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Você já deve ter ouvido falar por aí sobre IATF, sigla que significa Inseminação Artificial em Tempo Fixo, e a cada ano que passa mais pecuaristas tem aderido a essa tecnologia para a atividade de cria. Pra quem ainda não sabe, a pecuária é dividida em 3 grandes áreas, a CRIA, RECRIA e ENGORDA, mais isso é assunto pra outro artigo.
A IATF é organizada em uma determinada época do ano em que chamamos de Estação de monta, e alguns casos também é comum, no Brasil, se definir duas estações de monta durante o ano, mas segundo especialistas esta estratégia não é indicada para todos e um dos motivos é porque os nascimentos ocorrem durante um longo período dificultando o manejo, além de incidências de doenças e parasitos nos bezerros que nascem na época das águas.
E em todos os casos ocorre o descarte das fêmeas que não ficaram prenhas, gerando assim receita para a fazenda, pois as vendas podem ser para outros produtores ou para frigoríficos.
Hoje em Goiás, esse processo custa algo entorno de R$ 60/animal, além dos custos indiretos relacionados que em cada caso deve-se analisar, além do retorno financeiro existe um ganho zootécnico em termos de genética e qualidades morfológicas que devem ser consideradas, além de se amortizar diversos outros custos na atividade, como o de oportunidade, que na minha opinião um dos mais importantes e é um dos mais ignorados por grande parte dos produtores.
E aí? Pronto para começar a Estação de Monta em sua propriedade? Se você planeja começar a IATF na sua fazenda, e ainda não sabe por onde começar, conte comigo para avaliar com você essa possibilidade.