Podcast 169 - Marcelo Saliola e os cuidados com a precocidade

O tênis brasileiro já viu muitos casos de talentos muito jovens despontarem e chegarem ao circuito profissional, mas sem o sucesso esperado. Alguns desistiram muito cedo de suas carreiras por saturação física e mental e por não acharem o mesmo sucesso.
O Podcast de TenisBrasil desta semana bate um papo com o maior exemplo de todos eles, o canhoto Marcelo Saliola, que já tinha pontos no ranking aos 14 anos e venceu o número 12 do mundo aos 16. E, por não suportar a pressão, abandonou a raquete pouco depois.
Em entrevista ao editor José Nilton Dalcim, Saliola conta sua experiência, tanto do lado positivo como negativo, e dá conselhos valiosos de como se poderia aliviar a carga exagerada que se coloca sobre os jovens.

[@ernanichaves5300]

Parabéns Dalcim pela iniviativa! Ao Saliola, todo respeito do mundo, em especial por sua coragem em fazer um depoimento tão sincero e comovente! Espero que nossos tenistas, pais, treinadores possam ouvi-lo!!!!!

[@neutonbatista1023]

O cara falou tudo. Jovens também precisam ser jovens, ou seja, precisam se divertir. O tenis exige muito. Fica difícil para jovem ter aquela socialização que teria se estivesse indo para escola, para o cinema e shopping com os amigos, se tivesse namorando, paquerando etc. A maioria para justamente quando chega ali entre 16 e 18 anos. Então tem de saber dosar bem isso. Só passa por esse filtro quem realmente quer ser atleta (quem é competidor), quem não é vai "peidar na farofa" e espanar, pois é muito mais fácil ficar estudando, usando o celular o tempo todo, indo para cinema e shows com amigos e namorada e não tem muita responsabilidade. Sei bem o que é isso, pois acabei de passar com isso com meu filho.

[@alvaroruiz710]

Gostaria de ver esse rapaz jogar, todos dizem que foi um talento impar

[@walteralberto7164]

Imagine uma mistura de Guga com Fonseca, num tempo que o Brasil só perdia em quantidade de torneios para os EUA.

[@walteralberto7164]

Eu o vi nos torneios que haviam em SP capital, nas quadras no Ibirapuera ao redor da Oca, muito bacana, contra Danilo Marcelino, Mattar, desde que ele era adolescente até jogar barbudo e cheio de pulseiras. Bem marrento, mas temido. Estava faltando alguém dar esta oportunidade dele falar mesmo. Muito oportuna esta conversa. O Koch, por ex, mencionou que o João deveria ir ao Universitário nos EUA, para ganhar outras habilidades, que o circuito não proporciona.

[@tenistams]

Sim! Talvez teria sido um caminho melhor optar pelo tênis universitário... sair um pouco da visão da imprensa e do público, estudar, se divertir... e depois de 1 ano, quem sabe, voltar ao circuito profissional... mas pelo lado da torcida, ficamos mais felizes por ver ele competindo desde já! Assim que ganhar mais solidez, vai entrar fácil no top 50

[@walteralberto7164]

@@tenistams não sei se "melhor", mas depende de cada um, o que se quer. Imagino ele indo pro universitário e se contundindo, impedindo uma experiência no profissional tbm. Existe um imponderável que ninguém controla.

[@miglara]

Muito interessante a visão do Marcelo que viveu essa realidade.

[@mauriciosilvabuzon]

Gostei muito. O João Fonseca ou alguém da equipe dele deveria ouvir esse podcast.🙂

[@mateusgomes5929]

Realmente jovens tenistas ou desportistas precisam relaxar. Precisam dormir, ter tempo para fazer nada, ver TV, ir ao Cinema, conversar com pessoas, ver séries e também para descansar. Ninguém aguenta fazer sacrifícios o tempo inteiro.

[@leonardoRB1417]

Baita conselho esse do casamento. Olhem o Federer, o Nadal, o Djokovic e o Murray.

[@frff4284]

Difícil