A trilogia de Nova York (Paul Auster) | Tatiana Feltrin

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tatianagfeltrin

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7 жыл бұрын

TLT - Ligando livros a pessoas
OBS: Esqueci de comentar que essa capa sensacional foi feita pelo Art Spiegelman (o autor de Maus :)
Onde encontrar o livro: goo.gl/Z99Mpk
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Пікірлер: 101
@gabrielneves7736
@gabrielneves7736 6 жыл бұрын
O final de "A trilogia de NY" é perturbador, enquanto história policial, mas o livro como todo partindo da ideia da linguagem, muito bem abordado no seu vídeo, Tati, é quase perfeito. Dos escritores americanos contemporâneos que já li, ouso dizer que Paul Auster, talvez seja o mais cuidadoso no que tange à linguagem. E quando digo cuidadoso, pode até soar errado, mas é um cuidado que beira a graça, em não encontrar limites para enquadrar a liberdade de fazer e dar vida as palavras, sobretudo a seus múltiplos sentidos. Concordo muito quando você diz sobre o desfecho das histórias: não é satisfatório. "Cidade de vidro" é a história que, dentre as três, talvez seja a que melhor corresponda as expectativas do leitor, que a princípio, pense se tratar apenas de um livro policial. (Isso aconteceu comigo.) Mas o entendimento logo vem, quando a última linha do livro é lida. A compreensão do que Paul Auster faz com, o que possa ser temática principal do livro - a linguagem, e os sentidos que podem ser dados à coisas (ele retoma esse ponto das "coisas" na última história, e é sensacional quando ele diz: "A história não está nas palavras; está na luta" [p. 317, ed. brasileira], e logo adiante: "...É o poder dessa qualquer coisa (itálico), quero crer, que torna a história tão difícil de contar. Pois quando pode acontecer qualquer coisa - esse é o exato momento em que as palavras começam a fracassar." [p. 324, ed. brasileira]) afinal, o homem têm esse poder, de dar sentido - é genial. Existe um contexto no que Paul Auster escreve na página 318, quando o personagem principal está dando o nome do procurado - Fanshawe - a uma pessoa aleatória, mas há a deixa: "...rejubilava com o novo poder que eu havia acabado de outorgar a mim mesmo. Eu era o sublime alquimista capaz de transformar o mundo ao meu bel-prazer." (p. 318, ed. brasileira), e tal deixa não deixa de ser uma realidade em todo o livro: o sentido real de alguma coisa, o poder do controle (situações, casos, relacionamentos), e ter sanidade para tudo e em tudo, e até mesmo a literalidade do comum. Em meio a tudo isso, Paul Auster brinca com essa polissemia, até mesmo da própria vida, do que transita em torno de algo/alguém. São muitas reflexões e discussões possíveis ao término, desse que é um livro que permanece com quem o lê. Mas vale dizer que é uma leitura que recompensa muito o leitor que deseja descobrir novidade no ambiente comum, o leitor que gosta de extrair sentidos e significados em histórias que podem até se apresentar como banais, mas dali se tira e se ajusta o comum em seu devido lugar de plataforma para as camadas que se enquadram acima disso. É genial, e fiquei morrendo de amores por esse vídeo, porque correspondeu com a maioria, se não quase todas, das minhas reflexões durante a leitura. Você sempre maravilhosa! Um beijo! (Meu comentário, que disse que faria na sua foto no instagram, aqui demorou, mas chegou... Por algum motivo, esse vídeo não apareceu no meu feed, e nem lembrei de procurar depois, rsrs.)
@willjcamargo
@willjcamargo 7 жыл бұрын
William Wilson foi meu primeiro contato com Poe e foi um dos melhores que eu li na vida.
@camilazelenovsky2970
@camilazelenovsky2970 7 жыл бұрын
Mano, que resenha de livro perfeita. Até pra quem não leu o livro nos deixa pensando. Sensacional a parte que ela fala "O que é a verdade se nós nos comunicamos através de palavras e elas não definem no sentido de definitivo as coisas como elas são?"
@tatianamiranda7142
@tatianamiranda7142 7 жыл бұрын
Já li "A invenção da solidão", maravilhoso.
