Bacurau e a

Contém spoilers 😉

[@thfranca]

O filme não fala de processo revolucionário nenhum, nem de revolta armada. É reação e sobrevivência, sem qualquer projeto de poder (comparar com os grupos revolucionários organizados da época da ditadura não faz muito sentido). O filme não retrata o povo de Bacurau como puros também não, mas como um povoado com poucos conflitos porque é muito pequena, todos se conhecem, mas nem todos se gostam, inclusive. A única coisa que faz Bacurau um lugar especial é que as pessoas estão articuladas e possuem um forte senso de comunidade e conseguem desenvolver ações coletivas.

[@LeonardoGPN]

Ele fez uma leitura política alienada do filme e perdeu todo sentimento por trás das cenas.

[@erikamaranes7768]

Vc assiste a crítica desse cara e percebe o quão brilhante é Bacurau.

[@renefreiree]

Se um branco sudestino e de direita não gostou. O filme tá cumprindo o seu papel.

[@severodanilo]

Kkkkkkkkk senso crítico pra que né ? Alienaçāo pura

[@adveduardosoares]

Boa😆😆😆

[@andrecastiel2500]

Esse tipo de comentário não é um elogio ao filme. Na verdade, Ilustra bem a pobreza de seu papel (agradar um curral ideológico) - e a de espírito de quem enxerga mérito artístico numa obra apenas por seu pedágio ideológico (não por seu valor estético ou filosófico). Uma observação rasa neste nível talvez seja o bastante para que muita gente sequer se dê ao trabalho de assistir. Já para quem tem a profundidade de um pires - como não poderia deixar de ser - será motivo suficiente para ver.

[@flavioaugusto4159]

Acho que o filme, mais do que agradar a um curral ideológico, atinge pessoas que se identificam com os motociclistas. Realmente deve ser difícil assistir ao filme sob essa perspectiva. Eu prefiro assistir e me sentir representado pelo povo da vila.

[@andrecastiel2500]

@@flavioaugusto4159 Justo. Entendo essa questão da identificação e não nego que o filme tem elementos interessantes. O problema, ao menos pra mim, é que tudo acaba sendo engolido pela cosmovisão por trás da narrativa. Eu não julgo um filme pela ideologia do diretor (do contrário, não veria valor na obra de um Godart). E não sou "sudestino". Vim de um lugar periférico em relação ao próprio nordeste (Rondônia) - e não gostei do filme.

[@rafafr9]

Eu vi a questão dos americanos mais como eles "terceirizando" os mass shooting deles. Os americanos não querem lidar com isso, como o personagem fala, "matar o próprio povo", então eles fazem isso em outros lugares. É praticamente uma extrapolação extrema da mentalidade do turismo sexual, faz essas coisas no terceiro mundo e dane-se. Gostei bastante do filme pois ele pega vários traços bizarros e ruins do Brasil e os expande até o sua conclusão em forma quase caricata, e usa isso como premissa.

[@Raykoki]

Sim, tão ruim quanto o filme que ele roubou a idéia (uma noite de crime)

[@rafafr9]

@@Raykoki Roubou a ideia? Se você acha os filmes parecidos assim ok, mas não faz muito sentido. Até a "ideia" que você se referiu não é a mesma. "the purge" é sobre uma politica populista em que se libera a violencia irrestrita no proprio pais. Bacurau é sobre os efeitos negativos e relações desiguais da globalização em comunidades pobres. Se a ideia a que você se refere é a de levar a premissa a sua forma mais extrema, isso não é novidade, é praticamente a base de vários generos de ficção cientifica.

[@Raykoki]

@@rafafr9 É a mesma coisa, os dois são ruins.

[@rafafr9]

@@Raykoki ah tá, vc me baiteou legal, abraços meu amigo troll

[@Pedro-zi2oc]

rafafr9 cara foto de anime e ser de direita eh certeza de ou ser troll ou um gordinho virgem q acha q o mundo eh oq ele ouvia na jovem pan no limite do seu quarto

[@danieloliveira9307]

O Joel perdeu tantas nuances do filme, que me deu até desânimo de pontuar todas elas, sabendo que o resultado seria um texto enorme. Como lidar?

[@cassiooliveira15]

Começa o vídeo falando que o filme não deveria ser analisado por aspectos puramente políticos e contextuais -> faz exatamente isso (de forma "rasa e caricatural") haha Marieles e Marisas Letícias à parte, o filme tem no mínimo o mérito de trazer na verdade uma margem bastante razoável à abertura à interpretação normativa - e no exato momento em que se arrisca uma análise a partir de uma suposta mensagem política clara, você diz muito mais sobre você do que sobre o filme.

[@charliebatista1831]

Boa!

[@johnsnowdospampas7097]

Eu também acho que o Joel usou o filme p/ dar uma vazão do sentimento dele em relação a uma esquerda mais militonta, que adora invocar luta armada. Não assisti ao filme. Porém, eu tenho que concordar com o Joel que a esquerda (PT e PSOL em alguns dos seus setores), as vezes, mais contribuem p/ alienar os militantes do que p/ ajudá-los.

[@cassiooliveira15]

"Não assisti o filme, mas..." kkkkk

[@backiri]

Dizer que os personagens e a trama carecem de profundidade e complexidade não é apenas analisar os aspectos políticos do filme.

[@isabelaalebasi]

Exatamente!!

[@lfleo]

Tua análise é muito mais polarizadora e "politizadora" do que o próprio filme. Foste muito raso a respeito do papel dos americanos (que não são representados simplesmente como malvados, mas pessoas que se consideram de uma cultura superior e que têm uma TARA SEXUAL por armas) e dos próprios habitantes de Bacurau (que apesar do senso de comunidade e companheirismo, compreendem uma grande diversidade, o que normalmente é o oposto do que acontece nos interiores do Brasil, que é mais conservador). Parece que ignora que o roteiro do filme começou a ser construído há dez anos e que, portanto, seu lançamento no atual momento político é uma (in)feliz coincidência. Assista ao filme de novo, Joel, desta vez despido de ranço político, por favor.

[@celsoable1]

Leonardo Lima Ferreira além do que o retrato dos americanos é um reflexo da própria representação americana no cinema, inclusive os clichês (propositais e bem perceptíveis)

[@bpmotion]

Essa é uma visão estereotipada dos americanos. Já morou lá?

[@dfgsdfgsdgsdfgsdfgsd]

Eu acho que o maior erro dessa análise do Joel é não reparar que os americanos são caricatos PROPOSITALMENTE de forma a criticar a igual caricatura do herói americano. Eles pegam todos os elementos do "herói paramilitar americano" e invertem a chave, para mostrar como realmente é algo irreal e como não tem contato com a nossa realidade

[@vitorhuassis]

Bacurau é um filme de ficção, de suspense, com subtexto político. Analisar os elementos principais do filme pela ótica do subtexto torna a crítica vazia. A sua real intenção era criticar as pessoas que levaram o filme à sério, pra isso você distorceu sua percepção sobre o enredo e acabou se equiparando àqueles que queria criticar.

