Vemos que o agronegócio brasileiro, ao menos catarinense, parece reconhecer o papel e a importância da biodiversidade do solo. Mas ainda há muito o que avançar, especialmente no que concerne a perspectiva produtiva ainda norteada por monoculturas que já se mostrou ultrapassada. Se faz indispensável adotar um outro modelo de agricultura, não mais baseada no monocultivo, mas na agrofloresta, considerando o papel dos biomas de cada região. Um outro ponto fundamental é a necessidade premente de considerar o mercado interno, pois em um país com dimensões continentais como o Brasil e com uma das maiores áreas agricultáveis do mundo, não faz o menor sentido a existência de um contingente populacional em situação de insegurança alimentar aguda. Direcionar, de forma majoritária, a produção para o mercado internacional tem beneficiado outras nações em detrimento do povo brasileiro. Vamos alimentar o nosso povo!