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“As minhas lágrimas ainda não desceram pois ainda não tive tempo de chorar a morte do meu filho, até agora a sociedade chorou por mim, ainda quero a condenação do último envolvido”, diz nesta entrevista o jurista Alexandre Martins de Castro, pai do magistrado assassinado com três tiros à queima-roupa na manhã daquela segunda-feira do dia 24 de março de 2003, na frente da academia que frequentava, na Praia de Itapuã, em Vila Velha. A data do assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, aos 32 anos, ficou marcada na memória dos capixabas - ele ficou conhecido por combater a corrupção e o crime organizado no Espírito Santo. Em 21 de março de 2024, o crime brutal completou maioridade civil, exatos 21 anos. Nesta entrevista exclusiva, o pai do magistrado executado, o jurista e professor universitário Alexandre Martins de Castro faz relatos emocionantes e diz que continua trabalhando para que a justiça seja feita, em busca da condenação do 10º envolvido na morte do seu filho, um outro juiz que mandou matá-lo. Embora os outros 9 envolvidos que já foram condenados pelo tribunal do júri, a maioria deles já estão soltos.