Best seller não pode ser alta literatura, e alta literatura não pode ser entretenimento? Polêmica!

[@rodiney70]

O maior problema de nossos dias, principalmente no Brasil, é o nível dos leitores. No passado existiram grandes escritores porque os leitores eram melhores. Hoje, a maioria dos leitores quer algo raso, que não incomoda e que afirme sua visão de mundo. E isso em todos os gêneros literários, seja ficção, seja não ficção.

[@Sherlika_Gregori]

Isso não é só no Brasil. Colin Hoover, por exemplo, não é best-seller só no Brasil.

[@rodiney70]

@@Sherlika_Gregori eu não disse só no Brasil, eu disse principalmente no Brasil.

[@aliochakaramazov8063]

Ela querer insinuar que um Crepúsculo hoje será um Crime e Castigo amanhã é um insulto!

[@camilavieiradonascimento2019]

Discussão polêmica 😅. Excelente vídeo, Lívia ❤.

[@silviamachuca6730]

Amei esse tour!!!❤❤

[@OrysTheMouth]

Sinceramente, eu tenho uma grande preferência pelos livros clássicos, acho q os best-sellers atuais não prezam muito por profundidade e inovação, sendo a comercialidade muito mais valorizada que a densidade do texto. Isso é uma visão minha, e cabe a mim escolher oq vou ou não ler, oq eu acho errado é desvalorizar um tipo de literatura na qual a pessoa não se adequa, e creio q separar esses romances em "literário" e "de entretenimento" seja errôneo: Um romance literário não entretém? E romance de entretenimento não é literatura? Se sim, porque a divisão? Me parece muito equivocado e injusto, ambas são literaturas e geram entretenimento, gosto é gosto, mas não devemos separar os gêneros com critérios tão subjetivos e que (como vc explicou no vídeo) mudam de acordo com a época. Ótimo vídeo, Lívia ^^

[@fabianesouza2676]

Adorei tudo o que você falou, tenho pós-graduação em literatura Brasileira, sei apreciar os clássicos, porém, também sou leitora de best seller e acredito que toda leitura é válida.

[@antonioclaretjoly2846]

Lembro-me de minha infância e juventude onde em minha cidade não havia livraria existia só papelaria, a oferta de obras literárias que temos hoje é uma maravilha não importa os rótulos que os “críticos “ tentam às obras, vamos passear numa livraria?

[@fernandapires1815]

Livro é livro. O importante é ler!! ❤

[@jaderrocha8320]

Sou livreiro há muito tempo, e sou leitor também, e essas questões sobre literatura boa ou ruim é perder tempo, pois gosto é algo muito pessoal. E achei o comentário do Raphael Montes muito equivocado, ele mesmo é um escritor totalmente comercial e midiático, ou seja, segundo o meu gosto pessoal, obra boa é aquela que me agrada.

[@Segundo999]

Concordo

[@Sherlika_Gregori]

99.9% são ruins. São best sellers devido a um marketing muito bem feito. Afinal, vc acha 40 Tons de Cinza tem mérito sem o marketing que influenciou sua venda ?

[@maycastro4834]

Totalmente de acordo. E digo mais: esse pessoal que acusa quem gosta de literatura de verdade de elitista quer mesmo é empobrecer os outros intelectualmente, quem sabe assim eles se destacam.

[@sergiogalhardo9184]

O que dizer então de Cem Anos de Solidão, minha gente? Monteiro Lobato, etc? Por mais que o livro seja popular, ele pode ser profundo e, principalmente, ter um bom Português. Neste comentário mesclo vários autores, é verdade. Me recordo de Poirot refletindo sobre não abrir espaço ao mal dentro de si porque ele vicia e escraviza, de um modo tão simples e direto, em Morte no Nilo.

[@kalimba.stargirl]

sou dividida entre livros mais complexos e best-sellers, o que me faz chegar a um livro é a curiosidade que ele me gera. discordo completamente dessa distinção entre tipos de livro, fala-se tanto da importância da leitura na sociedade, deveríamos incentivar a leitura e não colocá-la em pedestais tão altos... muitos livros atuais também têm muito dizer! são marcos da geração atual que podem virar clássicos daqui a alguns anos. espero que, como sociedade, possamos valorizar mais a arte contemporânea e incentivá-la.

[@ericrick1972]

Pra alguns Philip K Dick é leitura de entretenimento, eu já acho profundo, complexo e reflexivo. Então esse negócio de literário ou entretenimento vai depender do tipo de leitura que o sujeito faz da obra. Não existe uma ciência exata, nem uma tautologia quando se fala de literatura.

[@analeticia6105]

Pra mim nao importa se o livro é best-seller ou nao O importante é o conteúdo Se ele gera lazer, conhecimento, senso crítico, etc

[@claudiosecxxi9868]

Essa divisão foi uma excelente ideia. Assim da oportunidade para autores que escrevem para público geral e não apenas para ques escrevem para o nicho intelectual.

[@marlisales20]

A questão dessa nova categoria é "mercado", é comércio... Tudo vira uma questão real mercadoria.