@mariagfaria
@mariagfaria 6 жыл бұрын
Feriado da Consciência Negra em minha cidade e estou fazendo maratona de Tati. O livro desse vídeo não faz meu estilo, mas vi a resenha única e exclusivamente por causa da capa, sou apaixonada por esta capa. Sou a louca da capa! 😬
@juliohenriquebaltazar3275
@juliohenriquebaltazar3275 7 жыл бұрын
Tati no domingo sempre é uma boa pedida
@renatodoho
@renatodoho 7 жыл бұрын
Aeeeee sou fã do Paul Auster! Li quase tudo até mais ou menos Timbuktu, de lá pra cá li pouco, mas tenho todos os livros lançados. Dizem que essa fase é justamente quando a literatura dele começa a se repetir, mas não posso falar sem ter lido. Por outro lado posso recomendar tudo antes que ele lançou, inclusive os livros de não ficção dele. Provavelmente a Tati lerá Fome do Knut Hamsun (se não leu ainda) por influência do Auster hehe Veremos.
@MoniqueLopes
@MoniqueLopes 7 жыл бұрын
Tati, eu tô lendo " noite do oráculo" do mesmo autor. Vou te falar, é incrível! Ele tem uma coisa com as cores. Agora quero ler tudo desse autor.
@alinotic
@alinotic 7 жыл бұрын
Amo o Paul Auster! Sugiro o Leviathan e o Mr. Vertigo!
@arturtesoto4905
@arturtesoto4905 6 жыл бұрын
Ainda não tinha ouvido falar, mas já entrou na lista de "próximas leituras", quero dizer, qualquer indicação do canal é digna de ser lida...
@LWOliver
@LWOliver 7 жыл бұрын
"Mas, se todo o mal está nisto!... Nas palavras. Todos trazemos dentro de nós um mundo de coisas: cada qual tem o seu mundo de coisas! E como podemos entender-nos, senhor, se, nas palavras que digo, ponho o sentido e o valor das coisas como são dentro de mim, enquanto quem as ouve lhes dá, inevitavelmente, o sentido e o valor que elas têm para ele, no mundo que traz consigo? Pensamos entender-nos... e jamais nos entendemos! " (Seis Personagens À Procura de um Autor, Luigi Pirandello; li essa semana e acho que se encaixa em um pouco do seu vídeo.) ou o Shakespeare, mais direto: "what's in a name?"
@tatifeltrin
@tatifeltrin 7 жыл бұрын
+Welson Oliveira vou procurar, com certeza!
@tanaana888
@tanaana888 6 жыл бұрын
Que nó...mas perfeitamente cabível
@luanaluizasilva5642
@luanaluizasilva5642 7 жыл бұрын
Tati vc é muito inteligente e linda, nossa que booktub inteligente.Amo suas resenhas de livros. Sua perspectiva das obras são únicas. Vc arrasa.
@SayannaSF
@SayannaSF 7 жыл бұрын
Uhull! Video da Tati no domingão!
@renataziliotto9001
@renataziliotto9001 7 жыл бұрын
Uau! Quantas interpretações da obra! Que rico!
@rayssalisboafranca9559
@rayssalisboafranca9559 7 жыл бұрын
Fiquei muito curiosa! Que histórias!
