"Boyhood" e a Teoria do Apego (Psicanálise) | ANÁLISE PSICOLÓGICA de Boyhood (2014)

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Minutos de Sanidade

Minutos de Sanidade

Күн бұрын

Пікірлер: 14
@anonymous69.24
@anonymous69.24 5 ай бұрын
Boyhood é muito marcante, para mim foi uma síntese de todos os dilemas que temos medos de ter na vida, principalmente a desilusão da mãe com a vida depois que conseguiu realizar a vida padrão dela e perceber que o próximo passo da vida é o funeral.
@MinutosdeSanidade
@MinutosdeSanidade 5 ай бұрын
Essa parte é linda!
@Okkara-q3b
@Okkara-q3b 5 ай бұрын
Uma experiência única! Lindo do começo ao fim. Linklater inovou com simplicidade. A vida é um sopro, dizia Oscar Niemeyer, e é justamente assim que acompanhamos o passar do tempo em “Boyhood: Da Infância à Juventude”. Vamos pulando de um ano ao outro, algumas vezes com acontecimentos mais impactantes, outras vezes apenas com a mudança da folha calendário como fato marcante. Richard Linklater é um diretor que está se especializando em retratar de maneira mais fiel possível o ser humano em seu dia a dia. Através de seu sensível olhar tem mostrado com uma lente de aumento o que o tempo provoca nos relacionamentos através de seus filmes. Agora elabora um projeto que durou 12 anos. Ele teve a excelente ideia de retratar o crescimento de um menino até a entrada para a universidade. Só que ele filma a passagem de tempo com os mesmos atores o que faz com que seu projeto seja uma captura real daquele momento de vida. Por filmar durante os 12 anos Linklater consegue desfrutar de algo que o cinema consegue através de uma maquiagem ou da troca de um ator novo por um mais velho. Aos nossos olhos a transformação nos personagens estão acontecendo realmente. Assim consegue dar um maior realismo a história e tudo passa a acontecer naturalmente. Ele se preocupa em tocar em assuntos interessantes como política, uma crítica aos seus conterrâneos mostrando que ao mesmo tempo que amam a bíblia dão de presente um rifle e como o alcoolismo pode destruir famílias que teriam tudo para dar certo. O diretor acerta em documentar tudo isso e à medida em que Mason cresce os diálogos tão casuais, mas que provocam um maior debate começam a surgir aos poucos, como o crescimento. Tudo acontece espontaneamente, os personagens vivem circunstâncias como qualquer pessoa. O filme cativa aos poucos. Ver ele mudando. Os seus traços, personalidade, pensamentos, sentimentos, vivendo seu primeiro amor e se descobrindo nos seus objetivos. E confesso que, em alguns momentos do filme me peguei sorrindo, e depois de algum tempo nem percebi o tempo passar. O elenco não poderia ser melhor, Ellar Coltrane já tinha talento desde que começou a sua atuação nesse filme. O diálogo entre os personagens não é forçado e nem apelativo para um fim dramático, e sim natural. A relação entre pai e filho é intensa em alguns momentos, uma ótima atuação de Ethan Hawke e Ellar Coltrane. O engraçado é que conforme ia assistindo, esqueci completamente que o filme iria acabar. Sim, parece loucura, mas estava tão imerso na vida daqueles personagens, que parecia estranho pensar na ideia de um “final”. E essa sensação é algo incrível que o filme traz, pois em nenhum momento nos perguntamos “como será que vai acabar?” Simplesmente porque não importa como vai acabar. Dificilmente veremos tão cedo um filme com tamanha intensidade e ousadia. Com uma trilha sonora absurdamente bem encaixada (cada canção adiciona muito em cada cena), personagens levados ao seu máximo por um elenco talentoso, um roteiro que beira à perfeição e uma direção digna de todos os prêmios que o mundo do cinema pode oferecer, Boyhood - Da Infância à Juventude vai demorar para sair da nossa memória, causa um impacto gigante em nossos corações Tanto tempo, tantas memórias e os personagens do filme, ao final, recuperam a fatídica pergunta: afinal, qual o sentido da vida? Crescer, aprender, construir nossa identidade, transformar as pessoas ao redor, talvez essa seja a resposta nos dias atuais, nos anos 90, daqui mil anos. Boyhood é um belo e profundo casamento entre a ficção e a realidade. Boyhood é uma obra prima. "Por que você acha que elfos são mais mágicos do que