ADJUNTO ADVERBIAL - COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL

[@pedrosotelo8625]

Tirou-me as dúvidas num instante, professor! Li e reli a explicação desses complementos em certa gramática, mas não a entendia muito bem😮

[@joseglfreire7556]

Na maioria das gramáticas, aparece apenas como adjunto adverbial

[@ThiagoFernandestvcenter223]

As gramáticas consideram tudo como um adjunto adverbial

[@professorbatalha484]

Parte 2 (rsrsrs...)... com relação à firmação do mestre Bechara de que as preposições que introduzem o Complemento Relativo são vazias de sentido, acho bem discutível essa afirmação, considerando exemplos do próprio professor, como 'Eu fui à praia', já que outro gramáticos atribuem à preposição A, nesse caso, sentido de 'direção' ou 'movimento'. De fato, o professor Bechara é o gramático mais técnico, a meu ver, e o que mais busca pensar e explicar os fenômenos gramaticais da nossa língua em sua variação padrão. Mas há muito ainda a se discutir e refletir. Mais uma vez, registro aqui minha satisfação em conhecer seu canal. Abraços.

Concordo. Nada, na língua, é vazio de significado. Já cabe revisão a ideia de palavras lexicais e palavras gramaticais. Talvez o velho mestre perceba nessas preposições, para ele, vazias, um valor mais gramatical do que semântico. Será?

[@professorbatalha484]

Gostei da sua aula. Concordo em parte com a lógica do Bechara para explicar a diferença entre Complemento Relativo e Adjunto Adverbial, mas vejo um aspecto semântico que pode colocar em questão o critério da coordenação usado para ressaltar as particularidades de cada uma dessas funções (C.R versus Adj. Adv). Em frases como 'O menino caiu da cama rápido e ontem', temos dois adjuntos adverbiais de tempo ('rápido' e 'ontem'), mas que, coordenados, provocam um certo estranhamento na frase, visto que há quebra de paralelismo semântico, nesse caso, a meu ver. Assim, mesmo que as funções sejam possivelmente coordenadas, elas podem parecer semanticamente estranhas ao leitor/aluno.

Realmente, não é consensual a proposta do Bechara. Esse terreno da sintaxe é pantanoso e ainda tem muito a ser estudado para uma melhor descrição de suas inúmeras armadilhas. A NGB não deu conta de todos os fenômenos. Em Portugal, houve avanços, tanto na sintaxe quanto na morfologia no que diz respeito à metalinguagem gramatical. Abraços.

[@wendersonmarinho7902]

Excelente! mais tenho uma dúvida em : encontrar o termo essencial em: A questão, neste momento, é como o país chegará a 15 de novembro. professor por gentileza! Pode ajudar!

[@franciscojosebezerradasilv1817]

Parabéns, prof. Zé Arnaldo pela clara explicação, pela aula divertida e objetiva de se assistir. Grande abraço. Sucesso!

[@Curiosidadesdeportugues]

Foi meu professor de Língua portuguesa na Universidade Estácio de Sá, o melhor com quem já estudei. Seu jeito irônico de ensinar facilita o aprendizado.

[@xxxcanalmxxx]

Muito bom esse video! Matou algumas dúvidas que tinha a respeito do transito de alguns verbos. Dúvidas que a gramatica tradicional não respondia. Realmente, muito boa essa explicação do Bechara e do Rocha.

Bechara e Rocha Lima são dois grandes mestres, que não saem de cartaz! Que bom que você gostou! Abraços.

[@togatlianmariah]

me ajudou muito!!! obrigada professor!

Que bom, fico feliz por ter ajudado. Um abraço!

[@sintagmaverbal]

Professor, tenho uma dúvida em relação a obrigatoriedade de um complemento de natureza adverbial num suposto verbo de ligação. Neste exemplo: A festa foi ontem, poderia entender o advérbio ontem como um complemento circunstancial? Já que o verbo supostamente transita para um complemento de natureza adverbial, de função sintática obrigatória e introduzido sem preposição. Obrigado!

Parece-me que o verbo ser, nesse exemplo, está empregado como intransitivo, com o sentido de ocorrer, o que justificaria o advérbio puro, como está na frase. Procede?

[@karinanunes9185]

Grande professor, o melhor de todos, muito bom te reencontrar. Queria dar uma sugestão , vc poderia fazer uns vídeos de literatura, tudo que sei e procurei saber devo a vc, e meu filho ia amar. Beijos mil da sua ex-aluna

Oi, Karina, que linda sua mensagem. Fico feliz em ter você no canal. É uma maneira de reencontrar meus queridos ex-alunos. Vou fazer uns vídeos, sim, sobre literatura, brevemente. Espero que seu filho goste! Muito obrigado por sua sugestão. Um beijo.

[@andrexavier4680]

Olá, professor! Excelente aula. Sua didática é primorosa. Entretanto, fiquei com uma dúvida: no vídeo aparece como exemplo a oração "Irei a Roma", sem o acento indicativo da crase. O correto não seria "Irei à Roma", com acento grave? Outra questão: gramaticalmente o verbo "ir" é considerado intransitivo, mas para mim ele não tem sentido completo em si. É evidente que ele precisa de algo a mais para ter sentido. Quem vai, vai a algum lugar. Não seria caso de classificar o verbo "ir" como transitivo indireto, sendo "à Roma" o objeto indireto do verbo?

André, a transitividade verbal é uma das esquinas mais perigosas dos estudos gramaticais. Percebemos em algumas boas gramáticas posturas diferentes em relação a esse assunto. Rocha Lima e Azeredo, autor da Gramática Houaiss da Língua Portuguesa, concordam com você em relação à transitividade do verbo IR. Chamam esses autores “a Roma” de complemento relativo, em vez de adjunto adverbial. Há quem chame esse termo de complemento circunstancial. Mas a tradição gramatical, por meio da Nomenclatura Gramatical Brasileira, mantém para ele a denominação de adjunto adverbial. Não poderíamos, porém, considerar o termo “a Roma” nesse enunciado um objeto indireto porque ele não cumpre os requisitos para assim ser considerado: a preposição A que abre a locução prepositiva é vazia de significado, o sintagma não é comutável por LHE, não indica o BENEFICIÁRIO ou DESTINATÁRIO da ação e não representa SER ANIMADO. Quanto à crase, antes de nomes próprios femininos, só há crase quando o substantivo for de alguma forma especificado por termo posterior, como em “Irei à Roma dos grandes filmes”. Sem isso, não há crase por que QUEM VEM, VEM DE ROMA. Lembra? Tenho uns vídeos aqui no canal sobre COMPLEMENTOS RELATIVOS, OBJETOS INDIRETOS e sobre CRASE. Se achar que deve, dê uma olhada, está bem? Agradeço muito a você pela arguição, muito atenta e pertinente. Um grande abraço.

[@andrexavier4680]

@, muitíssimo obrigado!

[@matheussatler6600]

KKKKKKKARAGATANGA

[@davidomingos5439]

Prof. os verbos seriam intransitivos (VI) ?

Sim, Dollynho, nesses casos, os verbos são intransitivos. Boa percepção! Abraços.