DISTANÁSIA, DESESPERO - Leão Vulcão - coveiro da necrópole de Laranjo - preservador do necrotério Firmamento Sentimento Desespero Destino severo Boca sem tempero Olhos postos no horizonte Ilha sem ponte Firmamento Linha de lamento Silêncio, quero gritar Ninguém me ouve. Estancado aqui à berma do caminho. Caminho, senda, percurso, Sem trilha, sem rotunda, sem estrada. Labirinto, aqui, cá, lá, e acolá. Palavras ocas. Aqui-aí-ali Cá-lá-acolá Caminho sem ponte sem parede sem proteção Sem GPS, nem SOS. Desapontamento, decepção desencanto, desgosto, desilusão, insatisfação. Estancado, trancado aprisionado, confinado. Nadar não sei. Nadar pra quê Se o mar é fundo e brabo, Se o caminho é longe? Abandono, resiliência e futuro. O coração bate mais forte. Tristeza e solidão até à morte. O fim está prestes a bater à porta, E há gente que nem se importa. Esta ilha tem os dias contados. Esta ilha está condenada a morrer. Morte lenta. Morte lenta com excesso de dor e angústia. Distanásia. Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento Agonia, sofrimento e morte. Morte prolongada. Distanásia… Sou porteiro do purgatório feito inferno. Falo com sombras e escuridão.
@emilianomoniz3542 ай бұрын
Mas tanbe nu debe leba en konta ki, nu foi, nos e, i te inda, kolonizason katoliku sa ta persisti...