[@joelpinheirodafonsec]

Vitor, Domingas e Teresa têm qualquer relevância na história?

[@rafaelgomespereira9813]

@@joelpinheirodafonsec elas nos inserem no contexto da realidade local. Eu não vi um personagem com função na história. O filme é sobre Bacurau como uma unidade e não como individualidade.

[@vitorhuassis]

@@joelpinheirodafonsec o bom de comentar primeiro é que o comentário é lido. Colocando em outras palavras. Concordo com você que é exagerado alguém levar Bacurau à sério como símbolo político. Não concordo com a narrativa que você traçou pra falar isso. Ficou parecendo também um exagero.

[@joel182]

@@joelpinheirodafonsec E elas precisariam ter? Entendo o filme não lhe agradar tanto quanto agradou a outros, mas o grande ânimo das pessoas que se sentiram tocadas pela obra não pode servir de fundamento para crítica-la, ou pelo menos você deveria ter consciência de que sua base de crítica é simplesmente política. E lembrando que não se trata de um documentário, de fatos, nem de uma cartilha educativa para doutrinação. É uma obra de ficção em produção há quase 10 anos e que não tem obrigação nenhuma de oferecer soluções para o Brasil de 2019. Todavia, se a função da arte é nos fazer refletir, tanto o mundo social e político que nos rodeia, nem que seja pra avaliar as atitudes pragmáticas ou utópicas, da esquerda ou direita brasileira, creio que o filme atingiu o objetivo máximo da arte, inclusive vindo nos fazer debater sobre ele aqui. E respondendo sua pergunta, concordo que as duas personagens não se destacam tanto, pra mim fica claro a distribuição de tempo e trabalhos entre todos os personagens, prejudicou um pouco a unidade de cada um mas nos deu um imenso senso de comunidade. No caso acho um excelente acerto. Um abraço Joel, e continue com o excelente trabalho

[@eddan4350]

perfeito, Vitor

[@cipriano_artur]

Pela sua análise, acho que você não assistiu Bacurau, de fato.

[@leomendes.ator.produtor]

É.. como ele disse. É só a opinião dele msm. Ele deixou muita analise de personagens passar. Tipo.. ele percebeu mais que a personagem parecia a Mariele Frango (?) do que entender que a personagem era a personificação do espectador. Nós chegamos na história junto com ela. Ela serve para nos apresentar a história, nos introduzir a ela. Ela serve sim pra alguma coisa (caralho). #TomDeAnaliseDeDireitaCeguinhaChata

[@julianaferreira3876]

Nossa, sim! Eu pensei isso durante cada segundo dessa análise “será que esse maluco assistiu ao mesmo filme que eu?”

[@paske2001]

a única coisa que eu não entendi é como a resistência reagiu com armas? vacilou, tinha de ter vencido sem armas de fogo.. a esquerda está dizendo que o armamentismo é bom?

[@asterion469]

Povo simples e bondoso? Não vi isso no filme. Bacurau era cheia de conflitos, pessoas ruins e boas, brigas de vizinhos e pessoas violentas. Acho que você não analisou tão bem essa questão. Quanto aos americanos caricaturados, isso foi claramente proposital, uma inversão das coisas, uma vez que o latino é caricaturado em Hollywood. Quanto as questões políticas, o filme foi planejado bem antes de Bolsonaro, as críticas do progressista Kleber Mendonça filhos são de um cenário anterior as eleições de 2018. Concordo que essa politização é ruim.

[@johnsnowdospampas7097]

Acho que a caricatura de americanos é uma boa mesmo. Afinal, os latinos sempre são caricaturas no filmes deles. Somos narcotraficantes e mulherengos kkkkkk

[@thabatacaruzo2579]

Exatamente, Flavio. O filme é uma alegoria. Acho que não foi bem compreendido pelo crítico.

[@ederagro]

Também discordo que as pessoas de Bacurau são bondosa, tinha de tudo, o pacote mesmo matava e alguns contavam como vantagens suas crueldades. Com relação aos gringos, acho mais na facilidades de pessoas malucas se organizarem para.cometerem atrocidades. Não vejo que como o americano como um todo, ainda mais que grande parte da população dos EUA é formada por negros e estes não estava represebtados no grupo. Vejo o filme mais como um cangaço do futuro. Onde o desenvolvimento da sociedade se dá em partes, por tecnologias, até mesmo por serviços e deficiência de água potável.

[@brucebbc]

Boa análise, Flavio.

[@adrianocabral6338]

Pois é o pobre rapaz não entendeu que é uma alegoria!

[@vitoriamariaw]

Sinceramente, eu não vi ninguém se sentindo revolucionário por ter assistido a um filme no cinema. No máximo, como brasileiros e, principalmente, como nordestinos, achamos fod* um filme nosso ter ido tão longe no cenário cinematográfico, sobretudo no cenário atual.

[@MrCaiovilla]

Maniqueísmo? Tu num entendeu nada, bicho!

[@lhayanavieira7723]

Desculpa, joel, mas sua análise parece a de um maluco politizando tudo. o filme é excelente, principalmente pra quem é do nordeste (meu caso), que se identifica muito. Toda a ambientação, o jeito das pessoas se relacionarem e a forma de política da cidade são realmente muito semelhantes ao que acontece nos interiores do nordeste. E é claro, o filme é uma ficção, o ódio dos americanos e a zoação com os sulistas são coisas propositalmente exageradas.

[@jonathanGGomes-cc1kb]

Parece que ele não entende cinema de gênero, onde normalmente se usa de traços exagerados para passar uma mensagem. Apenas esse lance de ter uma mensagem de militância petista que fiquei com o pé atrás. Não sou fã de filmes de exagero, mas sei apreciar.

[@joelpinheirodafonsec]

O problema não é exagerar. É construir uma narrativa simplista, em que os juízos morais do filme ditam a realidade que o espectador deve absorver. Nem filme da Marvel é tão maniqueísta. Sim, a ambientação é boa mesmo.

[@jonathanGGomes-cc1kb]

@@joelpinheirodafonsec Ainda não assisti ao filme, mas exageros são usados em muitas obras, mesmo em formas maniqueístas, onde se estabelece claramente que um comportamento ou ideia são objetivamente ruins. Embora, eu deva dizer que tbm não gosto de história assim. Prefiro as que possuem personagens trabalhados, mas é um estilo narrativo. Talvez, a forma como usaram esse método não tenha sido bom. Saberei quando tiver tempo para assistir. rs

[@brunol9786]

Chutaria que esse comentario vem de um esquerda 🤔

[@lhayanavieira7723]

@@brunol9786 não sou de esquerda, amigo.

[@ionemendes608]

Acho que o Bacurau que você viu não é o mesmo filme que o Brasil está vendo.

