A opacidade e a transparência no cinema - Ismail Xavier

Um dos principais nomes da história dos estudos de cinema no Brasil e dos estudos de cinema brasileiro, Ismail Xavier é professor do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes da USP e do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da mesma instituição. Nesta entrevista, o pesquisador fala sobre a complexa relação que temos com a ficção e diferencia os conceitos de opacidade e transparência. Este último ponto é tema de uma de suas obras mais conhecidas, O discurso cinematográfico -- A opacidade e a transparência (1977), e perpassa outros de seus trabalhos, como os diferentes artigos que publicou na Significação - Revista de Cultura Audiovisual: "Viagem pela heterodoxia" (2000), "A geometria barroca do destino" (2011) e "Nome próprio: a tela-espelho, o corpo-palavra e o seu duplo" (2015).
Leia os artigos deste pesquisador, publicados na Significação:
O nome próprio, a tela-espelho, o corpo-palavra e seu duplo (2015)
www.revistas.us...
A geometria barroca do destino (2011)
www.revistas.us...
Campo de migrações: Fabiano, Manuel, Ranulfo e os anônimos do sertão (2006)
www.revistas.u...
Viagem pela heterodoxia (2000)
www.revistas.us...

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O cinema é um instrumento de prática pedagógica ❤

[@FabioNegro]

SAI FORA, CONTROLADOR

[@leonardorochadutra8811]

Meu livro de cabeceira como professor de motion design e cinema.

[@MOOLEQUESUINO]

Não entendi por que a alternância entre colorido e P&B. Pra ilustrar a opacidade da tela? rsrs Muito bom o vídeo :)

[@leonardorochadutra8811]

Oi Alexandre, não é no sentido físico literal, mas metafórico, em relação à função narrativa, imersiva, diegética (transparência) ou à sensorialidade da própria imagem, como em algumas obras do cinema abstrato (opacidade). Mas assim dito, são só extremos. Há nuances. Te aconselho a ler o livro procurando ver os filmes. Principalmente os do capítulo sobre Opacidade. Então ficará claro.

[@leonardorochadutra8811]

Quanto ao P&B, fora para alguma forma de daltonismo extremo, não é uma condição da percepção, mas da mídia cinefotográfica, portanto explicita que o que se vê é uma imagem (opacidade). Já a cor "imita" o olhar e portanto gera mais sensação de realidade, imersão (transparência).