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Não é absurdo dizer que o maior apelo da pornografia é a novidade. Atualmente, diferentes pessoas e situações sexuais estão a apenas um clique de distância. Mas como exatamente seu cérebro responde a isso tudo? Quais são os prejuízos que podemos ver a longo prazo? E será que tem como revertê-los? Assiste o vídeo até o final, que a gente vai responder a tudo isso.
Você já ouviu falar do Efeito Coolidge? Se não, vou tentar explicar brevemente. Imagine que estamos fazendo experimentos com ratos para analisarmos seu comportamento sexual. Colocamos um macho dentro de uma gaiola e colocamos uma fêmea em período fértil. No primeiro momento, ele se sente muito motivado a acasalar com ela, e, depois de algumas cópulas, ele diminui o nível de motivação até se cansar. A grande questão do experimento é quando substituímos a fêmea por uma outra. O que assistimos nessa hora é o macho reviver sua disposição para acasalar. E esse processo de substituição por uma nova fêmea pode ser repetido indefinidamente, até que o macho esteja completamente cansado. É essa resposta de renovação da motivação com um novo parceiro sexual que chamamos de Efeito Coolidge.
Para entendermos o porquê disso acontecer, temos que compreender o que a reprodução significa no nível da teoria da evolução. Ao contrário da crença popular de que o sucesso na natureza é do mais forte, o que os achados da evolução apontam é que a espécie bem sucedida é aquela que sobrevive e deixa descendentes. Se pensarmos a nível evolutivo, um animal forte não vai ter um futuro muito promissor se ele tem genes que favorecem a infertilidade dele.