[@saulrodrigues4238]

O preço que o Joel paga pela recorrente simpatia à esquerda a gente vê na seção de comentários dos vídeos em que ele se "endireita". Kkkkkkk.

[@reubenc3830]

Enxerguei o filme como uma fábula que se inspirou em vários aspectos da realidade, como os cidadãos e situações retratados. Mas é uma ficção, uma fantasia. Em alguns momentos foi raso, mas teve momentos bem interessantes. Mas não acho que ele teve essas pretensões políticas que você parece ter enxergado.

[@matheuspereira6036]

Com certeza tem intenções políticas, o diretor é Kléber Mendonça Filho, pesquise um pouco sobre ele.

[@joelpinheirodafonsec]

Que teve intenções políticas é evidente, né. Trailer que mais fala sobre contexto político do que sobre o filme em si, equipe em Cannes idem. E daí no meio do filme colocam os nomes "Marielle" e "Marisa Letícia" numa lista de mártires. Agora, não é a intenção política em si que prejudica o filme, e sim ela informar toda a história de modo a transformá-la numa fábula maniqueísta e superficial.

[@reubenc3830]

@@joelpinheirodafonsec Confesso que não reparei nesses nomes durante o filme. Mas concordo com o maniqueísmo. No mais, não creio que seja uma obra que propõe solução alguma pra realidade. Como você comentou no vídeo, é irreal demais o povo se unir e coordenar esse ataque armado.

[@frangoncalves1972]

Tá provado que os livros atrás desse cara não o torna nem um pouquinho inteligente.

[@vivianenatasha7351]

"Vc quer viver ou quer morrer?" definitivamente vc não viu o filme. A luta de quem quer ter o direito de viver e quem quer o direito de matar. Tudo é político meu filho, desde o tempo que vc escolhe para levar no banho, até o que vc escolhe para comer. Se vc não entende a política nos pequenos atos do cotidiano não tem como entender a política para as grandes causas da humanidade. Vc já desdenhou a linguagem simbólica em outros vídeos e este é um filme riquíssimo em símbolos. Analisar a linguagem do cinema não é para qualquer um. Desculpa, mas senti vergonha alheia pela sua fala nesse Vídeo. Mas é aquilo hoje em dia todo mundo acha que tem propriedade para falar sobre tudo. Lamentável a sua análise estreita e ignorante para uma obra prima como BACURAU. Podia deixar essa análise ou convidar gente da área para falar sobre esse assunto. Vc está falando para gente que ignorante nesta área, mas não comigo e com outras pessoas que são autoridades no assunto.

[@lpsilvestre9157]

O cara analisou o filme todo pelo viés politico atual e esqueceu de todas alegorias, símbolos e metáforas.. agora se é star wars, vingadores, Tarantino, ta tudo certo ter vilão e resistência, mas utilizar de elementos da nossa cultura pra contar uma história nesse tipo é "irreal", "o Brasil não é isso", como assim cara? É cinema, ficção, não é pra ser real, acho que vc foi no lugar errado, não é possível..

[@eumesmo79]

Meu Deus, Joel! Não esperava essa análise sua! Você politizou o filme muito, mas muito mais do que ele realmente é. Quem falou em Revolução Armada nos dias de hoje? O filme não fala disso. Não na minha leitura! Na minha opinião, o filme retratou bem o sentimento do nordestino em relação ao que vem de fora e o menosprezo dos "de fora" por aqueles que consideram subdesenvolvidos. Alguns pontos que achei do filme: - Estrangeiro de país desenvolvido que trata o povo de um país subdesenvolvido com desprezo; - Elite desse mesmo país subdesenvolvido que se acha mais próxima do estrangeiro do que do seu povo; - Total desconhecimento da história e cultura desse povo (lembra quando perguntaram para os forasteiros se vieram ver o museu e eles disseram não? se tivessem visto saberiam que ele possuíam uma história de resistência); - A ausência da Igreja, foi totalmente proposital! Na hora do ataque, onde o povo de Bacurau foi se proteger? No Museu (História) e na Escola (Educação); - A cena da Domingas (Sônia Braga) com o Líder Estrangeiro (Udo Kier) é uma clara alusão de como o nordestino/ brasileiro usa da sua hospitalidade costumeira para conhecer quem está chegando, saber quais suas intenções; - Por fim, não vi no filme um incentivo a luta armada e sim uma resposta aos ataques com as mesmas armas do inimigo. No caso do filme, foram armas de fogo. Mas se o ataque fosse pelo voto, estaria no voto, a resposta ideal.

[@Sanag265]

Roberson Gramosa Minha leitura do filme foi a mesma que a sua.

[@eumesmo79]

@@Sanag265 Obrigado! Adoro o Joel, mas ele viajou na análise!

[@albertoferreira9713]

Excelente e detalhado contraponto acachapante.

[@macae0009]

Roberson Gramosa esse cara viajou na análise. Se não fosse o povo armado o vilarejo estava aniquilado. Na minha leitura isso mostra dentre outras coisas a nossa triste colonização que ainda existe. E dizer que a D. Domingas não serviu pra nada foi super bola fora até porque ela como boa nordestina e com seu carisma natural não morreu na mão do alemão. Critica super rasa. Abraços

[@thiagolemospacheco8055]

Tudo que vc escreveu foi o que Joel disse no vídeo. Todos os pontos que vc escreveu mostra a visão maniqueísta e estereotipada do povo brasileiro.

[@wanderleyglauce]

Eu gostei mais dos comentários que do vídeo.

[@vitorfontes5035]

eu tb! aprendi bastante, frente ao que desaprendi ouvindo 4 minutos do vídeo.

[@larissavolner6704]

Tô aqui só pelos comentários kkkk

[@irs1980]

Motoqueiro de Bacurau sobreviveu e faz comentário de filme.

[@raphaell125]

Nossa, Joel dessa vez se descambou para visão absolutamente ideológica sobre o filme, um filtro do qual ele procura fugir. Análise bem equivocada sobre o enredo.

[@caiokaka07]

Gente que não tem humildade e quer falar com prioridade o que não entende é algo muito complicado.

[@PAULOGUSTAVOAD]

Joel vc precisa assistir ou ver novamente Django Livre, Bastardos Inglórios e Era Uma Vez em Hollywood, para entender um pouco de alegorias, metáforas e liguagem cinematográfica. Ou voce acha que esses filmes também são maniqueístas?????

[@losdtu1785]

Bastardos Inglórios é maniqueísta, já que temos Nazistas e soldados americanos um contra o outro.

[@Luciano9458]

Parabéns pelo vídeo!!! É nessa hora que eu dou valor ao que pago de Internet. Mais um inscrito.

[@guaranikaiowa6202]

Análise ingênua. A história é dinâmica, amanhã críticas como esta serão esquecidas. O filme tocou nas sombras inconfessáveis deste garotão.

