Barravento - Samba e Capoeira

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Hilton Sousa

Hilton Sousa

Күн бұрын

Пікірлер: 22
@jucybruno
@jucybruno Жыл бұрын
Saudades de meu pai, Mestre Canjiquinha
@altaiti
@altaiti 14 жыл бұрын
saudoso mestre e amigo Canjiquinha...agora tá cantando lá no céu... imagens perfeitas...parabéns !!!
@jucybruno
@jucybruno Жыл бұрын
Meu saudoso pai!
@minhoculigan
@minhoculigan 14 жыл бұрын
dos melhores vídeos que vi até hoje
@erebeolorunsan7485
@erebeolorunsan7485 5 жыл бұрын
Massa
@mauricioexenberger6225
@mauricioexenberger6225 5 жыл бұрын
Gostei muito! Essa história, de pescadores, poderia se passar em Arraial do Cabo (1959), semelhante ao curta-metragem carioca de Paulo Cesar Saraceni, ou na Sicília (La Terra Trema, de Luchino Visconti,1948). A diferença é que Barravento, de Glauber Rocha (1939-1981), não se limita a fazer crítica social, típica do neorrealismo italiano. O filme inova ao contar a história do litoral baiano com elenco formado quase todo por atores negros e por questionar a influência da religiosidade no comportamento submisso dos trabalhadores locais. A obra recebeu críticas positivas, na época, e foi premiado no Festival de Karlovy Vary da antiga Tchecoslovaquia. Vale destacar, no entanto, que Barravento não foi um projeto concebido por Glauber Rocha. A proposta original era de outro baiano, o diretor Luiz Paulino dos Santos (1932-2017), mas Glauber brigou com esse diretor, fez modificações no roteiro e acabou dirigindo o filme, seu primeiro longa, rodado na Praia de Buraquinho, em Itapuã, na Bahia. A montagem é de Nelson Pereira dos Santos (Vidas Secas, 1963) e a direção de fotografia de Tony Rabatony (Os Cafajestes, 1962). A história começa com um texto cheio de críticas à religiosidade dos negros, mas que não se sustenta até o final do filme: “No litoral da Bahia vivem os negros pescadores de xaréu, cujos antepassados vieram escravos da África. Permanecem até hoje os cultos aos deuses africanos e todo esse povo é dominado por um misticismo trágico e fatalista. Aceitam a miséria, o analfabetismo e a exploração com a passividade característica daqueles que esperam o reino divino. Iemanjá é a rainha das águas, a velha mãe de Irecê, senhora do mar que ama, guarda e castiga os pescadores. Barravento é o momento de violência, quando as coisas de terra e mar se transformam, quando na vida e no meio social ocorrem súbitas mudanças.” Ocorre que Barravento não consegue provar que a dominação desses povos, trazidos da África para o Brasil como escravos, está vinculada a um misticismo trágico e fatalista. O próprio Glauber parece não acreditar nessa tese ao mostrar a bela viúva Cota (Luíza Maranhão) ser punida por forças sobrenaturais, após aceitar a proposta de Firmino Bispo dos Santos (Antonio Pitanga), de seduzir Aruã (Aldo Teixeira). A bela e ousada cena de Luíza Maranhão tomando banho nua na praia merece uma citação à parte. Foi rodada antes da atriz Norma Bengell, que entrou para a história como o primeiro nu do cinema nacional em Os Cafajestes (1962). Curiosamente, ambas foram fotografadas por Tony Rabatony. Luíza, cantora e modelo belíssima, foi descoberta por Luiz Paulino dos Santos e virou musa do Ciclo Baiano e do Cinema Novo. Precursor do Cinema Novo, Barravento acerta, no entanto, ao criticar o imobilismo dos pescadores. Firmino retorna ao local, depois de passar dificuldades na cidade, vestido de terno branco, elegante como um Zé Pelintra e cheio de ideias libertadoras. Com razão, critica o sistema de pesca, que desfavorece os pescadores, já insatisfeitos com o dono da única rede de pesca, velha, o que dificulta ainda mais o trabalho no mar. Diferente de Arraial do Cabo (1959), do que ocorria no litoral do Rio de Janeiro, na Bahia o trabalho não era cooperativo. O dono da rede nem vive no local, mas leva a maior parte da pesca. O Mestre (chefe) prefere não enfrentar a situação. Firmino fica cada vez mais indignado, porém