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Iglesias dedicou-se inicialmente à sua carreira desportiva, com o objetivo de tornar-se um jogador profissional de futebol. Ele atuou no time juvenil do Real Madrid, na posição de goleiro, entre 1958 e 1962.[1][2][3] Mas, na noite de 22 de setembro de 1963, quando tinha 20 anos de idade, ao conduzir o seu carro entre Majadahonda e Madri, juntamente com os seus amigos Enrique Clemente Criado, Toto Arroyo e Pedro Luis, Iglesias sofreu um trágico acidente que o deixou semiparalisado durante um ano e meio, existindo poucas hipóteses de poder voltar a andar. Internado no hospital Eloy Gonzalo[4], em Madri, ele passou a escrever poemas românticos que encantaram uma das enfermeiras que o atendia; elas arrumaram um violão para Julio, que transformou seus poemas em música.
No final dos anos de 1960, já totalmente recuperado do acidente de carro, Julio procurou uma produtora musical para oferecer suas canções aos intérpretes da empresa. Os empresários propuseram que ele defendesse sua canção, La vida sigue igual, no Festival de Benidorm. Consagrado como grande vencedor, assinou seu primeiro contrato com a Columbia Records.
Marcado pela voz e seu detalhismo nas canções, além de grande carisma, tornou-se o mais bem sucedido artista latino em todos os tempos, com números impressionantes: 200 milhões de cópias vendidas, 2600 discos de ouro e de platina, 4.000 espetáculos em mais de 500 cidades do mundo e uma canção tocada a cada 30 segundos. Estima-se que sua fortuna seja de mais de US$ 5 bilhões.