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A música brasileira composta no período colonial tinha entre seus mais importantes polos geradores: a capitania mineira, que desde o início do século XVIII foi promovida pela extração de ouro e diamantes, e a cidade do Rio de Janeiro, que Apesar de ter sido fundada em 1565, somente em 1808, com a chegada da família real portuguesa, realmente ganhou um impulso cultural.
A produção musical encontrada na Capitania Geral de Minas Gerais, escrita na época do ciclo do ouro, tornou-se a referência mais antiga da produção musical artística no Brasil. Exceto por alguns exemplos isolados de manuscritos encontrados em outras regiões do país, este compêndio de mineração constitui o primeiro grande conjunto de obras musicais disponíveis para o desenvolvimento de um estudo mais aprofundado da expressão musical no país.
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (c.1746 - 1805) foi um organista e compositor brasileiro do período colonial.
Lobo de Mesquita atuou como organista e compositor em Vila do Príncipe até por volta de 1775, quando se transferiu por razões desconhecidas para o "Arrial (Acampamento) do Tejuco".
Seu trabalho mais antigo, datado de que conhecemos, é a "Missa para a quarta-feira de cinzas" de 1778, para 4 vozes, violoncelo e órgão obrigatórios (baixo contínuo), o que mostra que o compositor, provavelmente, já atuava como organista naquele momento.. Em 1792, ele foi contratado para compor um oratório para a Páscoa, que está perdido.
Em 1795, ele deixou o Carmo e, em 1798, o "Arraial (Acampamento) do Tejuco", devido a problemas financeiros, se instalando em Vila Rica, onde viveu um ano e meio. Com o declínio da Vila e a falta de uma melhor remuneração por seu trabalho, Lobo de Mesquita deixou a Vila Rica em 1800, passando o cargo que ocupava na 3ª Ordem do Carmo, para Francisco Gomes da Rocha. De dezembro de 1801 até sua morte, ele tocou nas missas da igreja da 3ª Ordem do Carmo, no Rio de Janeiro.
O compositor faleceu em 1805.
Como todos os outros compositores de seu tempo, a maior parte de seu trabalho foi perdida, apenas cerca de 60 manuscritos sobreviveram até hoje.
ANTIPHONA DE NOSSA SENHORA (Salve Regina) - J. J. Emerico Lobo de Mesquita ( c.1746 - 1805).
Intérprete: ARS NOVA (Coral da UFMG: Universidade Federal de Minas Gerais).
Letra:
Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes,
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra,
illos tuos misericordes oculos ad nos converte;
et Iesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
Amen.
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