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O desejo de viver para sempre, sem nunca envelhecer - esse é o sonho de todos.
No entanto, isso só acontece nos contos de fadas.
Ou... no espaço sideral.
De acordo com os cientistas, parece que algumas estrelas antigas encontraram um salão de beleza cósmico e rejuvenesceram, voltando a brilhar intensamente no céu.
Será que isso realmente é possível?
E será que o nosso Sol também poderá um dia receber uma injeção antienvelhecimento?
No centro da Via Láctea
Primeiro, vamos em busca das estrelas que possuem essa receita mágica da imortalidade.
Que diferenças essas estrelas possuem em relação às demais?
À noite, milhões de estrelas formam um impressionante tapete colorido que cobre o nosso céu.
Estrelas brancas, azuis, amarelas, laranjas, vermelhas... parece que elas brilharão para sempre, mas sabemos que, como tudo o mais, as estrelas também estão destinadas a perecer.
Cada estrela tem um prazo determinado.
As estrelas azuis, brilhantes e quentes, são incrivelmente belas, mas queimam seu combustível rapidamente e duram apenas alguns milhões de anos.
Estrelas amarelas, como o Sol, podem brilhar por mais de 10 bilhões de anos.
Já as anãs vermelhas, as que vivem mais tempo, podem durar entre centenas de bilhões a trilhões de anos.
No entanto, mesmo assim não podemos afirmar que isso é eterno.
Até mesmo as mais resistentes e duradouras anãs vermelhas terão um fim.
Os cientistas já acumularam um vasto conhecimento sobre o destino que essas estrelas, assim como todas as outras estrelas do universo, inevitavelmente seguirão.
Eles desenvolveram o Diagrama de Hertzsprung-Russell, que mostra a evolução de estrelas de diferentes massas, desde o seu nascimento até o "pós-morte", seu desaparecimento completo.
Resumidamente, quando o combustível necessário para a fusão nuclear se esgota no núcleo da estrela, ela colapsa sob sua própria gravidade.
Quando as estrelas morrem, formam-se remanescentes altamente densos como anãs brancas, estrelas de nêutrons ou buracos negros.
O Sol
Ainda que esse cenário possa parecer peculiar, será que algo assim poderia acontecer em outras áreas da Via Láctea?
Em algum momento, será que o Sol também poderia receber uma injeção que lhe concedesse a vida eterna, como as estrelas do aglomerado S?
Os cientistas acreditam que a resposta para essa pergunta é negativa.
Os braços espirais da nossa galáxia, a Via Láctea, não são lugares adequados para tal fenômeno acontecer.
Assim como em várias outras áreas da nossa galáxia, aqui não há densidade suficiente de matéria escura.
Porém, se de alguma forma conseguirmos enviar matéria escura do centro da galáxia para o Sol, a história pode mudar.
Mas, como ainda não temos um correio no universo, o Sol não conseguirá obter a receita da vida eterna.
No entanto... vamos deixar uma brecha para que o Sol possa alcançar a vida eterna.
Os cientistas afirmam que o Sol tem uma chance de rejuvenescimento, mas isso seria possível só após a sua morte.
Aproximadamente daqui a 7 bilhões de anos, o Sol consumirá completamente todo o estoque de hidrogênio e interromperá as reações termonucleares em seu núcleo.
Nesse período, o Sol entrará na fase de gigante vermelha, gradualmente perdendo suas camadas externas e se transformando em uma anã branca, uma estrela essencialmente morta.
Nessa fase de sua evolução, o Sol poderá ter a chance de viver uma segunda vida.
Estrela de nêutrons
De acordo com pesquisadores da cidade de Melbourne, as estrelas mortas em todo o universo podem estar sendo aquecidas pela aniquilação da matéria escura.
Essas estrelas mortas ressuscitariam como estrelas jovens e quentes, quase como zumbis saindo do cemitério cósmico.
E o mais surpreendente é que esse processo de ressurreição não exige áreas ricas em matéria escura.
Existe uma possibilidade de capturar matéria escura usando armadilhas especiais!
Os cientistas acreditam que as estrelas de nêutrons são os melhores exemplos de corpos celestes que mais fazem isso.
Estrelas de nêutrons, assim como anãs brancas, aparecem no céu após sua morte, mas apenas se tivessem pelo menos oito vezes a massa do Sol antes de colapsar.
Quando essas estrelas gigantes esgotam seu combustível de fusão, elas explodem em uma supernova, liberando a maior parte de sua matéria no espaço.
O que resta é um núcleo, com menos de duas vezes a massa do Sol, mas está comprimido em um diâmetro de apenas 20 quilômetros.
Para se ter uma ideia da densidade extrema, sso é o equivalente a mais de 500 mil vezes a massa da Terra comprimida em uma área menor que Manhattan.
Assim, as estrelas de nêutrons são, até onde sabemos, feitas da substância mais densa que conhecemos no universo.
Essas estrelas possuem uma força gravitacional suficiente para capturar e reter a matéria escura e sua antimatéria.
Eventualmente, uma pequena região no interior dessas estrelas acumula matéria escura suficiente para que o processo de aniquilação inicie.