nao tenho lugar de fala", "vai estudar", etc...

[@luluizaAraujo]

Então, lugar de fala é um conceito que fala sobre o seu ponto de vista de determinado assunto. Mas a internet usou de maneira tão errada que virou ofensa e motivo pra impedir o outro de falar. Dá desânimo até

[@arpzs]

Obrigada, Bira e Rafael! Obrigada por trazer luz a essas discussões

[@couple-of-wolves]

Nao acredito que tem vídeo novo no canal 😍… tudo que vem desse canal é ouro.

[@ElisaOS]

Incrível como todos os vídeos do Bira fazem um 🤯 na minha cabeça, cara

[@013MabiLaBrisa]

Bloom mind, excelente. Compreender a existência da pseudoepistemologia ñ significa que todas as "tretas" são irrelevantes. Quando a justificativa esbarra nesse... "ñ é possível tal coisa", ñ aprofunda e fica no mesmo parâmetro raso da lacração. Mas o importante é que deu aprender algo novo e iniciar a busca por saber mais sobre o tema.

[@roselimartins1814]

Live excelente, obrigada Bira e professor vcs estão nos ajudando a ficarmos com olhos bem atentos.

[@daiannecastilho]

parabéns por escolher o prof Rafael como convidado, Bira. vc é maravilhosa

[@blogbyday]

Caramba, eu num sei nada. Adorei o vídeo, na dúvida vou buscar sempre não ofender de qualquer forma o outro, mas é bacana saber a origem das palavras.

[@jumelo5635]

Uma live maravilhosa! Obrigada

[@giovanabueno6884]

Há 10 anos quando eu fazia vestibular era essa mesma temática, bizarro pensar q não evoluímos o debate

[@ranvs369]

Parabéns pela iniciativa. A ignorância, essa sim, precisa ser combatida.

[@expandindomundos]

BIRA, a melhor live da história da internet!!!!!!

[@elianefaria5903]

Concordo com quase tudo, acho que em grande parte deste cancelamento de palavras ou expressões existe um exagero. Mas preconceito velado existe sim. Há muita "boa gente" que faz uso das palavras de forma insidiosa e sorrateira.

[@maxsiqueira666]

Mas pessoas que fazem preconceito velado não precisam dessas palavras pra fazer isso e nem vão parar de fazer mesmo q essas palavras parem de ser usadas.

[@raphaelacortez.advogada]

É sempre um show o conteúdo desse canal. Um pouco de senso crítico já sanaria boa parte dessa discussão. Obrigada, Bira, por esse trabalho incrível 🤎

[@renatas.4403]

Só aprendizado! Como dizem os cariocas: aulas! Me sinto ser pensante vendo seus videos. Ainda mais depois de sair da universidade! E penso que o saber mais aprofundado precisa sair da universidade, todos precisam se sentir seres pensantes, intelectuais.

[@Dianne_Cicero]

Toda vez que tem um vídeo nesse canal eu sei que vou aprender algo! Obrigada por isso Bira e obrigada Professor Rafael ❤

[@IuriRaRedu]

Os tempos loucos em que vivemos, me remetem a um livro que li quando jovem, 1984 de George Orwell, que relata haver um Ministério da Verdade, responsável por modificar a história e torná-la interessante para o Poder Público. "Novilíngua", o termo que é utilizado no livro que me referencio, tem o papel de ressignificar e controlar o acesso a palavras e vocábulos, a fim de controlar (isso mesmo, controlar) o pensamento e o senso critico. No final, toda essa discussão sobre termos e dialetos nos levam a gastar energia discutindo coisas que não tem resultado pratico no dia a dia, e que não resolve os problemas reais que esses debates se aproximam. Percebo ao assistir os seus vídeos, que só conseguiremos ter uma luta real por direitos, quando simplificarmos nossas causas e identificarmos o porque de fatos estamos lutando. É babado!! kk

[@fabir.l.9799]

O mundo hoje tem muito de 1984 e Admirável Mundo Novo.

[@elizabetepereira3807]

Como sempre instigando as pessoas a pensar por isso gosto tanto ❤

[@lucianofernandes4583]

Cada vídeo é melhor. Parabéns Bira e ao convidado ❤

[@daninunesrj]

Adorei a pluma na manga para dar uma leveza no teor dos fatos. 😅

[@marciabrum8332]

Esta é uma discussão que a um tempo eu venho fazendo com algumas amigas sobre a militância a cerca de algumas expressões, em uma conversa em que falei magia negra, é o negro neste caso tinha haver com obscuro algo que eu já havia refletido com algumas leituras de blavatsky, que nada tem haver com o que estamos falamos, mas da á luz a algumas reflexões...