@MichellaSouzaa
@MichellaSouzaa 7 жыл бұрын
A cada vídeo que assisto, minha lista de "Livros para ler antes de morrer" cresce um pouco mais...rsrsrsrs Beijos e bom domingo
@rodrigopdq2
@rodrigopdq2 6 жыл бұрын
Gente, eu li esse livro bem espaçadamente então quando terminei eu senti que tinha muitas pontas soltas e fui folheando desde a primeira história então consegui ligar todos os pontos das 3 histórias e vou compartilhar aqui pra quem se perdeu tb. SPOILERS adiante. Fanshawe sentia que "não havia sido feito para viver como as outras pessoas" então em dado momento ele decide abandonar a sua vida. Ele decide colocar o seu amigo não nomeado (X) pra assumir seu papel de esposo e pai, ele usa a sua obra literária como pretexto pra unir o amigo com a esposa, Sophie. Sophie contrata o detetive Quinn para procurar Fanshawe e aqui entramos no livro 2. Para se livrar do detetive, Fanshawe passa a investigar o investigador "Aquele homem estava atrás de mim - como se livrou dele? - Virei tudo pelo avesso.Quinn pensou que estava me seguindo mas era eu quem estava atrás dele. Eu o vigiava o tempo todo e quando chegou a hora o apanhei" OU SEJA fanshawe é blue do segundo livro, detetive Quinn é Black, e o segundo livro termina com fanshawe dando uma surra em detetive Quinn ao ponto em que não sabemos se ficou vivo ou morto, fato é que a investigação acabou. e agora que vem a grande confusão. entramos no livro um. O personagem Daniel quinn/william wilson não se trata do detetive quinn, mas do próprio Fanshawe que assumiu o nome "Daniel Quinn" e isso fica bem visível relendo as primeiras paginas onde o personagem é descrito : autor de livros que "perdeu" a esposa e o filho há mais de 5 anos, recluso, não se encontra sequer com seu editor, tudo é feito pelo correio, no passado escreveu "poesias, peças e traduções" : todas caracteristicas que identificam o passado de Fanshawe. então Daniel Quinn/Fanshawe se envolve na trama dos Stillman e termina completamente perturbado escrevendo coisas sem nexo num caderno vermelho. Enquanto isso X publicou toda a obra de Fanshawe (contrariando as expectativas do amigo), o objetivo nunca fora publicar a obra mas deixar X em seu lugar. e ai eles marcam um encontro em Boston, nesse encontro Fanshawe não se permite ser chamado pelo nome Fanshawe e não se permite ver, pois ficou irreconhecivel (assim como Daniel Quinn que se transforma em mendigo no livro 1) e conta tb que chegou a olhar nos olhos de X nas ruas de NY, sendo que X sequer o reconheceu. No fim, Fanshawe entrega um caderno vermelho a X e fala que a explicação de tudo está ali. No fim das contas, o caderno vermelho não contém nada que faça sentido, como no outro caderno vermelho do livro 1, certamente pq Fanshawe já perdeu as faculdades mentais , e X joga o caderno fora. fim
@tamicarvalho1203
@tamicarvalho1203 6 жыл бұрын
Rodrigo, gostei bastante do seu comentário, porque tive dificuldade de interligar as três histórias no final. Tudo que você falou faz bastante sentido, mas eu ainda fiquei com uma dúvida: no primeiro conto o detetive Quinn se relaciona com dois Peter Stillman, tanto o pai quanto o filho, e no terceiro conto, X (como você chamou) "confunde" um cara com Fanshawe em Paris e o persegue, e esse cara fala que se chama Peter Stillman, mas eu não consegui relaciona-lo com nenhum dos dois Peters do primeiro conto. Você pensou sobre isso?
@rodrigopdq2
@rodrigopdq2 6 жыл бұрын
Tami Carvalho verdade, não entendi essa parte Tb. Pq se não me falha a memória, o Peter do terceiro conto é ruivo e atlético, o que não bate com nenhum dos anteriores né?
@tamicarvalho1203
@tamicarvalho1203 6 жыл бұрын
Pois é, ele é ruivo e o do primeiro conto é loiro e fala meio estranho igual um robô hahaha. E o pai dele também não pode ser, porque ele já seria velho. E também ele estava preso né, nem daria. Isso foi estranho... Ah, e no primeiro conto você viu que quando o Quinn foi seguir o Peter Stillman pai tinha um outro cara idêntico a ele saindo do mesmo trem? Esse livo é muito complexo hahaha
@aled.