[@dioceliasoares8614]

Sua análise é muitooo rasa, parece que você não conhece a realidade do teu país. Ou acha que a visão que você tem de mundo é a única? Filme super atual e retrata muito o passado e o presente da ocupação do território brasileiro, principalmente no Nordeste e Norte, onde os latifundiários fazem isso isso para tomar as terras dos agricultores familiares. As comunidades rurais tem isso, sem maniqueísmo, ninguém é bom ou mau, as pessoas lutam pela sobrevivência, pela permanência na terra. Super atual

[@leandropileggi]

falou em alienação o cara que assiste o batman, e apoia um juiz justiceiro.

[@1302Jane]

Não concordo com você. A leitura não pode ser literal. Primeiro que a população da cidade representa um povo com todos os tipos que representam o povo: putas, cientistas, travestis, assassinos, professores etc.. Mostra como simbolismo o ônibus escolar sucateado. Os habitantes refugiam-se não à toa na escola e no museu. O povo do sul/Sudeste mostra arrogância que olham o norte/nordeste. A identificação com o “estrangeiro “. O olhar que o estrangeiro tem do brasileiro como todo, ou seja, tanto faz ser do Sul ou do Norte somos vistos como latino-americanos. Há várias camadas de leitura. Veja o filme com menos preconceito. O massacre do estrangeiro é simbólico. É o domínio ideológico, econômico, e cuja vida não tem muito valor para os dirigentes dos países mais ricos do mundo.

[@backiri]

Muitas camadas. Pelo que eu vi, só tem essa que você escreveu, bastante simplista.

[@cleisonsouza8812]

As críticas do Joel falam, mais sobre ele que sobre o filme...se é que você me entende 🙊🐵🙊🙈

[@vandajesus6771]

Ele se identifica com os motoqueiros do filme.

[@vitorfontes5035]

é o "casal da moto"

[@vitorfontes5035]

@@vandajesus6771 ficou com pena deles

[@henryszms]

Joel, o que não falta em Hollywood são filmes de ficção onde heroísmo, romantização e humor são usados para defesa de posições políticas no cenário internacional, depreciando russos, latinos, árabes, negros etc.. Bacurau ironiza isso, adotando uma ótica oposta à do norte-americano numa ação ficcional. O filme não é perfeito, mas é, entre outras coisas, uma bela crítica às décadas de influência da cultura bélica exercida via Hollywood sobre os países periféricos. Foi uma escolha criativa, e não uma tentativa de produzir mais uma obra realista/naturalista brasileira. Quem crítica as eventuais inconsistências desse filme com a realidade deve criticar as centenas de filmes hollywoodianos inverossímeis aos quais fomos submetidos nos últimos 30, 40 anos.

[@vitobasso]

Mas tinha dois tipos de indivíduos com "desejos de crescimento e de ir além": os cientistas, médicos, etc que saíram mundo a fora e o prefeito que se alinha com forças maiores guiado pela lei da oferta e da demanda.

[@zarifsiman7186]

Meu Deus. A pessoa não entendeu nada!

[@maiconfaria]

Ficou queimadinho, sentiu o golpe.

[@vitorfontes5035]

O "casal da moto de trilha" em forma de vídeo do youtube.

[@dexfcf]

Excelente comparação. Rs

[@ThePriscila1111]

Bacurau é uma alegoria, parece que você não entendeu as referências.

[@projetositio5246]

Você entendeu muito pouco do filme (quase nada) e entende menos ainda sobre o sertão brasileiro...

[@carlosemanuelfraga9844]

Ich bin der gleich Meinung.

[@Assimaprendomelhor]

Faltou um trema no a.

[@projetositio5246]

@@Assimaprendomelhor Nunca trema na linguiça

[@analuciamenelau4922]

Bacurau é uma obra prima! Você assistiu mesmo? Não creio...

[@andreiaq100]

Creio que vc não entendeu o filme. Essa sua alusão de que o filme é uma crítica ao governo Bolsonaro é rasa e falsa. Os próprios diretores já afirmaram que não foi essa a intenção deles... até mesmo porque o filme começou a ser filmado antes da eleição do Bolsonaro ou vc acha que o filme foi rodado em quatro meses, visto que o filme ficou pronto em maio??? Acho que vc que foi assistir ao filme com um viés e isso acabou afetando negativamente a sua análise. Mas, realmente, não dá pra esperar muito de sua análise, pelo que se saiba, cinema não é o seu forte... Estude um pouco mais e reassista ao filme... aproveita pra ver críticas de cineastas de verdade.

[@viniciuslima5256]

Que porra tu tá fazendo aqui então ????? Só gosta de ouvir quem concorda com você é ?????

[@elymarques]

E o mais engraçado é que todas as críticas que vi que são mais negativas como essa, são de pessoas que não são especialistas em crítica cinematográfica, todas essas acabam tendo um viés ideológico político de oposição muito acentuado. Acho que ficou bem destoante do teu trabalho que busca ter sensatez ao observar e analisar, ficou muito evidente sua afetação, enfim, ficou feio.

[@severodanilo]

Pela descrição o filme é pobre e ridículo mesmo. Pra que defender essa ideia ? Cinema brasileiro tem filmes bons mas filmes bem toscos também. Me parece que o filme é tosco.

[@danielrenaud2576]

O filme é genial. Quem não gostou não entendeu e/ou tá de birra.

[@italo241]

@@danielrenaud2576 Não considero genial, mas é bom, e ninguém é obrigado a gostar de nada, pode ter entendido e não ter gostado.

[@daimon00000]

E existe crítica cinematografica não ideológica?

[@elymarques]

@@daimon00000 não disse isso, o que eu disse foi "acabam tendo um viés ideológico político de oposição muito acentuado", ou seja, não disse que uma crítica cinematográfica pode estar totalmente despida de ideologia, na verdade considero isso impossível.

[@iopohable]

nossa... isso foi pedante. o filme é do caralho. aliás, vamo combinar que a partir de agora todo filme brasileiro precisa de mais cabeça explodindo. paz.

[@elinne81]

Meu amigo, trata-se de uma obra de ficção. Não é documentário. Vc pode ver uma alegoria ou não. Falar de maniqueísmo numa história de ficção.

[@dingirkuru7385]

o maniqueísmo é encontrado sobretudo em obra de ficção, o preto no branco. a realidade é basicamente cinza.

[@dingirkuru7385]

o maniqueísmo é sobretudo da esfera da ficção, o preto no branco. na realidade atesta-se basicamente o cinza.

[@sterfessonrod2029]

Ele deixou claro que não estava fazendo apenas uma análise cinematográfica, estava também falando da "resistência política", e puxa para o lado de que a esquerda progressista classe média, às vezes tem essa visão, maniqueísta das coisas.

[@backiri]

Muita gente tem encarado esse filme como documentário, como uma peça de resistência, mas o filme tem muita simplificação. Então, a visão dessas pessoas é bem simplista. Esse é o ponto da observação dele.

[@julianomachado7187]

@@backiri Em Bacurau o povo se defende usando armas? Mas e o desarmamento? HA HA HA HA!

