Bom dia, a paz do senhor 🙌, eu estou com câncer de mama, e estou com muita fé na minha cura, pois Deus não nos dá um fardo que não possamos carregar, é uma situação difícil, nunca imaginei isso, mas vou vencer, temos que ter mesmo força pra seguir, e melhorar bjs
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Boa noite, Angelita! Força e fé sempre, pois tudo vem para a nossa evolução. É isso, a vida conspira para nos ajudar. Desejo a você muita luz na sua caminhada e dura. Beijo grande!
@angelitacruz7033 Жыл бұрын
@@GabrielaGasparin obrigada 🙌😍😘😘
@angelitacruz7033 Жыл бұрын
🙌😍😘😘😘
@isabelacondes1300 Жыл бұрын
Eu estava refletindo sobre isso essa semana, seu vídeo veio a calhar, obrigada mais uma vez 🙏🏽
@GabrielaGasparin9 ай бұрын
Eu que agradeço pelo comentário! Abraços
@priscillam803 Жыл бұрын
Oi. Assisti no dia que você postou , mas ainda não tinha parado pra comentar. Estou num pós operatório complicado da minha segunda cirurgia. Mas vou deixar o meu relato de como convivo com esse tema porque percebo que alguém sempre lê os comentários e acho essa troca valida. Minha relação com o câncer e com a morte tem passado por algumas transformações, embora o medo ainda predomine. Mas sabe, desde o ano passado quando a pandemia aliviou estou vivendo a melhor fase da minha vida e isso foi sim por "culpa" do câncer. Não dá pra negar. Comecei a viajar, me jogar de cabeça nas coisas que eu gosto. Antes eu tinha várias barreiras. Vi alguém indo pra um destino legal e logo pensava"não é pra mim", sendo que tive uma infância até próspera, viajava bastante, ia pra Disney. Mas ao longo da vida adulta o autismo não diagnosticado foi minando a minha auto estima. Comecei a me sentir incapaz e parecia que nada de bom era pra mim. E ao mesmo tempo eu tinha medo de confrontar o diagnóstico com todas as avaliações e exames pertinentes, porque me ficava uma sensação de mágoa da vida, dos meus pais, de mim mesma por não ter buscado ajuda no tempo certo. Inclusive tive um momento muito bonito com meu pai, dele vir se desculpar por não ter percebido, ajudado na minha infância apesar dos sinais serem claros. O câncer deu um estalo muito forte em mim. De me fazer ver que se eu não agisse, os meus "mistérios" nunca teriam resposta. Tomei coragem e fui atrás do diagnóstico, dos testes, exames , laudos. É bem isso que você falou da vida nos chamando com urgência. Foi maravilhoso, mudou totalmente a minha relação com o mundo. Agora não preciso mais viver me justificando, quase pedindo desculpas por ser quem eu sou. Também vivi uma situação parecida com a senhora que você mencionou no vídeo. Perdi toda a minha família durante o tratamento. Não fui abandonada, mas decidi abrir mão deles, mesmo sabendo que ia ficar totalmente sozinha, que pelo autismo é difícil pra mim criar novos laços, me relacionar. Mas resolvi bancar essa situação e tô me permitindo sabe? As vezes penso que se eu só tiver mais 10 anos de vida, eles vão ter muito mais qualidade do que talvez 30 que eu pudesse ter se não fosse o câncer. Chego a achar que vai ter válido a pena a doença por cada remada, cada viagem, cada alegria que hoje eu me permito e não era assim antes do câncer. Tenho viajado sozinha, feito o que tenho vontade. Lembro quando eu era casada, vivia chamando ela e os amigos pra ir no Hopi Hari,.em parque aquático. Sou fanática por parque de diversão. E sempre tinha um motivo pra adiar. Semana passada fui sozinha. Me diverti demais. Não vou dizer que fiz amigos, seria demais, mas fiquei de boa com quem estava a minha volta e foi super tranquilo. Até um coelho que sempre quis ter eu adotei kkkk. Estou procurando me permitir ao máximo, dentro do bom senso é claro, mas sempre tendo em mente que o "depois" pode não existir. Inclusive em abril vou realizar um dos sonhos da minha vida, que é conhecer a monja Coen (pode parecer estranho, ainda mais pra um ateu, mas eu sempre quis isso). E sei que a minha mentalidade é muito resistente em relação a coisas que vou ouvir , mas pretendo procurar me abrir pra viver a experiência de coração aberto.. Resolvi muitos dilemas que achava que morreriam comigo nesses dois últimos anos. Desde muito jovem minha vida é sair do inferno de um relacionamento pro inferno da solidão. E finalmente entrei em paz com quem eu sou. Entendi que o meu prazer é estar comigo e que muitas vezes o sofrimento de estar sozinha era meio que um "fomo" sabe ? Uma ansiedade que a sociedade cria na gente por não estarmos fazendo o mesmo que todo mundo. Porque no fundo eu tenho momentos maravilhosos e memoráveis sozinha. Mas a gente se deixa levar pelas cobranças e sofre pelo que nem é nosso. Em junho vou pro Jalapao realizar um sonho meu e de uma amiga que perdi pro câncer. Acho que nunca me senti tão livre e autêntica como agora. Mas não vou mentir, pensar na finitude talvez próxima não é fácil. Eu tenho tanto horror de deixar de existir, que costumava falar pra um amigo católico que eu queria que tivesse inferno só pra eu continuar sendo eu. Tendo a minha consciência individual mesmo que fosse no sofrimento kkkkkk Uma pessoa que mesmo sem me conhecer ajudou nesse meu processo de aceitação foi a Ana Michelle Soares, não sei se você leu os livros dela. A Anami. Acompanhei a trajetória dela desde o meu diagnóstico até o falecimento dela faz 15 dias. E pela primeira vez senti a morte como algo bonito,.como o encerramento de uma vida bem vivida. Claro que pra mim nunca será desejável, mas sinto que observar esse processo dela foi um passo pra mim na direção da paz. Enfim, é isso. Tenho dias bons e ruins como todo mundo, mas em quase tudo que tem de bom na minha vida hoje, sinto o "empurrão" do câncer me colocando pra frente, nunca pra trás.
