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Como todos já devem saber o mês passado fiz a viagem de uma vida. Foi uma experiência da qual nunca me vou esquecer. A Amazónia ficará para sempre como uma recordação muito especial no meu coração e onde quero, sem dúvida, voltar!!!
Começámos por voar para Brasília. O país tropical recebeu-nos com chuva, para nos lembrar que por aqui é mesmo assim, num minuto está sol no outro há tempestade.
No dia seguinte alvorada (5am) para voarmos para Canarana para conhecer o ISA (Instituto Sócio Ambiental). Este instituto faz um trabalho notável na preservação da Natureza. O Instituto tem como objectivo defender os bens e os direitos do ambiente, património cultural e direitos dos povos indígenas do Brasil, começou aqui a nossa aprendizagem sobre estes povos fascinantes. Ainda houve tempo para ir conhecer uma fazenda local e andar no "meio do mato" em busca de um Tamanduá Bandeira (animal super raro de encontrar), o que me deu direito a ficar cheia de carrapatos, nada bom, mas valeu a pena!
No dia seguinte voámos para o Parque Indígena do Xingu. No Brasil a escala é outra e este parque tem mais de 27 000 quilômetros quadrados, o que equivale a quase um terço de Portugal!
Fica no norte do estado de Mato Grosso, numa zona entre o Planalto Central e a Floresta Amazônica. No Xingu, vivem aproximadamente 5 500 índios de catorze etnias diferentes. Mas um dia destes vou mostrar-vos mais imagens específicas da minha visita à reserva Indígena.
Seguimos para Manaus, a capital do estado do Amazonas e fomos visitar o Eco Park Amazónia, onde fomos tentar pescar piranhas e à noite fazer a focagem de jacarés. Quando vi o tamanho da canoa pensei duas vezes. A escuridão era total, apenas o guia à procura dos olhinhos brilhantes dos jacarés. Foi uma adrenalina absoluta. Tão fixe.
Ainda no Eco Park Amazónia fomos fazer um grande passeio pela selva. Felizmente tivemos um guia espetacular, o Ozimar, que nos mostrou a selva como ninguém. Vimos macacos, encontrámos uma tartaruga de 40kg, sobrevivemos a insectos gigantes, pendurei-me em Lianas tipo Tarzan, não podia pedir mais. A experiência da selva foi mesmo espetacular, recordei velhos tempos de escotismo em que a única coisa que importava era a natureza.
Para terminar esta viagem em grande, o concerto Amazonia Live com a Orquestra Amazonas Filarmônica, Plácido Domingo e a Ivete Sangalo entre outros. Simplesmente mágico. Senti-me honrada em estar ali. O Rock in Rio projectou um palco em forma de folha e pousou-o em cima do Rio Negro, em plena selva Amazónica. No final o palco vai ser reciclado porque foi todo feito em materiais biodegradáveis.
Este projeto é-me especialmente querido, porque trata de sensibilizar o mundo para a necessidade de preservar este lugar único que é o pulmão do nosso planeta. A meta do projeto é plantar pelo menos 1 milhão de árvores na Amazónia, mas já conseguimos 4 milhões, o que me deixa extremamente orgulhosa por ter contribuído. A meta é chegar aos 10 milhões até 2020!
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