Amor Verdadeiro x Amor Projetado

Nota 1 = Esse conceito é baseado na cosmovisão sobre a origem do universo manifestado.
"1. É verdade, certo e muito verdadeiro: / 2. O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa / 3. E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação. / 4. O Sol é o pai, a Luz é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma; / 5. O Pai de toda telesma do mundo está nisto." - tábua de esmeralda
Nota 3 (é a nota 2 na verdade)* = Isso não significa repreender modos pelos quais se possa amar melhor o outro, mesmo porque precisamos deles já que cada pessoa é diferente. O problema entretanto aparece quando vários modos são criados para simular os fins, em vez do próprio fim nos conduzir amorosamente aos modos. Isso cria não só relações totalmente projetivas (dependem de como agir, de como fazer, em vez do que se naturalmente é), como tal crença em si já surge geralmente de um lugar de desconexão do Amor Divino.
Nota 3 = tal premissa não justifica que se deve fazer o oposto (autoaniquilação, auto-sacrifício ou abdicação dos seus próprios desejos e necessidades (reais) para as suas relações. É recordado que o amor na integridade também inclui o amor próprio).
Nem sempre um desencontro decorre da falta de amor terminal; isso quer dizer que, o amor projetado diz menos respeito ao resultado de quando as pessoas assumidamente não se amam, e mais quando as pessoas genuinamente não sabem como amar, mesmo quando há algum grau ou desejo de reconhecimento. Isso geralmente vem da falta de saber o que fazer com o Amor que se sente ou de quando o amor é mal-canalizado (canais internos poluídos seja por crenças, pelo estado espiritual em que o ser está ou outras coisas). Esse amor vai naturalmente se tornando mais construtivo conforme se descontroem ideias pré-julgadas sobre o amor e se ganha entendimento sobre os conceitos e leis espirituais (respeito ao livre-arbítrio, não polarização, cada um tem seu tempo de evolução, etc).
Coisas comuns que levam ao amor projetado: forçar proximidade espiritual (com isso entende-se que sim, por mais que haja esforço e apoio genuíno, muitas vezes o amor de cada um não se sentirá suficiente pro outro pois o próprio espelho é distante ou a essência não possui no momento um propósito de conexão com aquilo); dinâmica relacional incongruente com a verdade ou dinâmica construtiva dos dois (ex.: tornar uma amizade uma relação baseada em hierarquia em vez de igualdade) ; relacionamento criado com base na expectativa e não na realidade; objetificar o outro.
---
Todos os conteúdos do vídeo estão na [Pasta: Shadow Work]: drive.google.c...
Tema escrito: drive.google.c...
Desenho: drive.google.c...
---
Grupo do discord:
/ discord

[@asteralmach]

Dias atrás estava procurando vídeos que explicassem porque a rejeição gera obsessão. O ego fica ferido e se sente injustiçado por não ter o amor da pessoa que ama. Essa necessidade de suprir amor é angustiante. Preciso encontrar o amor inerente em mim, porque parece que eu inexisto se não tenho o amor do outro. Faz mais vídeos sobre como ser amor e como sentir a conexão com a essência. Na teoria é facil entender, mas na prática não consigo sentir o amor próprio e a tal da plenitude interior que todo mundo fala. Essa coisa do amor parecer superficial quando a alma não se sente amada é muito real pra mim. A pessoa pode fazer tudo para me agradar e provar que me ama, e ainda assim parece que fica um vazio, uma insuficiência horrível que nem sequer posso transparecer que sinto.

[@alanismika]

Tem uma parte do vídeo que eu eu falo exatamente sobre isso porémmm eu tirei. Acho que daria um bom tema pra vídeo sim, pois é algo que realmente as pessoas se confundem muito e é muito fácil acabar mais perdido por não ser algo muito aprofundado em sua “dita aplicação na vida prática”. Mas se eu puder te dar alguns poucos centavos, já que acho essa questão muito válida, tome como vier, isso tem um motivo também. Em geral como eu estou evitando explicar demais pras pessoas que vêm aqui comentar, talvez essa seja minha última tentativa de fazer textão, então faço ela diretamente pra você porque me empatizo do seu problema e também caso a resposta sirva de alguma ajuda a outra pessoa, já que eu não me sinto muito confortável fazendo um vídeo-resposta, porque sou muito sucinta no que se discute e isso pode machucar algumas pessoas pela falta de rodeio, tirando algumas que vou fazer assim. Primeiro, quando uma dúvida surge da nossa lógica irracional, ou do nosso ego, como o medo ou o vazio (nada com o julgo humano como negativo), a primeira coisa que se pensa é o que o próprio nome diz: é irracional. Logo mesmo que eu explique numero por número e dê todas as dicas possiveis e mais 50 tipos diferentes de tecnicas passando por cada letra e cada fio de cabelo cada um dos conceitos sobre o amor próprio, será que você vai conseguir tirar alguma resposta ou solução de uma lógica que está completamente contrária?