@aled. 5 жыл бұрын
Ao ler pela primeira vez eu também tive este mesmo entendimento, inclusive que a moça que Blue flagra com Black no restaurante seria Sophie e que ela sabia o tempo todo que Fanshawe estava vivo, porém ao reler alguns trechos a questão temporal elimina essa teoria: - O segundo livro "Fantasmas" se passa entre os anos 1947 e 1954. (cronologicamente é a primeira história que acontece); - O primeiro livro "Cidade de vidro" se passa entre os anos 1958 (nascimento de Peter) e o ano de 1982; - O terceiro livro "O quarto fechado" se passa entre os anos 1974 (volta de Fanshawe aos EUA) e 1984. Fanshawe não pode ser Quinn\Blue: -No primeiro livro diz que a mulher e filho de Quinn estavam dele mortos (que ele foi no funeral), que segurou no colo o filho de 3 anos, que seus pais também estavam mortos (no livro 3 cita que a mãe de Fanshawe está viva); - Antes de escrever livros com o nome de William Wilson, Quinn já tinha publicado um livro "negócios inacabados", que Paul Auster já tinha lido, a não ser que Fanshawe tivesse publicado um livro em segredo usando o nome de Quinn, isso prova que são duas pessoas diferentes; - Detetive Blue começa trabalhar no caso em 1947, neste ano Fanshawe não era nascido ou era uma criança (no terceiro livro ele tinha na faixa dos 30 anos quando desapareceu em 1977); Acho que o "elo" entre as histórias está apenas na similaridade dos acontecimentos, acontece sempre uma relação de confusão de identidades entre personagens centrais: Peter Stillman x Quinn, Blue x Black; Fanshawe x Herman Melville, além dos homônimos Peter Stillman filho e Peter Stillman que aparece na França; escritor Quinn e detetive Quinn, etc. Algo que me deixou confuso é que ao final do terceiro livro Fanshawe diz que está usando o nome de "Henry Dark" que também o nome do pastor citado por Peter Stillman pai no primeiro livro, aliás, foi este este personagem que desencadeou toda a história, pois foi acreditando na teoria dele que Peter Stillman resolveu trancar o filho num quarto em 1960 (340 anos após a chegada do navio Mayflower), além do caderno vermelho usado tanto por Quinn quanto por Fanshawe, indicando que Fanshawe teve conhecimento do que aconteceu no caso Stillman, minha opinião é que Fanshawe é o narrador do primeiro livro e amigo de Paul Auster.,
@thiagoalves3914
@thiagoalves3914 Жыл бұрын
​@@aled.Mano haha pse pensei muito sobre esse livro e minhas conclusoes foram iguais a sua rs baita livro!!!!
@stoppelli
@stoppelli 7 жыл бұрын
Fantástico. Mais uma excelente dica ! Obrigado Tatiana. Bom domingo !
@SobreoEscrito
@SobreoEscrito 6 жыл бұрын
Tati, como eu adoro terminar de ler um livro e descobrir aqui que tem vídeo seu
7 жыл бұрын
Necessito ler a obra. Já entrou na minha lista de desejos!
@carlacarolina9536
@carlacarolina9536 7 жыл бұрын
Que resenha maravilhosa!
@samuelh.santos701
@samuelh.santos701 6 жыл бұрын
Resenha excelente, uma das melhores que já vi no seu canal, meus sinceros parabéns!! Me deu muita vontade de ler o livro!
@sucote100
@sucote100 3 жыл бұрын
Esse autor e Philip Roth...nunca consegui vencê-los! ninguém é perfeito!
@leticiabonfim1
@leticiabonfim1 7 жыл бұрын
Tati, li por estar na sua lista de desafios e gostei bastante da experiência, muito obrigada pela indicação. E relembrar da história assistindo o vídeo também é muito bom. :-)
@suzishiro4274
@suzishiro4274 7 жыл бұрын
Incrível!! Adorei a resenha, como sempre.
@Entreletraselinhas
@Entreletraselinhas 7 жыл бұрын
Morar em cidade pequena é complicado. Parece que todas as coisas que você não gosta, ou acha desnecessário, acabam entrando á força na sua vida.
@charlesmarinho7154
@charlesmarinho7154 5 жыл бұрын
Oi Tati! Voltei só pra contar minha experiência com o ‘City of Glass’. Comprei a trilogia logo que vi o vídeo, mas acabei lendo apenas nessa semana... Li o ‘City of Glass’ apenas e concordo com vc sobre o final dessa primeira parte, realmente a solução do caso não me satisfez, mas acho que é proposital mesmo. Mas o que eu quero discutir é uma outra coisa... Resolvi estacionar o livro por um tempinho, a transformação do Quinn na história mexeu real comigo. Ver ele se envolver e se transformar tanto foi meio impactante, talvez seja um pouco de momento, mas me peguei até andando pela rua e me perguntando quantas pessoas que estão por ai na mesmo obsessão do Quinn sabe...? Vou deixar a digestão acontecer antes de retomar o livro pra ler ‘Ghosts’ e ‘The Locked Room’. Por ser um livro de camadas vc tenha pensado em outras questões... Gosto de livro que permite esse tipo de percepção! Obrigado pela dica!
