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Osso (estradas ruins, muito peso e longa distância) vai para os agregados. Já o filé fica com a transportadora, que é frete curto, pouco peso e pista boa.
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O motorista autônomo Ubiratan Mendes, de São Paulo, já foi agregado em transportadoras, mas hoje em dia prefere buscar frete por conta própria.
Nesta entrevista ele também fala sobre o preço do diesel e se prefere fazer tiro curto ou tiro longo.
O preço do diesel, diz ele, “está inviável”. Pois é mesmo uma reclamação geral, a pressão do preço diesel sobre os custos do caminhão hoje em dia.
A preferência dele é pela curta distância, pois os custos são bem menores e ele ainda fica mais perto da família. Reduzir custos é o que mais ajuda a ter algum lucro, já que os fretes estão muito baixos.
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Ubiratan, ou Bira, como é chamado, também conta que é impossível agregar direto em um embarcador e explica o motivo: empresa grande pede mais de um caminhão, por questão de segurança. Então prefere contratar uma transportadora, que oferece mais segurança, pois se um veículo quebra, tem disponibilidade de outro caminhão e a carga não para. Como ele só tem um caminhão, não encontra oportunidade para agregara direto no embarcador e ganhar mais.
Frete de retorno é outra crítica do Bira. Ele diz que prefere voltar vazio do que fortalecer empresas que querem levar vantagem pagando menos pela mesma distância.
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