[@marilisestival8938]

Se a última frase do filme mostrar que a lei Rouanet eh necessária e cinema não eh balbúrdia já tá valendooo!!!!

[@teelurizzo8542]

Falou tudo Joel - a guerrilha urbana não só foi irrelevante na luta contra o regime, mas iclusive serviu de desculpa para o endurecimento do regime. Foi a sociedade civil que levou a queda da ditadura militar.

[@pedromoser01]

Oi Joel, acho interessante a tua interpretação mas discordo um pouco. Acho que boa parte do contexto da história não é explicada para nos. Não sabemos em que nível está essa distopia! Às vezes me parece que se vive uma espécie de “Purge” onde a caça esportiva de humanos é exaltada socialmente. Os vídeos do rapaz aquele matando pessoas na cidade grande me passam essa impressão, a forma que os moradores exibem esses vídeos e “comemoram os gols” do conterrâneo me dão essa impressão. Talvez a supressão da individualidade e da religiosidade sejam uma consequência do tipo de mundo que eles vivem. Talvez se isolar num vilarejo vivendo uma vida bucólica seja uma forma de sobreviver fora dessa violência, não um desejo. Da pra ver que eles têm um sistema de esconderijos subterrâneos e todo um protocolo para lidar com possíveis invasores, isso também corrobora essa minha impressão. Bom... sei lá, eu gostei bastante do filme. Não tive essa interpretação extremamente política que alguns amigos tiveram. Gosto da ambientação, da maneira que a realidade não é posta de forma completamente evidente, gosto da trilha, da foto, etc.

[@johnsnowdospampas7097]

Acho que o Joel acabou usando o filme p/ dar vazão a uma crítica que ele tem em relação a uma esquerda militonta que sempre fica falando em pegar em armas, etc. Pode ser que essa visão dele (que eu concordo) acabou contaminando a apreciação do filme como apenas uma obra de ficção. Só acho coisas. Afinal, não assisti ao filme kkkkk Porém, seu comentário está muito bem fundamentado. Não sei se o filme foi exageradamente uma peça de propaganda da esquerda militonta que o Joel menciona. Olha que sou eu de centro-esquerda, mas há algumas militâncias que são muito massa de manobra (em qualquer espectro político).

[@zezevilhora4844]

Acho que ele não deveria dar tanto spoiler recheado da própria interpretação. Ele está dando para o público dele a mensagem, uma grande bobagem militante, assim como disse de Democracia em Vertigem. Acho que ele poderia indicar bons filmes com a visão da direita .

[@ianferreiraian]

Já vi essa caça em Westworld.

[@Bigchokoto]

Não entendeu. Assiste de novo. rs

[@EMLeite]

Desculpa, Joel, mas acho que não entendeste a característica alegórica da obra. Tentaste ter uma interpretação literal, o que compromete bastante a simbologia que a produção passa. Consegue-se extrair várias alegorias, em várias camadas. E que, aliás, extrapola a política, na minha opinião. Se tenta-se dar uma interpretação literal, como percebo que fizeste, perde-se bastante em reflexão.

[@Val29Alves]

Top

[@JC-mt5nl]

Desenha para ele.

[@backiri]

Elabore as várias camadas do filme. Não vale várias metáforas pra um única interpretação.Quero interpretações diversas possíveis e camadas em niveis diferentes e não em um só. Valendo.

[@julioformiga]

A cena que mostra que a maior resposta ao ataque veio de uma ESCOLA e de um MUSEU, não quer dizer muita coisa, ou nada, para ele. Mas acredito que um dia ele assista de novo, menos "apaixonado"

[@chargeshistoricas]

Isso mesmo. Minha percepção é que tudo aquilo é absolutamente simbólico e alegórico. Note que é no museu que os moradores tiram as armas para resistir aos abusos. Isso tem um peso narrativo e alegórico imenso na trama e na crítica que é feita. Pelo que percebi com essa escolha, a proposta dos diretores é nos fazer refletir que nossas armas de resistência a uma mentalidade fascista de culto à violência gratuita está na História e na memória. Não esquecer nosso passado é nossa melhor arma contra os que já não se identificam como um dos nossos e querem nos tornar subservientes.

[@modestolivetree1857]

Como crítico de cinema você mandaria muito bem na Jovem Pan.

[@dexfcf]

Hahahaha melhor comentário!

[@mayaramenezes4960]

Putz! Assisti seu vídeo e estou me perguntando como você conseguiu 69 mil inscritos. Superficial, incorente, má fé... Parabéns!

[@JC-mt5nl]

Creio que nem uma criança seja convencida por ele.

[@marioluigi2995]

Algumas ressalvas a serem feitas aqui: 1 - O roteiro do filme foi escrito em 2009, ou seja, muito antes da conjuntura atual política que vivemos, contudo, se há paralelos para o que se está ocorrendo agora não é culpa do filme; 2 - A sua produção foi feita antes mesmo das eleições de 2018, novamente, se há correlatos à política atual, não meramente culpa do filme, apesar que, se encaixar como uma luva; 3 - Se você se incomodou pelo dito maniqueísmo puro que o filme aborda é porque você não entendeu a alegoria que ele simboliza. E de fato você entenderia melhor isso se passasse a entender o Brasil não apenas embasado numa visão sulista. Somente quando eu fui morar morar por um tempo no Sul do Brasil que eu pude perceber melhor o viralatismo brasileiro, uma cultura simplificada e reduzida ao estrangeiro - mesmo reconhecendo que há uma cultura regional sulista, também - mas, uma ode clara ao estrangeiro e uma completa desvalorização e ignorância sobre outras regiões do Brasil.

[@flavioaugusto4159]

Joel, me permita lhe perguntar. Você já viajou ao sertão nordestino? Você conhece alguém que mora aqui? Sua crítica me incomoda não pelos aspectos técnicos, que vc apresentou superficialmente, mas pelo caráter político como analisou todo o roteiro do filme, sendo incapaz de enxergar elementos de realidade dentro da alegoria. Assisti ao filme em Juazeiro do Norte, que fica na Chapada do Araripe, e no fim as pessoas aplaudiram. A seção estava lotada, todos se divertiram. Elas se identificaram com a história e se sentiram representadas, ao contrário do que vc imagina. Por acaso, ao assistir a um filme de velho oeste, você fica se indagando se a visão política da sociedade daquela época é aquela que o filme apresenta? Você acha que naquela época existia mesmo um bang bang diário? O filme 'Era uma vez no oeste', por exemplo, tem esse elemento de "resistência" que você critica em Bacurau e é tido como um dos melhores westerns de todos os tempos. Na sua crítica você confunde os elementos de alegoria tentando encaixá-los na narrativa política da sua cabeça. É lógico que muita coisa no filme é uma caricatura e até a resistência é cartunesca. Você afirma que resistência não leva a nada, mas o nordeste sempre foi um ponto de resistência no Brasil. Canudos, para você, deve ter sido uma invenção de Euclides da Cunha. Acho que depois dessa crítica, mais do que nunca, eu te vejo como um dos motociclistas. É alguém incapaz de se identificar com o povo de Bacurau. Você acha que aquele tipo de gente não existe. Você gostaria que fossem todos católicos ou evangélicos, que abraçassem algum coroneu de forma subserviente, que tivessem uma educação precária, que consumissem apenas cultura de massa. Acredito que esse é o retrato cartunesco que você tem daqui. Uma coisa boa da sua crítica, se é que podemos chamar esse vídeo disso, é que a gente percebe que o filme te incomodou bastante.