@lidiane8901
@lidiane8901 7 жыл бұрын
Tati, faz um vídeo sobre Cem Anos de Solidão pelo amor de Zeus
@DanielAlmeida72
@DanielAlmeida72 7 жыл бұрын
Fiquei muito animado agora. Obrigado Tati!!
@anselmomartins4414
@anselmomartins4414 7 жыл бұрын
Eu só conhecia a adaptação para HQ da editora Via Lettera, feita por pessoas importantes do meio, não sabia que tinha um triologia... Já quero!
@wilsonfernandojr
@wilsonfernandojr 6 жыл бұрын
Oi, Tatiana. Meu primeiro comentário aqui. Gostei da resenha. Li esse livro recentemente e parece que tem um HQ baseado nele também, mas ainda não li. De Paul Auster, antes já havia lido "Viagens no Scriptorium", e, analisando os dois livros e pensando na questão que você colocou sobre o gênero policial, fiquei com a impressão de que a história montada - no caso o enredo "policial" - é mais um cenário metafórico para o autor de certa forma brincar com os personagens que, nas duas obras, parecem estar sempre diante de grandes dilemas relacionados à escrita. No caso do "Viagens...", isso acontece com a perda e reconstrução da memória do narrador. E não é à toa que um dos personagens da trilogia está sempre fugindo da sua escrita (na edição em português, o terceiro conto foi traduzido como "Quarto fechado"), outros mais parecem saídos do molde de Kafka, mas todos são semelhante em seus labirintos. Talvez o romance policial seja mais uma alegoria um pouco jocosa e não o gênero em si, mas que demonstra a busca dos personagens por uma narrativa dentro do labirinto que é a construção literária. Ou não, pois ainda não li outros títulos dele. Paul Auster também foi o roteirista do filme "Cortina de Fumaça" (1995).
@FelipeGabriel-ss9co
@FelipeGabriel-ss9co 7 жыл бұрын
Não gosto muito de literatura policial, mas de acordo com a resenha esse livro me parece interessante, acho que vou arriscar e sair da zona de conforto rs.
@tanaana888
@tanaana888 6 жыл бұрын
Fascinante
@monicacoutinho1650
@monicacoutinho1650 7 жыл бұрын
considero o Paul meu melhor amigo! concordo com vc: li este há mto tempo e era mto nova. e não entendi 100%, pretendo reler. leia Leviatã e No país das últimas coisas. são incríveis!
@oquetemprahojeliterario3467
@oquetemprahojeliterario3467 7 жыл бұрын
Gostei muito da resenha, pois imagino como deve ser interessante uma história se passando por Nova York. Vou correr pra ler tbm... Abraços!!!
@eduardoaraujosilvapimentel4563
@eduardoaraujosilvapimentel4563 7 жыл бұрын
Bonitas guitarras ao fundo!
@Aventurasnaleitura
@Aventurasnaleitura 7 жыл бұрын
Já quero ler esse livro! 😱😍
@LivrosdaTuca
@LivrosdaTuca 7 жыл бұрын
Tati , eu tenho esse livro há anos , aguardando uma chance na prateleira e sua resenha me fez resolver dar uma chance a ele ! Gostei pelo fato de ter algo a ver com linguagem e literatura !! Bjs
@luiztoledo2812
@luiztoledo2812 7 жыл бұрын
Gostei muito da sua resenha ... Muito profunda sem spoiler ....Tati ...cadê as poesias de sábado ? Depois do Vinícius fiquei muito interessado!
