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Em forte sinal de comunhão com o Papa Francisco, a Catedral Cristo Rei recebeu representantes das comunidades de fé, instituições, instâncias e segmentos da Arquidiocese de Belo Horizonte para a abertura da fase diocesana do Sínodo dos Bispos 2023, convocado pelo Papa Francisco. A Missa celebrada pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, concelebrada pelos bispos auxiliares, sacerdotes, participação de consagrados e consagradas, evangelizadores leigos e leigas, marcou o início do caminho sinodal na Arquidiocese, a partir de metodologia desenvolvida por seu Vicariato Episcopal para Ação Pastoral.
Em sua homilia, inspirado na Carta aos Hebreus, dom Walmor disse que o Caminho sinodal é oportunidade para aproximarmos ainda mais do trono da graça. “Uma experiência nova, deixando-nos tocar pelos tesouros da fé, para darmos respostas novas aos problemas contemporâneos. Uma Igreja plantada no céu que dá frutos no coração do mundo.” O Arcebispo lembrou que o Sínodo não é simplesmente um parlamento ou pesquisa de opiniões, mas oportunidade para todos se abrirem ao Espírito Santo. Citou o Papa Francisco, para explicar: “Sínodo é experiência mística para ancorar a nossa profecia que não pode ser fraca”.
Dom Walmor advertiu que muitos carecem da presença do Espírito Santo, deixando-se guiar pelas polarizações, ignorância, mesquinhez, fechamentos e modos personalistas de conduzir a vida. “Muitos caminham no escuro convencidos de que estão no caminho da luz”. Dom Walmor sublinhou que o Espírito Santo é protagonista do processo sinodal. Ele vem ao auxílio do Povo de Deus”.
Amplo processo de escuta, o Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade, convocado pelo Papa Francisco, busca contribuir com a renovação da Igreja, desafiada a ajudar o mundo a mudar, para que a humanidade seja mais justa, solidária e fraterna. Esse processo de renovação, inspirado pelo Espírito Santo, será vivido com a participação de todos os fiéis. Na Arquidiocese de Belo Horizonte, uma cartilha, com perguntas e orientações foi desenvolvida por seu Vicariato Episcopal para Ação Pastoral. O documento será partilhado com as comunidades de fé e instituições. As respostas a essa cartilha vão compor sínteses que, posteriormente, serão direcionadas ao Vaticano. Movimento semelhante será vivido nas mais de 3000 dioceses de todo o planeta. Essa ampla escuta será concluída em 2023, com a Assembleia dos Bispos no Vaticano.