[@alanismika]

Em segundo, tirando o claro caso de pessoas que também não conhecem esses fatos empiricamente, e acabam por realmente só fazendo revisão teórica, a razão do por que essas ideias como o amor próprio, o amor incondicional, o livre-arbítrio, etc serem conceitos tão pouco pragmatizados, é porque, em fato, esses conceitos não foram feitos pra serem. A expressão prática que decorre a partir dessas ideias como por ex., um ato de sacrifício realizado inerentemente por empatia, acontece não porque você convém que essa ideia é correta sobre o Amor ou a representação literal do Amor, mas porque se esse ato surge espontaneamente da essência dela, ela logo é autojustificada, então se ela nao surge, ela não é mais amor, você pode se sacrificar a vontade e não vai ser amor nem se sentir amado. Então na verdade o problema que você apontou é exatamente o problema do vídeo: o que você quer é atingir o amor próprio, certo, só que não se “atinge” o amor próprio. O que posso te dar são técnicas, caminhos, algumas dicas legais e que nem precisam estar necessariamente ligadas a essa concepção do amor proprio, mas que só bem e construtivas e vão te fazendo se sentir mais contente ou um pouco melhor aos poucos. É desse espaço que você vai abrindo um pouco mais de caminho pra se aproximar da conexão com o Amor inerente, mas não é que a ligação entre essas coisas, que são os meios e as expressões muitas vezes convidas por nós como “formas de se ligar ao Amor” e o Amor em Si é direta. Se Amor é Deus e Deus é transcendente, Deus pode tirar o Amor de todas essas coisas se ele quiser e um dia se maquiar já não vai ser mais um ato que vai te fazer sentir amor próprio pra você. Isso é um dos conceitos errados que leva ao amor projetado e que eu quero que você ultrapasse, que é a moça que vai lá e vai se sentar na frente do espelho, fazer mil afirmações positivas, e as vezes é mais escuso ainda, ela vai crer fielmente na sua própria crença mental que ela carrega e está convicta de ser a realidade de que ela é “empoderada” e “a pessoa que mais amo na minha vida”, mas a essência dela não percebe do mesmo jeito. Isso que você diz parte do princípio de que vamos fazer algo pra conseguir isso, vamos se comportar dessa forma pra ter isso, e vamos tentar ter isso de outra forma, e de outra forma, e de outra forma, e se essa forma não funcionar mais, dessa outra forma, (…) até que um dia, é como você disse, você já fez tudo, mas nem a prova ou o agrado é mais o suficiente. O vazio persiste porque você foi pega exatamente nessa ilusão do amor fazido em vez de ser, e como você não sente no Ser você não vê outra forma de senti-lo se não fazendo. Isso chega exatamente ao começo do problema que eu dito no começo do vídeo, “todo o amor projetado só nasce de um lugar primeiro que as pessoas não sentem segurança no Amor; e como elas não sentem essa segurança, as pessoas começam a amar projetivamente porque elas entendem que o Amor tem que ser conquistado”. Quando você compreende profundamente o motivo do Amor lhe ser nato e advindo de simplesmente se conectar consigo mesmo, com o seu eu de verdade, isso se você também não tiver outra crença errada sobre o que é que tem que ser o eu de verdade, você chega ao entendimento de que o Amor é perene e está em tudo e em qualquer coisa que você fizer, até mesmo em abrir a tampa de uma caneta, não só quando você recebe um presente de alguém ou faz uma afirmação em frente ao espelho; não só quando você se sente feliz ou se sente triste, nem se você fez algo de bom ou de mal pra merecer esse Amor aqui na nossa religião humana. O dia em que você entender isso, aí sim, nesse dia, você desperta, e descobre porque esse “Amor” tão clichê é ajetivado como “universal“ e “incondicional” - porque é um fato intrínseco à existência, não algo condicional. Se o significado de algo ser “essencial” é exatamente isso - algo inerente, está por todo lugar, é a base, está nos nossos genes - e toda a Criação foi criada com a essência do Amor e você é uma coisa criada, o que te pergunto é, o que te faz pensar que “se conectar a sua essência” tem que devir de alguma condição? E que condição você imaginou que seria essa? Algum superpoder, algum sexto sentido, uma coisa que eu faço ou deixo de fazer? Ou você não acha que abrir a tampa da sua caneta é o bastante pra você se conectar com a sua essência? Agora, sim, se você sempre escolhe vandalizar a criação, como transgredindo a lei, fazendo escolhas ruins pra si mesmo ou para o próximo, aí é difícil mesmo conseguir se conectar com a sua essência, porque sua essência é a sua verdade, e tudo que você quer alimentar é ilusão. E se você alimenta ilusão o problema é que não é só algo que sai fora de você e fica por isso, você vai se convencendo através das coisas que você funda como ilusórias na sua vida que essa ilusão é verdade, e aí quando você tiver iludido a você mesmo o suficiente você vai ficar tentando alimentar algo que não existe e é óbvio que uma hora você vai se sentir vazio porque seu verdadeiro eu não é nutrido, e daí que surgem todas aquelas formas, mecanismos e maracutaias humanas das pessoas conseguirem esse amor fora delas. Então eu suponho que, se você não sabe como se conectar com a sua essência, então você também não sabe quem é seu eu de verdade. Porque se não (e caso contrário), só de viver, só de existir, lhe seria natural sentir este Amor fluindo por voce, e o Amor naturalmente te levaria a escolhas que te nutrem com mais amor, e esse é o amor próprio. Não ser tão bem amado fora não ditaria o tanto de amor que você possui, ou melhor, que você é e sabe ser, no seu coração, dentro. Qualquer coisa que acontecesse fora de você, até mesmo o que você sente agora, tristeza, dor, confusão, não importaria quase nada se espiritualmente você é outra coisa. Logo tal processo do amor próprio não advém e nem se atribui ao seu estado prático, ao seu estado emocional, ao seu estado mental, ao seu estado áurico nem estado civil, se atribui somente e unicamente ao seu estado espiritual, e estado espiritual só tem dois, ou conectado ou desconectado. E é no estado espiritual que essas coisas acontecem.

