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Visitamos o casarão onde morreu Duque de Caxias, em Barão de Juparanã, distrito de Valença, estado do Rio de Janeiro. A história da Santa Mônica começa com o Manoel Jacinto Nogueira da Gama, que recebeu de D. João VI enorme extensão de terras pela margem esquerda do Rio Paraíba do Sul. A sesmaria recebida pelo era fora dos padrões normais da época e compreendia cerca de 10.800 alqueires geométricos, mais de 520Km². Para se ter uma idéia melhor do tamanho dessa área, basta dizer que equivalia a 12 sesmarias de 1 légua em quadra, representaria aproximadamente um retângulo de 79 Km por 6,6.
Santa Mônica, a maior fazenda do Marquês de Baependi e uma das mais importantes da região, foi fundada na segunda década do século XIX e seu nome foi uma homenagem à Marquesa de Baependi, Francisca Mônica Carneiro da Costa Nogueira da Gama. Com o falecimento do marido as fazendas passaram à Marquesa. Com a morte dela e, em 1876, do Barão de Juparanã (viúvo e sem filhos), seu herdeiro único foi seu irmão o Barão de Santa Mônica que entre outros bens, recebeu a Fazenda Santa Mônica, na época com 580 alqueires.
Em 07 de maio de 1880 morreu nesta fazenda o Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, sogro do Barão de Santa Mônica. Em 1884, como aconteceu com tantas outras propriedades ao final do ciclo cafeeiro, a fazenda estava hipotecada ao Banco do Brasil junto com outros bens de família para garantir uma dívida de 436 contos de réis. Em 1912 a fazenda passa do Banco do Brasil para o Governo Federal, através do Ministério da Agricultura.