@juarezmiranda330
@juarezmiranda330 6 жыл бұрын
Já quero
@rafaelmoraes08
@rafaelmoraes08 6 жыл бұрын
Tati, no livro "As entrevistas da Paris Review, vol 1", lançado pela cia das letras, existe uma entrevista muito interessante com o Paul Auster, na qual ele explica de onde veio a inspiração para várias situações da trilogia e como há, inclusive, muito de autoficção nessa obra. Pensei que talvez vc pudesse se interessar como livro de apoio, caso ainda não conheça essa entrevista. Um abraço
@fabioorlandini5
@fabioorlandini5 6 жыл бұрын
Adorei o livro... toda essa intertextualidade me fascinou. Esse livro vai ficar uns dias em mim!!! A questão da linguagem realmente é marcante e quanto à solução, confesso que ficaram algumas lacunas que estimulam a imaginação, mas que eu preferia que tivessem sido esclarecidas. De qualquer forma, é uma leitura que prende do começo ao fim.
@6edjunior
@6edjunior 7 жыл бұрын
Adorei! Parece um livro muito interessante! Vou leeerr!!!
@EuLeioLivros
@EuLeioLivros 7 жыл бұрын
Amo esse livro!!! Li no início do ano e amei!! Beijão!!!
@leticiafeitosabarreto
@leticiafeitosabarreto 6 жыл бұрын
Eu fiquei super curiosa em conhecer essa leitura. Estudei um pouco sobre a semiótica através de Martine Jolie e por isso não fiquei boiando na suas explicações sobre a obra em questão, Tati, :-). Parabéns por sua resenha tão empolgante e estimulante!
@gilmarbernardo_
@gilmarbernardo_ 7 жыл бұрын
A capa desse livro é linda! ;)
@linaandreoli
@linaandreoli 7 жыл бұрын
Legal Tati, o seu exemplo da caneta é basicamente a teoria de Saussure "o significado não é uma coisa, mas uma representação psíquica da "coisa".
@stoppelli
@stoppelli 7 жыл бұрын
Tatiana, segue uma pequena brincadeira sobre o TO BE: para efeitos de quem acredita em reencarnação : estou fulano ( até a próxima reencarnação) , para os que não acreditam sou fulano ( nesta vida) .
@mateussivelly1462
@mateussivelly1462 7 жыл бұрын
O que eu gostei em A Trilogia de NY é que ele é um livro multi-camadas e que pode ser lido e compreendido em cada uma de suas camadas... Seja ela um thriller psicológico, um romance de detetive ou uma meta-ficção sobre a escrita... A impressão que eu tive é que o Paul Auster, nas interconexões dos 03 contos, vai meio que explorar a relação entre o autor, personagens e leitor de forma bem distorcida, nos fazendo questionar quem tem o real poder neste relacionamento... Se estamos no controle do autor ou se estamos interpretando e tirando pra nós mesmos tudo aquilo que estamos lendo...
@joana8101
@joana8101 5 жыл бұрын
Me rendo! Quero ler esse livro. 🖐🏻
@renatodoho
@renatodoho 7 жыл бұрын
Coincidência, vi Wakefield na sexta hehehe não lembrava dessa parte no livro do Auster (li décadas atrás).
@bia3ramos
@bia3ramos 7 жыл бұрын
Seu canal ❤️
@felipep4273
@felipep4273 7 жыл бұрын
Partes desse livro sobre escritores, um autor ssumido, alguém que vai investigar onde essa escritor foi parar me lembrou um pouco O Bicho-da-Seda, do Robert Galbraith (J K Rowling), mas nesse livro a parte policial é o verdadeiro enfoque. Esse negócio de que palavras são não verdade são representações de uma determinada coisa e que essa coisa não é necessariamente a mesma para cada um de nós me lembrou muito.minhas aulas de semiótica da faculdade. Hahaha signo, significado e significante.
@myliansugawara3625
@myliansugawara3625 7 жыл бұрын
Quero ler!!
@leticiaduarte2451
@leticiaduarte2451 7 жыл бұрын
Tati, adorei a resenha! Acho que você esqueceu de falar sobre o pai que mantinha o filho encarcerado pra ele aprender o que seria "a língua primeira". Acredito que talvez você fosse citar aqueles experimentos linguísticos super antigos, como aquela história que tentava descobrir qual a primeira língua do mundo, a original, etc (não lembro muito bem se é um conto ou foi algo que realmente aconteceu), enfim... abraço! Adoro seus vídeos!