[@viniciuslima5256]

Vc realmente acha que alguém tudo o que tu escreveu ?????? Outra coisa, que porra tu tá fazendo aqui então

[@abrokenframe1]

Gosto dos teus vídeos mas essa tua crítica ficou muito fraca. Muito reducionista. O filme é cheio de camadas, alegorias , metáforas. Um filme é uma obra artística, logo é uma visão do autor. Ninguém tá falando pra ninguém pegar em armas.

[@backiri]

Ta bom, me cita pelo menos três interpretações diferentes que o filme pode ter.

[@modestolivetree1857]

Achei um absurdo esse Evil Americans. Por acaso eles não vão até a África para abater animais? A única diferença é que o diretor relativiza o que é ou não ser um animal. Segundo que me parece mais uma crítica ao que é ou não comercializável que ao USA, em si. Me parece que te falta metáfora, Joel!

[@desireenunes9263]

A "pseudo-Marielle" e a Domingas são irrelevantes? Oi? Parece que ele não assistiu direito o filme...

[@marianaprado6513]

meu deus vc não entendeu nada, o filme é uma ALEGORIA uma METÁFORA. Não se está discutindo se a população deve literalmente pegar em armas e partir pra violencia contra o Estado, o capital estrangeiro e as elites do sul/sudeste

[@chargeshistoricas]

Isso mesmo! Tudo aquilo é absolutamente simbólico e alegórico. Note que é no museu que os moradores tiram as armas para resistir aos abusos. Isso tem um peso narrativo e alegórico imenso na trama e na crítica que é feita. Pelo que percebi com essa escolha, a proposta dos diretores é nos fazer refletir que nossas armas de resistência a uma mentalidade fascista de culto à violência gratuita está na História e na memória. Não esquecer nosso passado é nossa melhor arma contra os que já não se identificam como um dos nossos e querem nos tornar subservientes.

[@chargeshistoricas]

@Prog Legendas armas hj muito mais simbólicas do que literais, penso eu.

[@modestolivetree1857]

Meu querido, você mesmo disse que gostava das pontas que o diretor deixava e agora quer que todos personagens tenham uma função específica. A garota vacinas para o vilarejo, cumpriu uma função que era para ser de responsabilidade do estado.

[@hellodorgo]

Sobre o americano matando todo mundo: na verdade eu suspeito que ele foi dopado com o remédio que o prefeito deu no início do filme (aquele que deixa a pessoa "lesa"). Antes dele começar a atirar, ele tira um espinho da mão. A minha teoria é de que a médica fez uma armadilha justamente pra drogar os caçadores e levar vantagem contra eles.

[@julianomachado7187]

Bacurau mostra o povo se defendendo com armas? Alguém falou sobre isso... Ah! Foi o Bolsonaro.

[@BernaLuz]

Meu caro, o filme não foi feito em reação ao momento atual. Se liga.

[@Sanag265]

Olá Joel, No futuro de Bacurau a população já não dá tanta importância à religião. As igrejas foram trocadas por escola e museu.

[@julioformiga]

Pois é. Acho que se a polarização política não estivesse tão forte (que ele até acha que não faz parte), não teríamos críticas tão rasas assim. Como dizemos aqui: que vergonha da bexiga.

[@urbancarvalho8497]

A arte cumprindo a sua função e por isso alcançando o seu objetivo, de impactar para o bem ou para o mal. Temos que levar em conta que se trata de uma ficção. Se vc observar, Tarantino usa a violência apenas por estética cinematográfica e, provavelmente vc deve aplaudir. Abraços.

[@ricardojorgealmeida7668]

Tentei mas, tu comentando filmes, é muito ruim, brother. No rei leão, foi a mesma coisa. Tu viaja num mundo utópico do que é a população do Brasil. Nego, tá se fudendo, em muitos lugares, miséria e sem saúde e educação, básica. E tu tá falando, “vamos dialogar com o coração”. E na moral, a escravidão acabou, por que ouve “diálogo com o coração” os brancos acordaram bonzinhos e resolveram, libertar os negros? Não, a pressão de fora veio, por conta da resistência, porque muitos negros, pagaram até com a vida. Quanto a ditadura, a mesma coisa, mulheres, conseguirem seus direitos, muitas peitaram e perderam liberdade e a vida também e por aí vai. E quando se fala, resistir hoje, em não deixar o medo a censura, apesar de ainda ser uma democracia, só acontece porque alguém luta, enfrenta e não fica na biblioteca de casa ou na banqueta do estúdio fazendo vídeo e falando achando que tá mudando algo (Assim como tu crítica quem tá poltrona do cinema) . Pois é tem gente sendo presa, como a Pretha, que luta por moradia, como índios que lutam, apanham e até são assassinados, por defender suas terras, quilombolas esculachamos e perdendo seus quilombos. Tu, conhece a situação dos Quilombos no Brasil? E tu vem com essa? Joel, ninguém tá falando em pegar arma, e matar presidente, matar americano. Tu, fala que assistiu o filme com visão de apenas uma ficção, mas, levou tudo ao pé da letra. E dentro do que tu acha. Quantos filmes de Hollywood tu já assistiu, que americano é o mocinho e o mexicano, o russo, o índio, japoneses e árabes e blábláblá são bandidos? E tu ainda tá naquela de que um filme tem que ter UM, protagonista, que salva todo mundo? O que bacurau, mostra é que todos formam uma unidade, a população é protagonista. Assistir filme e ainda esperar o super herói, o salvador, é meio ultrapassado. E no Nordeste, já não é mais assim, em que a população é religiosa, de encheram a igreja e tudo girar em todo dela. Aliás, o Brasil se hoje é cada vez menos religioso. Evangélicos que querem impor a todo custo sua visão distorcida pra manipular o povo. Mas, se fosse verdade que somos tão religiosos ainda, estaríamos aceitando de boa essa “moral” que governo finge ter. Como já foi em outros tempos. Enfim, de qualquer forma, sempre assisto aqui, gosto de muitas coisas que pensa. Valeu! Forte abraço.

[@JC-mt5nl]

Mano, esse Joel é muito fraco e agi com má-fé.. O sonho dele deve ser morar nos usa e se tornar cidadão do país que mais praticou atrocidades no mundo.

[@LeonIdrisAzevedo]

"Vim aqui só pra dizer, você que não entendeu, não perde por esperar."

