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Professora e poeta marianense foi reconhecida como patrona da instituição
Por: João B. N. Gonçalves e Hynara Versiani
A Academia Marianense Infantojuvenil de Letras, Ciências e Artes (Amilca) comemorou, na última quinta-feira, 28 de novembro de 2024, seus 20 anos de atuação ininterrupta. A celebração, realizada na Casa de Cultura de Mariana, contou com a posse de novas acadêmicas e aspirantes, além de uma homenagem à idealizadora da instituição, a professora e poeta Hebe Rôla, reconhecida oficialmente como patrona da Amilca.
Fundada em 2004, a Amilca tem como missão promover o desenvolvimento cultural de crianças e adolescentes, oferecendo um espaço para o aprendizado literário, científico e artístico. Durante a solenidade, a professora Hebe relembrou a criação da academia, marcada por seu desejo de transformar a realidade educacional das escolas locais. “Eu pensava: preciso fazer alguma coisa. Comecei a ir às escolas, dar palestras, oficinas. Depois, percebi que era necessário criar algo permanente. Assim nasceu a Amilca”, afirmou.
Durante o evento, nove acadêmicas foram empossadas, e três aspirantes apresentadas, representando a continuidade do trabalho pioneiro da instituição. A nova presidente da Amilca, Ana Catarina dos Santos, empossada na solenidade, destacou em seu discurso a importância da academia em sua formação e na de seus colegas. “Estar diante da Amilca como presidente é um reconhecimento e também uma responsabilidade. Aqui aprendemos sobre literatura, cultura e valores como amizade, respeito e afeto”, declarou.
A lista das novas acadêmicas inclui Ana Catarina dos Santos, Beatriz Diniz Ferreira Pinheiro e Carolina Morais Vieira de Queiroz. Já as aspirantes são Helena Dionísio Cruz, Joana Santiago de Rezende e Maria Betânia Souza Barbosa.
Homenagem à idealizadora
A professora Hebe Rôla, fundadora e grande inspiração para a Amilca, foi oficialmente declarada patrona da instituição. José Benedito Donadon-Leal, presidente da Academia Marianense de Letras, Ciências e Artes, ressaltou a relevância de seu trabalho. “Professora Hebe, sua história está perpetuada na poesia brasileira. O sonho que iniciou há 20 anos prova que é possível acreditar na perenidade da esperança”, afirmou.
Para Andréia Donadon, também presente na cerimônia, a celebração dos 20 anos da Amilca é um marco para a cidade. “Estar aqui para comemorar essa data especial é emocionante. A Amilca vai além de ser um espaço de aprendizagem; é uma verdadeira escola de talentos”, disse.
A Amilca nasceu da visão de Hebe Rôla de integrar crianças e adolescentes ao universo das letras e das artes, como forma de inspirar e transformar vidas. Hebe relembrou os desafios e o apoio recebido durante o processo de criação: “O professor Roque (Roque Camêllo, ex-prefeito e membro da Academia Marianense de Letra), que era diretor na época, me incentivou desde o início. Ele dizia: ‘Essa ideia já devia ter saído há mais tempo, é brilhante’”.
A solenidade reforçou a relevância da Amilca como um dos pilares culturais de Mariana. “Mariana é o berço de talentos e sente-se orgulhosa por abrigar essa academia, que forma jovens escritores à altura de grandes nomes de nossa terra”, destacou Donadon-Leal.