@liana9056
@liana9056 3 жыл бұрын
Tem o livro do Saramago sobre o duplo
@marcelacarreiro9975
@marcelacarreiro9975 7 жыл бұрын
hmm essa conversa toda de linguagem, literatura e significado me deixou super curiosa sobre esse llivro!
@quenamartins2084
@quenamartins2084 3 жыл бұрын
Lembrei da minha época de Philip Roth 🥰 Encordoava um no outro. Depois foi Ian McEwan, lia tudo que encontrava 🤪 sou aquela que persegue um autor insanamente
@carlosroberto-fb2qe
@carlosroberto-fb2qe 7 жыл бұрын
Eu tive meu primeiro contato com o Auster em 2003, com Mr Vertigo. De lá para cá, li quase tudo que ele publicou, sendo a Trilogia uma de suas maiores obras. Claro, ele não é infalível, e alguns de seus livros não foram do meu agrado. Mas isso é o de mdnos. Recomendo fortemente A Música do Acaso e O Livro das Ilusões. Pelo que já vi das suas resenhas e do que vc curte, tenho quase certeza que vai gostar desses dois.
@francisroselinharesgarciar515
@francisroselinharesgarciar515 6 жыл бұрын
TAti, muito obrigada por todas as suas dicas. Queria saber : Onde você comprou os seus marcadores ? Obrigada.
@AnneliseMelo
@AnneliseMelo 6 жыл бұрын
essa resenha foi bem twin peaks pra mim... - - - - - - gostei.
@Literopolitana
@Literopolitana 7 жыл бұрын
Tati, eu fiquei doida com essa resenha e já incluí o livro na minha lista de desejos, embora não tenha lido nenhum dos livros que vc citou e que poderiam tornar a leitura menos penosa...rs. Bj :)
@ProsaseAlgoMais
@ProsaseAlgoMais 7 жыл бұрын
Oi Tati! Eu fiquei aqui viajando e pensando o que aconteceria se eu respondesse os enganos que recebo hehehe. Adorei a premissa um tanto louca que a histórica me passou. Achei muito interessante essa abordagem da linguagem e fiquei muito curiosa para ler. Adorei o vídeo. Vídeo seu de domingo é delícia. Beijos Fran
@josewilliam4869
@josewilliam4869 7 жыл бұрын
Tati faz resenha de algum conto de Sherlock Holmes
@lrssbntmp
@lrssbntmp 7 жыл бұрын
Nossa, essa parte em que você fala da impressão das palavras me lembrou muito Roland Barthes. Tem um ensaio dele que se chama Efeito de Real, eu até citei na minha dissertação de mestrado. Ele fala sobre como as palavras na literatura não estão relacionadas a objetos reais, elas não descrevem nada real, a realidade é uma inferência, apenas! Acabam gerando um efeito de real por causa da combinação com as outras palavras, por causa do contexto, da escolha do autor daquele texto. Ele até cita um texto do Flaubert pra exemplificar que tal objeto nominado por Flaubert não é aquele objeto, é só uma palavra que remete àquele objeto, mas que combinada a qualquer outra palavra poderia significar qualquer outra coisa. Enfim, isso é só o resumo do resumo, mas fica a dica :)
@PauloHenrique-kk9hu
@PauloHenrique-kk9hu 7 жыл бұрын
Interessante vc ter citado Folhas de Relva, é um dos meus livros favoritos
@desiderandum
@desiderandum 7 жыл бұрын
Que interessante .... como classificaria o nível de inglês dele -para quem estuda inglês- ??
@raquellohmann
@raquellohmann 7 жыл бұрын
também gostaria de saber..
@tatifeltrin
@tatifeltrin 7 жыл бұрын
Avançado, Rafael... Leitura fluente com eventuais escapadelas ao dicionário ;)
@desiderandum
@desiderandum 7 жыл бұрын
tatianagfeltrin Great❗️TVM🙌🏼🤘🏽🤘🏽
@patriciapalazzi3636
@patriciapalazzi3636 7 жыл бұрын
Com 3 frases a tati me faz querer ler ou não um livro. Hahahhahaa
@moraes_psi
@moraes_psi 3 жыл бұрын
Quero reler esse livro. Pq a uns 6 anos ou mais, eu li sem devida atenção. Vc já leu algo do Thomas Pynchon? Pretende Tati? Eu comprei a pouco O Último Grito e Dixon & Mason. Vou ver oq acho desse famoso intrincado autor.