[@teresafalcao9258]

Já eu, amei demais o filme

[@robersonaugusto6341]

Todo idiota gostou

[@renatameijome3495]

Joel ainda bem que você não é crítico de cinema. Convida o diretor para uma entrevista, por favor!

[@ricardoduarte3644]

Joel, você já assistiu o documentário Assassinos Econômicos do John Perkins? Tem aqui no KZbin. Talvez ele te ajude a enxergar esse filme com outras lentes.

Quando a pessoa nao entende de cinema e política, fala de "maniqueísmo tolo" e não entende o nosso lugar no cinema mundial. E não entende de discurso no cinema... pra quem vive no conforto, Bacurau é sempre maniqueísta.

[@vandajesus6771]

Esse cara está representado pelos motoqueiros do filme.

@@vandajesus6771 "Somos como vcs..." HAHUAUHAHUAUHAUHAUHAUH

[@roddypampa3906]

Politica se divide em realistas e idealistas. Ele foi realistas, e é assim que deve ser. Como diria em Atenas, “os fortes fazem o que querem, os fracos sofrem o que devem.”.

Ele não é realista. Isso não faz o menor sentido argumentativo (a crítica dele é baseada em algo pessoal que o filme cutucou e ele não gostou). E muita coisa da escola grega de filosofia não se aplica inteiramente na compreensão do mundo de hoje, cujos valores mudaram drasticamente. E se for pensar assim, então Bacurau é realista, pq o povo unido é o povo forte, e portanto, os gringos que faziam o que faziam pq queriam "extravasar" se fuderam em base dessa regrinha aí, que parece frase de parachoque de autoritarista cof cof ditador. Ou seja, é contraditório e antiquado o que vc disse.

[@roddypampa3906]

Maurício Owada voa mais baixo afrosamurai.

[@acaciobiu6879]

e por favor me explique a justificativa pra escravidão ?

[@carolinadama]

As pessoas acreditam mesmo que se produz um filme desses em menos de 1 ano? E se o Haddad fosse presidente? O filme ia ser resistência a que? Fazem esse discurso só pra dar polêmica e aumentar a audiência.

[@elisgoncalves1492]

Gente boa?🤔 Que filme vc viu? Nem a médica (tipo de personagem ótimo pra estereótipos de benevolência) era total boa. Menino acorda! As pessoas não eram os personagens a serem "explorados". O personagem principal é a cidade. Você não entendeu NADA!

[@setubalportokosmo9541]

Joel Pinheiro : "Sua" opinião e conforme o q seu padrão quer.

[@silviosaecios5187]

Grande analise. Mostrando como é perigosa a mentalidade simplista das pessoas.

[@pucmarcus1]

Eu gostei exatamente do que você não gostou: a radicalização no discurso. O Kléber Mendonça fez isso como poucos e o filme tem muitas referências boas.

[@jonathan9555]

Faz um vídeo sobre o Não vai ter golpe

[@guilhermegreghi7579]

Up

[@slimshady5152]

Up

[@arnaldoszlachta3955]

Up

[@Saya_FPS]

Up

[@joelpinheirodafonsec]

Ainda não vi!

[@marlonxavierdesign]

Bacurau (local fictício) me lembra muito o município de Pintadas-BA. Dada as devidas distâncias, é um município que lida com ativismo, modelos cooperativos de gestão pública (incluindo o banco do município), do semi-árido baiano, com passado de resistência dos sem-terra. Talvez por conhecer essa história da vida real que o filme tenha soado tão familiar, confortável e coerente de assistir.

[@Dostoiesvski]

Fico imaginando se tua capacidade de interpretação em filmes pode representar tua capacidade de interpretação geral: Pobre, sem sentido e desprovida de razão. Não sei quem te legitimou como crítico de cinema ou como comentarista curioso. Em nenhum deles você é bom.

[@jovan.mattos1296]

Joel, sua origem é alemã ou italiana? Eu acho que você parece mais polones...

[@rubensdionisio5989]

Meu querido, boa noite! Olha, existem muitos erros na sua análise, segundo meu ponto de vista. Não vou falar de todos, mas acho importante salientar que Bacurau trabalha com pelo menos três temporalidades (portanto memórias coletivas e tempos históricos variados). Há um futuro distópico, possivelmente com escassez de commodities/matérias primas; uma referência ao cangaço (particularmente colocada no filme como uma memória coletiva e força comunitária de Bacurau para se afastar da ausência do Estado e de grupos sociais que mantêm esse discurso, além de sociopatas aventureiros), em que o museu é utilizado como símbolo desse resgate; há também uma consciência de caça de povos "degenerados", algo recorrente ao longo da história, diferentemente do que você acredita, basta estudar, por exemplo, a atuação dos britânicos no processo de colonização da Austrália e Nova Zelândia, e também da África do Sul, além da particularidade brasileira, claro. Portanto há uma referência à colonização. Essa consciência é representada de forma quase caricata pelos dois diretores através das personagens estrangeiras. Além disso, eu, um historiador negro, já ouvi pessoas se distinguirem de nordestinos tal como os brasileiros brancos no filme. Isso, infelizmente, não é balela; o diálogo com o presente se observa com dois aspectos fundamentais (podem ter vários outros): a crise do capitalismo global e a destruição de diversos direitos adquiridos pelo atual desgoverno, como o aumento do número de mortes provodadas por policiais (o auto de resistência é bem explorado no desenvolvimento da cena daquele menino morto pelo estadunidense, algo tão comum nas favela brasileiras), assassinatos de indígenas, favorecimento a um discurso capaz de fomentar o desmatamento das florestas, a perda de demarcações indígenas e a perda da memória de povos e culturas (e mais uma vez faço referência à importância que teve o museu e a escola no filme), desmonte da educação e da pesquisa no Brasil, responsáveis pela maioria do conhecimento adquirido neste país, e assim por diante. No filme, esses aspectos são representados pelo prefeito que só vai à vila para sua eleição, doa livro como se fosse lixo, oferece uma série de remédios prejudiciais à saúde, sem prescrição médica, e claro, a ausência da água é absolutamente atual, só não vê quem não quer. Atual e do passado. O filme dialoga com o bolsonarismo pelo seguinte motivo: uma população fragilizada pela ausência do Estado, ao ser atacada e violentada, direta e indiretamente, se organiza mais uma vez, com pessoas conscientes de serem sujeitos históricos de seu tempo, e revidam, projetam ao outro sua existência (a este outro que chama nordestino de paraíba - passarinho - ou diminui uma série de investimentos a pequenos agricultores na região, como Bolsonaro o fez ao recusar a aceitar os 160 milhões de reais destinados pela ONU em formato de fundo para diminuir a pobreza). Gostaria de escrever mais, mas fica complicado. Abraços.