algo como uma baleia? E se eu te contar uma história sobre como no fundo do oceano existia um mamífero marinho gigante que usava um sonar e cantava canções, e era tão grande que seu coração era do tamanho de um carro e você podia andar pelas suas artérias, você acharia isso bem mágico né?" Talvez porquê ele seja um retrato minucioso/detalhista sobre A VIDA. Uma série do momentos triviais, banais, repetitivos e mundanos de uma rotina que acaba engolindo as pessoas. Poucos momentos apresentam impacto narrativo assombroso na história, pois é assim que vivemos nossas vidas: muito do mesmo e pouco para se relatar/contar às futuras gerações. E sim, é impossível não se identificar com pelo menos uma situação mostrada, ou desassociar diálogos vistos na tela com frases que você diz ou escuta diariamente. A obra exige um olhar mais sensível, é diferente de qualquer coisa já vista e, caso bem explorada, torna-se um clássico instantâneo, por ser o filme mais humano já feito na história do cinema. Os lapsos de tempo também são bem realizados, com referências sutis para indicar determinado ano, geralmente através do uso da tecnologia ou citações da cultura popular. E, dessa forma, o tempo vai passando, passando e, quando você se dá conta, o Mason está enorme. Mais uma reflexão linda que é um espelho da realidade. O maior desenvolvimento se dá por conta dos pais. A imaturidade do personagem do Ethan Hawke se transformando em uma figura paterna modelo, que acabou ganhando com a experiência e as frustrações da vida. A Patricia Arquette que, mesmo realizando todos os seus desejos profissionalmente, apanhou tanto, moralmente, da vida, que sente um vazio tremendo e acaba se tornando uma pessoa amarga. E é dessa personagem que temos a cena mais espetacular no filme, quando, no momento em que o Mason está saindo de casa, ela desabafa em um grande monólogo existencialista e solta a seguinte frase: "Eu achei que haveria mais". E É EXATAMENTE ISSO!!! Quando olharmos para trás, essa será a sensação. O tempo corre, corre e pouco reagimos, engolidos pela mesmice de sempre. Enfim, Boyhood é uma obra de arte, que mostra de maneira perfeita aquilo que propôs. Reflexivo, emocionante e inigualável. Linklater é gênio.
@ingridcxstrx
@ingridcxstrx 5 ай бұрын
Boyhood é uma experiência e tanto! Richard Linklater me marcou muito com esse projeto.
@vinilaurentino
@vinilaurentino 5 ай бұрын
Acho que nunca assisti um filme que retratasse tão bem a passagem da infância pra adolescência de um personagem. Fala sério, que loucura e trabalheira filmar com o mesmo elenco durante 12 anos pra que a passagem de tempo ficasse mais fiel. Além de uma história bonita e intimista, adoro que esse filme é cheio de referências a cultora pop 🫶🏽
@denisefreitas6727
@denisefreitas6727 5 ай бұрын
Que análise maravilhosa, Ricardo! Também vi Boyhood pela primeira vez no cinema e gostei demais. Revi o filme há uns meses atrás, e me emocionei muito. A cena inicial do Mason deitado na grama ao som de "Yellow" é super marcante pra mim. Seria legal uma análise da trilogia Before, também do Linklater. Que tal? Bom domingo.
@MinutosdeSanidade
@MinutosdeSanidade 5 ай бұрын
muito obrigado, Denise! É a análise da trilogia está nos planos!
@lincolnsanches6082
@lincolnsanches6082 Ай бұрын
​@@MinutosdeSanidade, tomara que faça análise acerca da Trilogia Before, assim como do filme "Gênio Indomável".
@carolmqs2600
@carolmqs2600 4 ай бұрын
Vi esse filme numa aula de psicanálise, muito bom o vídeo!!
@s-mat
@s-mat 5 ай бұрын
Esse filme me marcou tanto, só lamento por não ter conseguido assistir ele no cinema, a primeira vez que assisti foi em dvd, mas foi uma experiência incrível. enfim, adorei a análise! ❤️
@juliaramos1214
@juliaramos1214 5 ай бұрын
Por favor faz um vídeo falando sobre o filme "Onde vivem os monstros" 🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻
@iarx16
@iarx16 5 ай бұрын
Amo quando o KZbin lembra que eu to inscrita no seu canal e me indica ele kkkkk
@estersilvasantos1314
@estersilvasantos1314 2 ай бұрын
Descobri que tenho relacionamento evitativo, evitando sofrer por separação, com fim prévio e doloroso
@Boris.Becker.
@Boris.Becker. 4 ай бұрын
❤❤❤❤❤
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