A primeira foto de Oberon! O que descobrimos?

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Desta vez, convidamos vocês para uma emocionante exploração de Oberon, um dos maiores e mais intrigantes satélites que orbita Urano, nos confins do Sistema Solar.
Que segredos podem estar escondidos sob a vasta camada de gelo que recobre essa enorme lua?
E será que existe a possibilidade de haver vida nesse ambiente extremo e desafiador?
Além disso, como conseguimos desvendar esses segredos ocultos até agora?
Agora, vamos apresentar a vocês todas essas respostas e muitas outras informações.
O mundo gelado e sombrio
Descobriu-se que Urano, o sétimo planeta do nosso Sistema Solar, possui satélites pouco depois de sua própria descoberta.
Em 1781, William Herschel provou a existência de Urano e, apenas seis anos após essa grande descoberta, ele conseguiu observar dois grandes satélites de Urano, Titânia e Oberon.
Curiosamente, a descoberta dos satélites de Urano feita por Herschel esteve perto de ser "anulada" por outros astrônomos da época.
Isso aconteceu porque, por pelo menos meio século após a descoberta, nenhum outro cientista além de Herschel conseguiu observar os satélites de Urano.
A principal razão era a baixa qualidade dos telescópios disponíveis na época, que eram rudimentares e tinham um desempenho bastante limitado.
Além disso, Herschel sugeriu a existência de quatro outros satélites além de Titânia e Oberon, mas cometeu um grande erro.
É claro que atualmente sabemos que Urano possui muito mais do que seis satélites.
No entanto, descobriu-se que esses quatro satélites "fantasmas" de Urano estavam errados desde o início.
Na verdade, não havia nenhum objeto nas posições indicadas por Herschel.
Não é difícil imaginar por que a existência do "protagonista" desta vez foi questionada por tanto tempo!
Foi somente em meados do século XIX que os cientistas conseguiram confirmar, com certeza, a existência de Oberon.
Foi então que o satélite recebeu o nome de um personagem da peça teatral "Sonho de uma Noite de Verão", de Shakespeare.
Essa escolha foi bastante inovadora, e com isso, a tradição de nomear novos corpos celestes com nomes de figuras da mitologia antiga foi quebrada.
Embora algumas pessoas na época tenham expressado insatisfação com essa mudança, hoje ninguém mais pensa seriamente em renomear esse satélite.
Observações posteriores revelaram que Oberon é, de fato, o segundo maior satélite de Urano, ficando atrás apenas de Titânia.
Entre os 28 satélites conhecidos que orbitam Urano, Oberon é o 18º mais próximo do planeta, e entre os cinco grandes satélites de forma esférica, ele é o que se encontra mais distante de Urano.
Oberon tem aproximadamente 1.500 quilômetros de diâmetro.
As primeiras fotos e novos mistérios
Oberon é caracterizada por ser um satélite extremamente "escuro".
Dentro do sistema de satélites que orbitam Urano, apenas Umbriel é mais "escuro" que Oberon.
Além disso, por estar distante da Terra e ser relativamente pequeno, é muito difícil estudá-lo com telescópios disponíveis na Terra.
Em outras palavras, até meados dos anos 80, as informações sobre Oberon eram praticamente inexistentes.
A situação mudou em janeiro de 1986, quando a famosa sonda espacial "Voyager 2" se aproximou de Oberon, durante sua longa jornada até os limites do Sistema Solar e, eventualmente, além dele.
Durante essa histórica missão, a Voyager 2 chegou a se aproximar de Oberon a uma distância de 470.600 quilômetros.
Isso é mais distante do que a distância entre a Terra e a Lua, então, à primeira vista, parece não ser tão impressionante.
Porém, somente dois satélites de Urano, Ariel e Miranda, conseguiram se aproximar mais do que isso.
Em 1986, o hemisfério sul de Urano e seus satélites estavam se aproximando do "solstício de verão".
Ou seja, quase todo o hemisfério sul estava iluminado pelo Sol, enquanto o hemisfério norte permanecia envolto em uma longa noite.
Por essa razão, a "Voyager" foi capaz de fotografar apenas a metade de Oberon, o hemisfério sul, ou mais precisamente, cerca de 40% da superfície do satélite.
Além disso, os especialistas em geologia só puderam estudar imagens detalhadas de cerca de um quarto da superfície de Oberon, e essas áreas eram principalmente das regiões polares.
Obviamente, como as fotografias cobriam apenas um quarto da superfície de Oberon, seria precipitado tirar conclusões definitivas sobre a estrutura do satélite.
Existe ainda a possibilidade de que o primeiro e, no momento, único "paparazzi espacial" que enviamos para Oberon tenha capturado uma área anômala, e que o restante da superfície pode parecer completamente diferente.
No entanto, algumas observações astronômicas, incluindo as feitas com os mais recentes telescópios disponíveis, sugerem que não é o caso.
Em outras palavras, podemos afirmar que a região polar de Oberon apresentam características bastante "típicas".
Oberon tem um tom avermelhado, como Marte, mas sua superfície é extremamente escura e coberta por uma grande quantidade de crateras.

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