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Durante a LAAD Defence and Security 2019, o jornalista Roberto Caiafa entrevistou o fundador da extinta Mectron e atual diretor (e fundador) da SIATT, o engenheiro Carlos Alberto de Paiva Carvalho.
Na 2ª parte da entrevista (em vídeo), Carvalho confirmou que o Míssil Anti-radiação MAR-1 foi cancelado pela Força Aérea Brasileira.
Essa informação já havia sido dada alguns dias antes da LAAD 2019 pela própria FAB em entrevista a uma revista de aviação brasileira.
MANSUP no estande da SIATT
Após uma explanação detalhada sobre o funcionamento do MANSUP, incluindo uma simulação de disparo com emprego de um corpo de míssil instrumentado ligado a computadores, Carlos Alberto respondeu a pergunta sobre se o alcance do míssil poderia ser maior:
“Devido a curvatura da Terra, radares navais deixam de ser eficazes quando não conseguem lidar com essa limitação, e os navios que a Marinha possui atualmente empregam sensores e radares adequados para o alcance efetivo da versão superfície-superfície do MANSUP, que é de 70 km. Aumentar o alcance tem a ver com as capacidades dos sensores e tecnologias de de atualização no meio curso, seja via satélite ou através de aeronave retransmissora no ar, algo oneroso e que poucos países podem fazer. Da forma como estamos equipados, o míssil entrega uma capacidade comprovada e eficaz dentro de 70 km de alcance, com total domínio brasileiro da tecnologia”.
Ainda dentro da questão alcance, Carlos Alberto anunciou que “O próximo desenvolvimento do MANSUP será a versão aero-lançável por helicópteros navais do tipo UH-15B ASuW, para a Marinha do Brasil. Dependendo da altitude de lançamento, ele poderá ter alcance maior que os 70 km da versão superfície-superfície, mas quem vai definir os requerimentos de desempenho é o cliente final, a Marinha”.