[@finosmoais6180]

Algumas pseudociencias como PNL ajudaram muito a chegarmos nesta condição

[@wandersonsalazarsalazar8545]

O que isso ?

[@finosmoais6180]

@@wandersonsalazarsalazar8545 é "programação neuro linguistica"

[@elianecsilva244]

@@wandersonsalazarsalazar8545 programação neurolinguística ou hipnose de forma mais básica pra se entender

[@erikarosa8315]

Programaçao neuro linguística, se nao me engano. Mas é groselha, viu. Como o amigo falou, é pseudociencia e charlatanice pura.

[@emillynayara7581]

Já estava com saudades, Bira ❤

Bira, adoro seu canal e sempre que possível, acompanho seus vídeos e você no Instagram. Gostei muito dessa live, mas tenho uma cagação de regra pra fazer. O termo "nortear" (norte) ou "orientar" (oriente) não possuem grandes problemas etimológicos, somente eram pontos importantes de orientação no período das Grandes Navegações e também da Rota da Seda. Entretanto, como vocês muito bem disseram, a língua é viva e palavras são ressignificadas todo o tempo. Por isso, quando falamos em termos cartográficos, o termo "nortear" foi posto nas convenções cartográficas com um propósito eurocêntrico. A galera do chat brincou muito do termo "sulear", termo que não usamos na cartografia, mas que poderia ser muito bem utilizado em uma perspectiva decolonial de negação das matrizes epistemológicos eurocêntricas. Enfim, o buraco é sempre mais embaixo quando falamos sobre conceitos, pois a construção de significados deles passa por vários momentos histórico-culturais. Fiquei meio preocupado com a brincadeira da galera, e sinceramente, também acho que os olhos atentos estiveram ausentes, infelizmente. Um beijão!

51:57 Mas no momento que o termo foi cunhado, o Oriente era uma grande potência econômica, destino de grande parte das viagens. A estória que a gente ouve sobre a descoberta aleatória do Brasil se deu em um engano onde os navegadores queriam ir até onde? Além disso, o Oriente oi sendo abafado pelo crescimento dos mesmos povos que cunharam o termo "Nortear".

[@vickiejr.6956]

Isso é o que eu chamo de trabalho de desconstrução. E da muito trabalho. Teremos muito trabalho pela frente.

[@lrenucci]

Temos tantas coisas importantes pelo que lutar. Tem tanta gente passando fome e nego perdendo tempo com cancelamento de palavras e artigos.

[@babsi2511]

Adorei esse debate! Muito esclarecedor, como sempre Bira, vc pontuando as discussões da sociedade de forma direta e inteligente. Amei e vou compartilhar essa live! Abç ❤

[@noratarragona9398]

Reflexões muito importantes em tempos em que a milícia do cancelanento dona das verdades absolutas transformou o que era a verdadeira militância numa encenação para as redes sociais. Que pena que questões tão essenciais quanto à luta de classes e o anti imperialismo, tenham sido diluídas em conversinhas sobre pronome neutro, ativismo negro Nutella e outras modas da militância fashion. E parabéns, senhorita Bira, por não pedir falsas desculpas.

[@Piraja]

Meu Deus! Nunca imaginei esse encontro. Vou passar um café e sentar pra assistir.

[@soniaalves8676]

Concordo !!! Já Falava sobre isso a muito tempo mas as pessoas continuam comprando certos discursos que tiram o foco do que é realmente importante.

[@Ateliê_Vida]

Eu amei demais, sim, que delícia de conversa! Me senti incluindo pois penso muito sobre as palavras e expressões. Verdade, as vezes tiramos o foco do que, realmente, importa. Bjs 😘

[@marciocardozodecampos2343]

Assisti bem depois e foi ótimo esse papo! Muito obrigado, Senhorita Bira!

[@enricomanfron4143]

definitivamente um dos melhores canais do yt

[@debhonorato]

Depois de assistir só consigo pensar numa coisa: Bira, venha para o Direito! Você tem muito forte a veia da justiça social, fomente mais isso em você. Meus parabéns pelas colocações.

[@eduardolourenco4212]

49:00 a mano em algumas coisas eu até concordo mas a parte do escravo realmente me pega viu, é sim uma palavra que reduz as pessoas àquilo

[@bianca7065]

Sempre um prazer assistir essas aulas de lucidez do Bira❤!

[@baker142]

Mais uma vez: Bira, eu te amo. Parabéns pelo lindo canal e pela presença ilustre professor Rafael Rigolon.