[@marcusviniciuswenzel9445]

E também tem outro aspecto de devemos ter em conta, ainda existe um asco acadêmico referente ao uso do fantástico na literatura nacional, como se obras que não são " realistas " serem consideradas menos sérias e rasas

[@plj5389]

Acredito que cada pessoa tenha a sua leitura. E separar livros de best-sellers e livros mais profundos é preconceito literário. E isso só separa os leitores e impedem de que mais pessoas tenham acesso ao principal: o livro.

[@maycastro4834]

Primeiro de tudo: lê o que tu queres! Segundo: Vais ser julgado pelo o que quer que leias. (Parando com o uso do pronome tu) Aceite ou morra. Terceiro: um best-seller pode sim ser alta literatura, isso apenas é muito difícil de acontecer hoje, mas pode. Quarto: por favor, não comparar clássicos que foram best-sellers com os best-sellers atuais. Outros tempos. Editores de jornais e livros eram muito mais criteriosos, e leitores também! Negar que existem livros ruins, mal escritos, pobres e que vendem como água ou é muita ingenuidade ou é muita má fé. De um lado há pessoas querendo aprovação, e de outro há gente muito safada usando a expressão "preconceito literário" e "elitismo" para afagar o ego desses outros inseguros e empurrar o que bem entende na goela do público. No terceiro grupo, há gente que não engole qualquer porcaria e quer falar o que pensa. Decida onde você quer estar e leia o que bem entender! Eu leio best-seller, raramente mas leio. Alguns eu gosto ou amo, outros eu odeio. O último que li, de um autor famoso, era tão ruim que ouso dizer que eu escreveria outro muito melhor quando tinha 12 anos. Tenho quase certeza que o livro era de um ghost writer iniciante e péssimo. Em resumo: as pessoas sempre vão ler o que querem e sempre vai haver críticos. Eu defendo a liberdade para os dois, leitor e crítico.

[@micheleonofre]

O importante é ler, mas que a maioria dos best sellers atuais são de qualidade duvidosa.

[@oraflocs]

Quanto a este assunto, escolho ser sucinto: o único juiz competente a julgar um livro é o Tempo e, antes, o interesse do próprio leitor, pois que dele é o tempo.

[@hugobernardorodriguez1496]

É bom você ter trazido à tona de forma bem inteligente essa discussão tão inútil quanto adsurda. Um livro simplesmente prende o leitor ou não prende. E o livro que foi bom para mim pode não ser para outra pessoa. Estou de saco cheio com os "críticos de arte" que acham estar intelectualmente por cima do restante dos mortais. Ótimo vídeo!

[@ricardodemattos8490]

Suspeito que haja muita "modinha" na distinção entre romance literário e de entretenimento. Lembremos que, muitos dos que palpitam, não leram a obra, seja de que categoria for. Em (7:20) mata-se a charada.

[@osiris9175]

Faz sentido a divisão se considerarmos o que o curador Pedro Almeida declarou. E não há motivos para duvidar da integridade de sua intenção inclusiva, afinal romances "de entretenimento" nunca ganharam o prêmio e esse fato fala por si só. É falacioso colocar a premiação de entretenimento em contraposição ao romance literário, do mesmo modo que no coquetel da entrega do Nobel de literatura as azeitonas recheadas não estão em oposição aos escargots, e ambos podem ser comidos. Apenas não é necessário fazer tal oposição, e forçar essa forma de pensar, isso sim, pode ser considerado elitismo porque perpetua a situação em que o entretenimento nunca é premiado. Aliás, Michel Houellebecq vende como vinho tinto, e é isso que o blinda de ser cancelado na Europa. Sua verve narrativa e enredos loucos não o impedem de ser expressivo e sofisticado na linguagem, e com tudo isso trazer reflexões absolutamente importantes sobre o contemporâneo. E ele declara o quanto gosta de H. P. Lovecraft e de Conan Doyle.

[@Sherlika_Gregori]

Os dois livros de Raphael Montes quer li me deixaram bem aborrecida e de saco cheio. Tanto que não li o terceiro dele e logo passei pra frente. Se escreveu mais de três, não sei pois não é um autor que me interessa mais.

[@corintomartins5823]

Boa noite 🌃

[@conceicaocreadocanedo4923]

Não dou sorte com livro hipado

[@fernandapires1815]

Pessoal quer me intrometer até no que as pessoas devem ler. O importante é ler. Gosto é pessoal, assim como assistir a filmes. A arte existe para os mais diversos gostos. Já dizia Ferreira Gullar: A arte existe porque a vida não basta. Deixemos cada um viver e ler o que quiser, meu povo!!!! Êta coisa besta.

[@tainapl]

Paulo Coelho que o diga...

[@denisefreitas6727]

Livia, acho que cada um deve ler o que quiser, mas tem uns best-sellers aí que são de qualidade bem duvidosa, né!