[@adrianaportes9975]

Uma alma antiga num corpinho jovem...quanta sabedoria!😊 Gratidão pelo aprendizado 🙏

[@rodrigokobayashi_]

Exatamente o que eu penso ouvindo ela 😂

[@alanismika]

Ah fico muito envergonhada com esses comentários assim hehehe eu que agradeço 💜

[@drifogo]

Eu fico com medo quando paro pra pensar até onde amo a projeção ou a pessoa real, acontece muitas vezes de eu ouvir músicas, assistir filmes, ler um texto, até mesmo pensar sobre cenários e sentir aquela explosão de "EU AMO MUITO TAL PESSOA" mas daí quando essa sensação passa, não sei até onde realmente o que eu sinto é de verdade. E eu sinto isso muito forte quando se trata sobre produções artísticas, principalmente músicas, porque eu sempre associo ela a pessoas e momentos. Será que eu amo a pessoa ou a amalgama de sensações, lembranças, mídias, conceitos e idealização que ela representa na minha cabeça? Talvez um pouco dos dois? Sei lá

[@alanismika]

Olha se a sua cabeça for de artista, aí é complicado…kkkkkkk

[@laferrer-06]

Amei este vídeo 👏🏻👏🏻👏🏻

[@Portasdepapel]

Amo seus vídeos

[@rodrigokobayashi_]

Gratidão Mika! Acordei com a notificação desse vídeo e estou assistindo aqui! Muito obrigado 🤍

[@alanismika]

Olá Rodrigo, obrigada eu. Não sei se é uma forma de dizer, massss desejo um bom vídeo! ^^

[@nkshmi]

amando te acompanhar

[@alanismika]

Bem-vinda~

[@MuriloMailan]

Que vídeo maravilhoso, Alanis! Me ajudou a entender muito mais desse assunto, me identifiquei muito na parte que você falou das leis naturais além da lei da atração, sempre senti isso também e por isso ainda tenho dificuldades com a manifestação, sinto que a temos muito potencial mesmo como dizem mas o processo não tão fantasioso e fácil assim como ele é vendido pra nós, teu vídeo ajuda a entender o que é preciso fazer pra tornar tudo mais leve e manifestar com mais facilidade. Gratidão!

[@alanismika]

Olá Murilo, muito obrigada pelo comentário! Eu entendo o que você quer dizer, digo porque também sou mais atraída pra esse lado, e essas leis maiores são importantes de completar figura maior porque é inclusive pelo entendimento delas que muitos espíritos passam para outros planos sem precisarem passar, como muito bem propagado, por fenômenos da dualidade e da vida física como a necessidade de “pagamento do karma” pra conseguirem se libertar da roda reencarnatória. A lei da atração também é muito ligada a esse problema e acho que também tiraria muitas pessoas do peso de responsabilidade ligado a ela, porque de certa forma…ela não precisa ditar o nosso destino ^^ eu que agradeço!