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As origens da Espanha remontam aos tempos antigos, quando a região era habitada por diversos grupos étnicos, incluindo iberos, celtas e fenícios. Com a chegada dos romanos, a Península Ibérica foi integrada ao vasto Império Romano, deixando um legado duradouro de língua, cultura e organização.
Após o declínio do Império Romano, a Península Ibérica foi palco de uma série de invasões e migrações, com povos germânicos como os visigodos estabelecendo-se na região. No entanto, foi a chegada dos mouros islâmicos no século VIII que teve um impacto profundo na história da península. Enquanto os mouros conquistavam grande parte do território, os reinos cristãos do norte resistiam tenazmente, dando origem a uma longa e complexa luta pela reconquista, conhecida como a "Reconquista Cristã".
Durante séculos, os reinos cristãos do norte, como Leão, Castela, Aragão e Navarra, lutaram contra os mouros, expandindo gradualmente seus territórios e consolidando sua autoridade. O momento crucial veio em 1492, quando os Reis Católicos, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, conquistaram Granada, o último bastião muçulmano na Península Ibérica, encerrando oficialmente a Reconquista.
A unificação dos reinos cristãos sob os Reis Católicos marcou o início da formação da Espanha moderna. Com a união dinástica de Castela e Aragão, os alicerces foram lançados para a formação de um estado centralizado e poderoso. A descoberta da América por Cristóvão Colombo em 1492 trouxe vastas riquezas para a Espanha, consolidando sua posição como uma das principais potências da Europa.
No entanto, a história da Espanha não é apenas uma narrativa de unificação política, mas também de diversidade cultural e regionalismo. Ao longo dos séculos, as diferentes regiões da Espanha mantiveram suas próprias identidades culturais e linguísticas, como o catalão, o basco e o galego, contribuindo para a rica tapeçaria cultural do país.
A formação dos Estados Nacionais Europeus está entre os acontecimentos mais importantes da passagem da Idade Média para a Idade Moderna. O fortalecimento político da Europa a partir dos séculos XIV e XV e a consequente ascensão do Absolutismo como modelo político ocorreram por meio de guerras, divergências religiosas, acordos aristocráticos e casamentos entre dinastias. Ao lado da Monarquia Nacional Inglesa e da Francesa, a formação da Monarquia Nacional Espanhola determinou o que ficou conhecido como Europa.
Durante o século VIII d.C., a Península Ibérica (onde estão localizados os atuais países de Portugal e Espanha) passou a sofrer com a ocupação islâmica, que perdurou até o século XIV, época em que os últimos muçulmanos foram expulsos pelos cristãos. Foi nessa atmosfera que se formou a Monarquia Nacional Espanhola.
A maior organização política islâmica na Península Ibérica foi o Califado de Córdoba, que chegou a criar grandes polos comerciais, milhares de mesquitas, hospitais, entre outras atividades sofisticadas se comparadas com o passado medieval da Península. Com a instituição desse califado e, posteriormente, com a ascensão do Império Almorávida, os cristãos refugiaram-se no extremo norte da Península, de onde se organizaram para combater os árabes.
O processo de expulsão dos árabes iniciou-se no século XI, quando houve também a formação e consolidação da monarquia astur-leonesa. Foi nesse século também que se iniciaram as Cruzadas e as tentativas de quebra da hegemonia islâmica sobre o mar Mediterrâneo. No século XII, destacaram-se as efetivas Guerras de Reconquista. Os cristãos foram avançando e conseguindo ocupar as regiões de Meseta Central e de Al-Andaluz, culminando na expulsão dos mouros de Andaluzia.