[@alessandroyuriAlegrette]

Olá, Lívia. Tudo bem? Esta polêmica ao meu ver é inútil e totalmente sem sentido. Este tipo de classificação é realmente uma grande bobagem. Todo livro é fruto da imaginação de um escritor, por isso, é em sua essência uma obra literária. Além disso, muitos livros inseridos nos gêneros e subgêneros mencionados não são apenas de "entretenimento fácil". Obras de FC, a exemplo de "Duna", "O caçador de androides", "O fim da infância" exploram temas bastante complexos tais como os perigos dos experimentos científicos, a inteligência artificial, ecologia, apogeu e decadência da civilização, somente para citar alguns exemplos. Os livros de terror também podem exprimir preocupações com relação ao temores de sua época. Neste aspecto, "Drácula" e "Frankenstein" representam de maneira simbólica esses medos relacionados a ciência e até mesmo a doenças consideradas graves, sendo a mais letal nesse período a sífilis. Também, os grandes clássicos em sua origem podem ser classificados como "literatura de entretenimento" devido a sua publicação em formato de folhetim. Dentre os autores "folhetinescos" podemos mencionar além de Dumas, Charles Dickens e também aquele que é considerado pelos críticos literários o maior escritor da literatura brasileira: Machado de Assis. Além disso, o romance é um gênero que está sempre em transformação em sua escrita. Sendo assim, ele pode ter elementos "realistas" e até mesmo de outras linguagens, a exemplo dos quadrinhos. Lembrando que a hq "Maus" ganhou o prestigiado prêmio Pulitzer na categoria de ficção. Também é importante enfatizar que muitos livros que foram best-sellers em sua época, com o tempo também podem ser considerados novos clássicos, tais como "O Nome da Rosa" de Umberto Eco e "A insustentável leveza do ser" de Milan Kundera.

[@RozinaR]

Ela sabe disso, só quis colocar a reflexão pra circular. Simples assim.

[@mrlately]

Vc arrasa

💙

[@alexandrinobruno]

Obrigado, Lívia e Antofágica..!!

[@ricardodemattos8490]

(10:12) Cena linda!

[@larissa8022]

O ser humano é chato. Para alguns se vende muito é porque é muito bom e por isso vende e para outros se vende muito é porque é ruim e aí todo mundo gosta, porque é vazio.

[@user-ft9nt1vo3i]

Independente de best seller ser ou não "alta" literatura, a ambição humana existe e sempre existirá, e junto a ela sempre vão haver pessoas buscando uma fórmula que renda lucros. Não tenho nada contra as pessoas lerem best seller (porque também convenhamos... sou estudante universitário e as vezes só quero ler algo para descansar mesmo, desligar o cérebro e me sentir feliz...), mas tenho contra as pessoas quererem justificar o comodismo delas dizedno que "preferem ler" tal coisa, afinal é muito mais fácil dizer que prefere ler os clássicos de menos de 300 páginas do Machado do que ter os culhões de acompanhar uma saga gigante que nem Harry Potter. Me lembro de uma ocasião em que convivia com uma jovem, foi desde quando ela tinha 16 anos até os 18. Ela só lia esses best seller para adolescente e não fazia nenhuma questão de esconder a repugnância que sentia quando eu falava de clássicos com ela, era engraçado o quão previsível eram todos os livros que ela ia falar para mim ("ah eles são um grupo de adolescentes...", "nessa história,ela é uma adolescente..."). Tipo cara... obvio que não tem problema ler algo assim, mas convenhamos, como uma pessoa na idade dela nunca teve um mínio interesse de expandir seus interesses? Tipo sei lá, ah adoro livro de mistério e assassinato, vou ler Sherlock Homes; agora vou dar uma chance para ficção científica, vou ler Blade Runner, etc... Eu pelo menos acho que ninguém tocou na pior de todas as feridas: os viciados em "desenvolvimento pessoal" que não agrega em nada, isso sim é uma tragédia...

[@carloscesaralmendra1835]

Parabéns pelo vídeo.

[@mariaedut15]

Só não gosto de Auto ajuda e livros religiosos. De resto, gosto de ler a maioria (de best seller a clássico e desconhecidos).

[@Usuárionumeroumdoyoutube]

#dicadevideo Autores Ateus que espelharam esta visão em suas obras.

[@skellermann]

Que bonita você está no vídeo! ❤

[@alexandrinobruno]

É só ver o que fazem com o Paulo Coelho..

[@YllaSjofn]

Famoso elitismo

[@souza8555]

O pior livro de Dostoiévski é melhor do que 99 por cento dos best sellers contemporâneos. Faz um favor pra você mesmo e leia os clássicos em vez da baboseira literária atual.

[@mrlately]

vc assistiu o video? rs

[@souza8555]

@@mrlately Não estou falando em relação ao vídeo. Estou dando um opinião em relação a best sellers

[@carolinabeirodasilveira2681]

ótimo vídeo

[@Prod_JtC]

mo briza

[@thyagocamargo7227]

👏👏👏

[@corintomartins5823]

O sr Alexandre Duma por acaso é um francês niegro?😁