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Reza a História que foi do enclave das Astúrias, agora Principado, pelos poderes eclesiásticos assim declarado, que partiu a reconquista cristã na demanda pela expulsão dos Mouros da península ibérica. E, como sabemos, foi daí também que, na sequência de tal evento cataclísmico, nasceu o condado Portucalense que viria a desempenhar o papel de berço da nossa atual nação e pátria, pelo menos assim o declara a cidade vimaranense contemporânea...
No entanto, fica a dúvida em relação ao sangue que corria nas veias daqueles guerreiros destemidos que assim deram o seu suor e sangue, para que a narrativa de hoje não fosse diferente daquela que os livros usados nas nossas secundárias dita, ainda que dos mesmos tenham nascido dois algo peculiarmente diferentes estados, que são a atual salada de frutas a que chamam Espanha, e a verdadeira nação que é, Portugal.
Pelo que, impera saber se, aqueles homens eram espanhóis ou portugueses. Não que naquela altura isso importasse para alguma coisa, uma vez que o inimigo do meu inimigo meu amigo é, e os Mouros nos estavam seriamente a chatear a cabeça em relação ao nosso próprio desenvolvimento enquanto poderio militar e organização social, logo silêncio peço em relação ao assunto...no entanto, acho que, pela pinta, subtileza, fé e sabedoria estratégica, eram, já na altura, a maioria Lusa que estava no comando de tais operações de inteligência operacional capazes de, batalha após batalha, ir tomando território ibérico até, enfim discordando entre si mesmos, parar de empurrar os Mouros além da Extremadura Sevilhana. Ora essa alma Lusa deveria ter tomado para si, uma glória territorial proporcional á eficácia demonstrada no campo de batalha, clamando a Galiza e as Astúrias como terreno sagrado nacional, unindo essas áreas ao nosso Norte Minhoto e enclave de Bragança e além Marão, respetivamente.
E foi isso que, em Maio de 2023 um restrito grupo de vorazes e ávidos contadores de histórias, investigadores e exploradores, foram tentar repor na verdade tão injustamente ocultada da face da realidade, fazendo o trajeto Aveiro-Gijón com uma fúria de reconquista Lusa tão imensa quanto a alma lusitana despojada de Velhos do Restelo.
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