@alice7808
@alice7808 7 жыл бұрын
Estou viciada em seu canal!! Quero começar um canal de literatura que dicas que dar para quem quer começar um?
@mariaaugustaperez1547
@mariaaugustaperez1547 6 жыл бұрын
Oi Tati! Eu gostaria muito de ler este livro em inglês, estou no nível C1 pelo quadro comum europeu, tu achas que sou capaz de lê-lo?
@SayannaSF
@SayannaSF 6 жыл бұрын
Fui na biblioteca essa semana e achei qual livro??? Já peguei emprestado para ler! rsrsrs
@glendaalmeidamoreira
@glendaalmeidamoreira 7 жыл бұрын
Você não achou parecido com "O Homem Duplicado", do Saramago?
@errrmeson
@errrmeson 7 жыл бұрын
Tati, o e-mail para anunciar ainda é mesmo que está na descrição? Mandei um no dia 5, mas não tenho certeza se chegou. Abraçossss!
@LiuShiYunn
@LiuShiYunn 7 жыл бұрын
Uma pena que não tem ebook...
@sergiob8873
@sergiob8873 3 жыл бұрын
Como policial é meio "méh", concordo, mas como experiência literária é um bom livro. Prefiro todos os outros que já li, em aprticular "Homem no Escuro". Vamos ser sinceros, Nova York, na real, na real, só tem em quantidade descritiva na primeira história.
@98745632170
@98745632170 6 жыл бұрын
A capa desse livro e o mesmo autor de HQ maus
@estevaocamargo3821
@estevaocamargo3821 7 жыл бұрын
Tati vc já leu a bíblia inteira?
@oarthurmarco
@oarthurmarco 3 жыл бұрын
Está lendo hoje em dia.
@joannea.7224
@joannea.7224 7 жыл бұрын
Opa romance policial ja to comprando!
@TheSup3r1
@TheSup3r1 7 жыл бұрын
O Paul Auster até brinca um pouco com outros livros de mistério, onde tudo é amarradinho. Em que cada personagem e objeto está ali por algum motivo.
@thayannyvasconcelos2806
@thayannyvasconcelos2806 6 жыл бұрын
Sou professora de literatura e meu universo era tão fechado aos clássicos do Brasil. teus videos alargam meus hábitos de leitura e, trabalhando como trabalho, tento acompanhar o ritmo pq cada livro que vc fala dá uma enorme vontade de ler e cadê tempo? kkkk O capitalismo é severo demais para quem quer viver de leituras kkkkkkkkkk
@danielcostacruz1
@danielcostacruz1 6 жыл бұрын
Ainda não li o livro, mas acabei de ver um curta baseado em A City of Glass: kzbin.info/www/bejne/sGLToZaXo9SejMk
@gustavotrevelino
@gustavotrevelino 7 жыл бұрын
A única coisa que me agradou nesse livro durante toda a história foram os diálogos, o resto, como personagens, trama e tals não me chamou atenção, achei tedioso acompanhar os figurantes e mais ainda o desenvolver da história, já que como vc disse, o livro não funciona tão bem como romance policial.
@wesleydamiani612
@wesleydamiani612 7 жыл бұрын
Recomendo muito Fama e Anonimato do Gay Talese. O cara enxerga NY como ninguém tbm.
@CanalDOParana
@CanalDOParana 7 жыл бұрын
.
@loulivros8646
@loulivros8646 7 жыл бұрын
Ele assume o lugar do outro. achei a adaptação para a literatura de "A Usurpadora" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
@ailatamuryloand
@ailatamuryloand 7 жыл бұрын
Livro Cebola 😂😂😂😂😂
@victormelo7147
@victormelo7147 7 жыл бұрын
Primeiro
@eliseu2872
@eliseu2872 7 жыл бұрын
Eu achei esse livro um porre, mas confesso não ter notado todas essas referências ou pelo menos não me lembro, já faz muio tempo que eu li mesmo.
@elciojr.6671
@elciojr.6671 6 жыл бұрын
30mil reais de guitarras pendurados na parede.
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