[@tiagotellier8605]

Joel, desculpa a discordância mas sua análise é um tanto quanto rasa e literal dos atos. Me impressiona que sendo tão esclarecido faça uma crítica tão determinada a depreciar de certa forma a obra e passe tão batido pelas alegorias e signos do filme. Como crítico de cinema precisa evoluir um tanto ainda, ou , quem sabe, separar sua posição política de filmes que você assista.

[@b93menezes]

tu mesmo trouxe que é um futuro distópico...a distopia no cinema tem exatamente a função de exacerbar algumas características do mundo atual e evidenciar, em alguns momentos, críticas sociais.

[@antenorrosa7040]

NÃO SE DEIXEM LEVAR POR ESSA VISÃO DIREITISTA E REACIONÁRIA. O FILME ESCANCARA DE FORMA ALEGÓRICA O QUE ESTAMOS VIVENDO. A VERDADE NUA E CRUA DA EXPLORAÇÃO.

[@chargeshistoricas]

Oi caro Joel. COncordo com tuas colocações quanto ao maniqueísmo simplista, poderia realmente ter sido mais complexo e não tão preto no branco, porém, tenho minhas ressalvas quanto ao que falaste sobre a resistência armada no filme. Minha percepção é que tudo aquilo é absolutamente simbólico e alegórico. Note que é no museu que os moradores tiram as armas para resistir aos abusos. Isso tem um peso narrativo e alegórico imenso na trama e na crítica que é feita. Pelo que percebi com essa escolha, a proposta dos diretores é nos fazer refletir que nossas armas de resistência a uma mentalidade fascista de culto à violência gratuita está na História e na memória. Não esquecer nosso passado é nossa melhor arma contra os que já não se identificam como um dos nossos e querem nos tornar subservientes.

[@4tni]

Joel, se lembra daquele coronel da PM no Rio de Janeiro que foi pego em flagrante estuprando uma criança de 2 anos dentro do carro dele? Um tempo depois foi descoberto que ele compunha uma grupo de homens na zona norte do Rio de Janeiro, que faziam parte de um club de colecionadores de carros, e estupravam crianças. Será que eles necessitam de uma justificativa para um ato nojento como esse? Tem gente que faz maldade apenas por prazer, e o filme deixa claro que eles tem uma vida normal, inclusive no diálogo com os "forasteiros" o Michael fala que ele tem documentos que comprovam que eles não estavam alí.

[@CarlosFilho.0706]

Esse Joel deve ter se sentido o próprio sudestino do filme pra tantas criticas - cara, vá passar uns 30 dias no interior de uma cidade do nordeste que você não conhece nada de nada. ps: a caricatura foi proposital, assim como os latinos são nos eua.

[@thabatacaruzo2579]

www.adorocinema.com/filmes/filme-247818/criticas-adorocinema/ Dá pra aprender muito com está crítica aqui 👆🏼e quem sabe, reassistir com vontade de entender tb, né?

[@c.marque77i80]

7:25 personagem referência a Marielle Franco ???? que filme vc assistiu ? se a imaginação fértil tá valendo, então eu acho que os motoqueiros do filme estavam representando a velha bancada da Jovem Pan

[@daimon00000]

Minha posição é mais à esquerda, mas esse filme é a típica visão de uma classe média que tem uma visão romântica do povo brasileiro. Perfeito.

[@clasant8642]

Adorei tua crítica...Maravilhosa. Não sabia o que havia me incomodado, mas agora eu sei.

[@canalpapodoporco1535]

Que bom seria se não tivéssemos tantas pessoas religiosas no país. Duvide sempre de quem se considera ser uma pessoa do bem ou que defende um bem maior. Abs.

[@JC-mt5nl]

Como exemplo, Bolsonaro. kkkkkk

[@losdtu1785]

Tipo ...a esquerda...,que defende um bem maior......?

[@elymarques]

Parece que faltou sensibilidade da sua parte pra sacar desde as pequenas sutilezas, até as referências mais complexas e até perceber as mais obvias também. Ou seja, ou falta repertório. ou é realmente um despeito por se ver nos personagens que não são os protagonistas. E no geral você esqueceu que antes de tudo é um filme, é cinema e não um tutorial.

[@macae0009]

Resistência à Bolsonaro? Kkkk. Filme elaborado em 2009! Se a população do vilarejo não estivessem armas eles estariam mortos . E foi a mais de 20 anos que houve a repercussão que parte da Amazônia tinha saído do mapa do Brasil nos livros americanos. Acho uma piada essa galera da resistência. Rindo até o filme, que é maravilhoso, ganhe todos os prêmios que merece.

[@riscopodcast5487]

Os prêmios internacionais que o filme levou estão errados, certo tá vc c sua crítica enviesada

[@jelfersonsouza]

Não conheço ninguém que declarou querer "pegar em armas" após assistir o filme.

[@Zuzukka]

Vi bacurau e adorei. Vi esse video e adorei. Duas visões intrigantes que me fazem refletir bastante.

[@mateusrameh460]

O inimigo é, de fato, caricato, mas o filme incorpora isso à narrativa pra fazer um ensaio imaginativo sobre um futuro possível onde as coisas teriam degringolando tanto que a violência injustistificada já seria normalizada. Dentro desse cenário fictício, nessa premissa, a cidade de Bacurau teve que usar a violência porque era a única maneira de sobreviver. Existe muito valor nessa história na medida em que ela amplia o olhar sobre um povo que é tido como pacato, atrasado e até mesmo desarticulado, empoderando figuras que são complexas, não como heróis imaculados, mas como uma gente de moral duvidosa... Basta lembrar que Pacote mata pessoas, Lunga é recebido pra ajudar mesmo sendo um bandido, ou seja, não há uma índole bondosa inquestionável, mas sim uma realidade social extrema que faz os personagens relevarem o passado criminoso dos outros pra alcançarem a retaliação, que decorre da subjugação que os estrangeiros impõem (indubitavelmente maniqueísta). Não acho que sua visão seja errada, não é isso, a questão é: porque é inaceitável pintar os americanos, os estrangeiros como malvados e sádicos? Todo mundo sabe que não é bem assim na realidade, mas o filme tá interessado em deixar claro que, se fosse, o povo brasileiro não ia deixar barato e partiria pro contra-ataque. O modo como cada um vai enxergar o filme vai depender do quão disposto a gente tá a acreditar que seria possível essas pessoas chegarem ao ponto de se acharem no direito de matar os outros...

[@Sergiofreitas5]

Os habitantes de Bacurau representam a esquerda paz e amor que se defendeu dos sociopatas assassinos com flores e muito amor, mudando assim a perspectiva de ódio dos invasores.

[@francism6472]

Conselho assiste de novo o filme se pá vc n entendeu !!! Como o filme retrata q o povo de bacurau e bom ? A mulher surta no funeral da outra puteriro no centro da cidade um fugitivo e o pacote matador profissional , as caricaturas do filme são propositadas . Obs :o filme é uma ficção

[@danierymarques6185]

Joel sendo Joel👏👏 adoro suas críticas.