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A criação do Centro de Instrução de Blindados, em 1996, ocorreu a partir da aquisição de meios blindados com maior tecnologia embarcada do que os que anteriormente dotavam as nossas Organizações Militares, fato que exigiu a recriação de um Estabelecimento de Ensino responsável por instruir a tropa sobre as corretas técnicas de emprego do material e capaz de contribuir para o desenvolvimento e difusão de modernas táticas, técnicas e procedimentos de combate.
A modernização dos meios blindados se consolida a partir do Projeto Leopard 1 BR que, além da aquisição de uma nova família de viaturas blindadas e de meios de simulação, representa a implantação de uma moderna mentalidade de suporte logístico, baseada em modelos sugeridos pelo Governo da República Federal da Alemanha.
Buscando contribuir para o culto aos valores da tropa blindada e estreitar ainda mais os laços de camaradagem com as Forças Armadas da Alemanha, o Centro de Instrução de Blindados, em parceria com a Banda de Música da 6ª Brigada de Infantaria Blindada, realizou uma adaptação da Canção Panzerlied, ou "Hino dos Blindados" das Forças Armadas da Alemanha.
A letra da canção original foi escrita pelo 1° Tenente Kurt Wiehle, do Exército Alemão, em 25 de junho de 1933, enquanto este seguia rumo à cidade de Königsbrück. Wiehle adaptou-a da canção "Luiska" ("Wohl über den Klippen") e escreveu uma letra mais apropriada ao Panzerwaffe (Arma dos Blindados). O hino ainda é cantado pelas Bundeswehr (Forças Armadas da Alemanha), possuindo versões que são entoadas pelo Exército austríaco e pela Cavalaria Blindada do Exército Chileno, dentre outros.
Ademais, a sua melodia também é utilizada na canção "Képi Blanc", da Legião Estrangeira Francesa.
A letra da canção adaptada pelo Centro de Instrução de Blindados pretende expressar a disciplina e a abnegação da tropa blindada brasileira, cultuando o "espírito de cumprimento de missão" e a crença de que "a sorte acompanha os audazes" como valores essenciais para a conquista dos nossos objetivos.
A letra da canção exalta a mobilidade, a proteção blindada e as comunicações amplas e flexíveis. A marcação do ritmo, que deve ser realizada por meio da batida no blindado, quando a canção for entoada por tropa embarcada; da batida do pé ao solo, quando for entoada por tropa desembarcada; ou por meio da marcação dos instrumentos de percussão das bandas e fanfarras, quando a execução da música não for acompanhada do canto, simbolizam a potência de fogo. Somadas, estas características sintetizam a ação de choque da tropa blindada.
A adaptação da música foi realizada pela Banda de Música da 6ª Brigada de Infantaria Blindada e a adaptação da letra foi escrita por militares do Centro de Instrução de Blindados em homenagem ao transcurso de seu 17º aniversário de criação.