ADONIS KL-7 e a encriptação da Guerra Fria

[@JoseTavares-xu8pc]

Uauuuu

[@fernandoavila5922]

Uma dúvida: O destinatário da mensagem como sabia descodificar a mensagem? Era lhe dito de que forma ordenar os discos de intepretação na máquina dele?

[@istoematematica]

Isso mesmo... periodicamente a posição dos discos era alterada... tipicamente todos os dias... e a forma de configurar os discos era conhecida por ambas as partes...

[@silvestreribeiro494]

No meu tempo significava prisao.

[@asmagal1940]

Parece-me que a pessoa que faz estes programas não passa de um "teórico" que nunca trabalhou num serviço de comunicações. Fala em "encriptar", palavra que nunca existiu senão no léxico dos nossos inspirados informáticos "made in USA". A palavra - consagrada pelo uso - que descreve a operação de passar de um texto claro para outro propositadamente obscuro chama-se CIFRAR. Deste modo, fala-se de textos CLAROS e CIFRADOS, nunca de "encriptados". Curiosamente, existe o termo DESCRIPTAR. Por necessidade e força da distinção que se segue, ele descreve a operação que obter o texto claro a partir do cifrado SEM CONHECER A CHAVE - tarefa de especialistas chamados CRIPTÓLOGOS. A mema operação, CONHECENDO A CHAVE, chama-se DECIFRAR. Então, seguindo a mesma ordem de ideias, ENCRIPTAR seria manipular aleatóriamente um texto claro, sem nenhuma chave ou convenção, operação idiota que nada mais daria do que um conjunto irrecuperavel de caracteres sem nexo, talvez matematicamente equivalente ao caos.