não consegue exercer liderança alguma. Impopular e sem ética, disposto a mostrar que os fins justificam os meios, só consegue seduzir Cota, além de tentar impor sua vontade por métodos escusos. “Trabalha cambada de besta, trabalha”, grita. “Preto vem pra essa terra para sofrer. Trabalha muito e não come nada! Menos eu que sou independente. Já larguei esse negócio de religião. Candomblé não resolve nada! Nada! Precisamos é lutar, resistir. Nossa hora tá chegando, irmão!” Os pescadores perdem a rede por culpa de Firmino. Cínico, pede reação: “Cadê os homens daqui para botar aqueles homens para fora?”, referindo-se ao dono da rede e à polícia. “Com a jangada se pesca menos, mas o peixe é nosso”, diz um pescador. Na roda de pescadores, eles se lembram de “barravento” ter matado muitos velhos e meninos. Eles têm medo. A jangada sumia nas ondas. A rede veio muito depois. As mulheres mostram pessimismo. “A fome come até os ossos da gente. Temos de ficar rezando e esperando um milagre do céu.” Em Barravento, Glauber critica a religiosidade como forma de alienação e ao mesmo tempo mostra a força do candomblé em diversas cenas e nas músicas africanas, exibindo à exaustão rituais já incorporados à cultura brasileira. Segundo a Enciclopédia do Cinema Brasileiro (Pág. 464, 1997), o cineasta sofre influência do cinema do cineasta russo Serguei Eisenstein, principalmente nos enquadramentos marcados e na exploração das diagonais em profundidade, a partir de primeiros planos acentuados. No artigo O Cinema Novo e o Modernismo (CINEMAIS, 1997 a crítica de cinema, Sylvie Pierre, autora do livro Glauber Rocha, edição francesa, Cahiers du Cinéma, Paris, 1987, observa que a característica principal dos dois primeiros filmes do Cinema Novo, os de Nelson Pereira dos Santos, Rio 40 Graus (1954) e Rio Zona Norte (1957) “é a tendência neorrealista: a vontade de descrever a realidade brasileira em termos de um naturalismo poético e humanista inspirado no exemplo de cineastas italianos como Rosselini ou De Sica”. “Essa tendência neorrealista é reencontrada em 1962 no primeiro longa-metragem de Glauber Rocha, Barravento (apesar de seu primeiro curta metragem ser, ao contrário, principalmente futurista)” (CINEMAIS, Pág.98, 1997).
@jazzman7292
@jazzman7292 13 жыл бұрын
Thanks for sharing this - beautiful - beautiful and completely where my mind was today - thanks Goia and Elma!xxvicxx
@neuroanimal
@neuroanimal 16 жыл бұрын
Excellent fragment. Thank You very much, Teimosia :-)
@MAGYCAPOEIRA
@MAGYCAPOEIRA 15 жыл бұрын
lindo
@ratodefliperama1740
@ratodefliperama1740 2 жыл бұрын
BONITO EM PAREI COM A CAPOEIRA A MAIS DE DEZ ANOS MAIS QUANDO O BERIMBAL CHORA O CORPO TREME
@YatChum
@YatChum 16 жыл бұрын
Thank you for sharing. :D
@jurabp
@jurabp 12 жыл бұрын
Si è vero: trascinato in India dalla marea, invece di andato all'isola di Marè... è forte!
@Unjesue
@Unjesue 14 жыл бұрын
What is the first song sung in the Samba roda?
@ZehNet0
@ZehNet0 12 жыл бұрын
jurabp: "Cadê (Que é de) Salomé?...Salomé foi passear , foi para a Ilha de Maré...", uma das ilhas da baía de Todos os Santos.
@fofudademais
@fofudademais 13 жыл бұрын
@rastainti grande pecado.....a cultura mexicana tanbem e linda
@reklamento
@reklamento 15 жыл бұрын
Não só na Bahia, como também em todo o resto do Brasil, o samba de roda do Recôncavo Soteropolitano perdeu muito feio seu precioso espaço para a suingueira txandynista. Assim como as marchinhas de carnaval cariocas perderam espaço para o fancadão mellancudo da Barra da Tijuca, que invadiu todas as favelas do Brasil.
@edsongoes171
@edsongoes171 11 жыл бұрын
Flor de laranjeira /watch?v=Rsu7PZKYpsw
@Sintonogum
@Sintonogum 15 жыл бұрын
se becco chi ha fatto la traduzione lo denuncio!!! :O a traduçao em Italiano ta completamente errada!!! Sou capoeirista e sou italiano, nossa que merda... :(
@anihilist460
@anihilist460 16 жыл бұрын
I love capoeira/ samba
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