A POESIA VAI ACABAR: Pedro Mexia e Francisco José Viegas

Moderação: Raquel Marinho
Leituras: Cristiana Sabino
Os poetas vão ser colocados em lugares mais úteis como por exemplo observadores de pássaros, isto, claro, enquanto os pássaros não acabarem, ironiza Manuel António Pina. O título de um poema de Pina serve de motor a este ciclo de conversas com vozes fecundas da moderna poesia portuguesa. Conversas moderadas por Raquel Marinho, divulgadora de poesia e coordenadora do projeto O poema ensina a cair.
Pedro Mexia escreveu crítica literária e crónicas para os jornais Diário de Notícias e Público, sendo atualmente colaborador do semanário Expresso. É um dos membros do Governo Sombra (TSF / TVI24). Foi subdiretor e diretor interino da Cinemateca Portuguesa, é tradutor e coordena a coleção de poesia da Tinta-da-China. Publicou seis livros de poesia, antologiados em Menos por Menos (2011), a que se seguiu Uma Vez Que Tudo se Perdeu (2015) e a seleção pessoal de Poemas Escolhidos (2018).
Francisco José Viegas é professor, jornalista e editor, é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. Entre 2011 e 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio e televisão. Tem uma vasta obra publicada de poesia e romance.