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Oi, Priscilla! Desculpe pela demora em responder seu comentário. Eu queria ter tempo para ler com calma e foi a melhor coisa que eu fiz. Fiquei muito emocionada lendo seu comentário, mas muito mesmo. Eu me identifiquei em muitos pontos que você escreveu, sobretudo a parte da autoestima e do quanto também tenho aprendido a estar bem comigo mesma recentemente. É muito incrível ver o quanto de coisa que você tem feito após o câncer. Senti que você pondera a questão do medo no começo do comentário, mas depois revela que, de fato, parece que não está dando muito bola para ele! É uma inspiração para mim ver todas essas transformações em tão pouco tempo. Aprendo tanto com esses relatos que sou muito grata, mesmo, por essa troca... Concordo com você sobre a questão do tempo de vida. Tenho aprendido que a vida não é sobre duração, mas sobre presença e intensidade. Mesmo porque o tempo, na verdade, é uma ilusão, dizem. E sinto muita afinidade quando você fala dos condicionamentos sociais sobre termos um relacionamento! Eu sempre achei que seria "preenchida" numa relação e hoje, ao viver a melhor fase da minha vida solteira, interpreto da mesma forma que você comentou: de onde tirei que preciso estar com alguém para ser inteira? De fato, são modelos sociais. Claro que quero me relacionar, mas a partir de outro lugar que não a carência ou o medo de estar sozinha. Sobre as questões da infância, também tenho resolvido muitas desde o diagnóstico, com família e amigos de infância. Creio que é um processo, mas estou feliz por estar enxergando isso. Eu não conhecia a Ana Michelle Soares. Obrigada por me apresentar. Eu trabalho com escrita e penso, no futuro, em fazer um grupo de escrita para pacientes oncológicas e conhecer os livros dela será muito bom nesse sentido!! Agradeço demais mesmo essa troca e seu comentário, é muito rico e valioso para mim. Aprendo demais ao ver que outras pessoas passam pelo mesmo que eu, às vezes de forma muito inspiradora. Espero que você esteja se recuperando bem da cirurgia! Grande abraço! PS: também sou fã da monja Coen e participarei de um retiro com ela em abril... Será que é o mesmo???
@vilmabunizio1280 Жыл бұрын
Vdd eu tive câncer metastático em 2020 mais até hoje não consegui voltar minha vida normal sofro muito não consigo me desligar.
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Eu entendo, Vilma. Não é fácil mesmo se desligar. Dizem que o medo serve para nos ajudar em algumas fases da vida. Em outras, porém, ele atrapalha e não nos deixa seguir em frente. Tente não dar trela para ele. Merecemos aproveitar a vida enquanto estamos aqui! ❤🙏
@janabellini Жыл бұрын
Você se curou, Vilma?
@vilmabunizio1280 Жыл бұрын
@@janabellini sim Janaína graças a Deus estou em acompanhamento 🖐️🖐️🖐️🖐️
@janabellini Жыл бұрын
@@vilmabunizio1280 Vi seu depoimento no canal da Patrícia. Celebre sua cura, Vilma. És merecedora.
@shipessoa40 Жыл бұрын
estava agora com insônia e pensando exatamente sobre isso, peguei o celular e dei de cara com esse título, o aviso da sua postagem.. terminei meu tratamento em outubro e ando refletindo muito sobre minha vida.. essa reflexão está sendo importante pra mim 🥰🙏🏼
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Que sincronicidade =) A gente aprende demais com essa experiência! Obrigada por compartilhar!
@shipessoa40 Жыл бұрын
@@GabrielaGasparin sim.. amo seus vídeos, me ajuda muito.. 🥰
@angelitacruz7033 Жыл бұрын
Com a chegada do câncer eu perdi meu companheiro o pai das minhas filhas, 18 anos , ele não veio me acompanhar no meu tratamento, e não me deu a devida importância que cabia a ele, então separamos, no momento eu esperei compreensão, carinho ajuda dele, e ele não é capaz 😕mas já tô decidida seguir em frente, e não deixar isso interferir no meu tratamento, e nem na minha evolução. 18 anos de convivência.
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Que bela a sua força e garra. Nem sempre as coisas acontecem como imaginamos, e é muito inspirador ver a sua sabedoria e decisão em seguir em frente e não deixar isso interferir. Parabéns e obrigada por compartilhar.
@vilmabunizio1280 Жыл бұрын
Bom dia Gabriela vc teve metástase?
@GabrielaGasparin Жыл бұрын
Sim. Gravei um vídeo aqui no canal sobre isso. Pode procurar no histórico.