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A asfixia perinatal acontece quando, durante ou próximo ao nascimento, o feto sofre uma falta de oxigenação. Além da alta taxa de mortalidade, a asfixia perinatal pode causar sequelas neurológicas e a outros órgãos.
A hipotermia terapêutica tem sido utilizada no tratamento dos recém-nascidos que atendem aos critérios estabelecidos para o uso da técnica. “Até 2010 nós não tínhamos muitas opções de tratamento para um bebê que tivesse um sofrimento fetal ou uma asfixia no momento do parto. Depois de alguns estudos, percebeu-se que resfriando o bebê nas primeiras horas de vida há a possibilidade de diminuir as sequelas neurológicas e até a mortalidade”, explica Lúcia Helena Wagner, coordenadora da Unidade Neonatal do Hupe.
Após um treinamento da equipe e aquisição dos equipamentos necessários, o Hupe recebeu o primeiro paciente para tratamento pela hipotermia terapêutica em 2017. Hoje, o hospital é centro de referência e recebe bebês de todo Estado do Rio de Janeiro, totalizando 108 recém-nascidos atendidos ao longo dos últimos anos. Após a alta, os bebês continuam sendo acompanhados no ambulatório de seguimento até os seis anos de idade.